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Notícias(Março/2009)

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Crise: Trabalhadores na Volks de Taubaté aprovam sábados adicionais
Trabalhadores na Volks de Taubaté aprovam sábados adicionais de produção em abril

Os trabalhadores na Volkswagen de Taubaté aprovaram em assembléias com os três turnos da empresa nesta quinta-feira, dia 26, a proposta de sábados adicionais de produção para o mês de abril, com pagamento de adicional de 75% para os dias 4, 18 e 25 e de 130% para os dias 13 e 21 de abril.
Enviada por SindiMeTau, às 11:34 28/03/2009, de Tabuaté, SP


República de bananas: poder judiciário liberta dona da Daslu
A mesma justiça que manda prender pobres que roubam uma galinha no supermercado (para poder matar a fome) liberta ricaços, corruptores e sonegadores de impostos condenados judicialmente!!!

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região concederam nesta sexta-feira (27) habeas corpus a Eliana Tranchesi, dona da butique de luxo Daslu, presa em São Paulo nesta quinta após condenação a 94 anos e seis meses de prisão por crimes como formação de quadrilha, descaminho (importação fraudulenta de produto lícito) e falsidade ideológica.

Além de Eliana, o ministro do STJ Og Fernandes concedeu liminar ao irmão dela, Antonio Carlos Piva de Albuquerque, diretor financeiro da Daslu, e aos outros cinco condenados. A decisão do desembargador Luiz Stefanini, do TRF-3, beneficia somente Eliana Tranchesi.

E ainda tem gente que acredita que a luta de classes acabou

Ela está mais viva que nunca e a justiça brasileira está aí para provar isso. Os magistrados, infelizmente, nos dão um recado de que o sistema judiciário brasileiro, além de estar em crise profunda, também não é cego, nem mudo, nem imparcial. Ele tem classe e defende sua classe: os ricaços deste país.

A infelicidade de nosso Brasil é que tem companheiros valiosíssimos que acreditam que bastaria ganhar o poder executivo, fazer a presidência da república para poder mudar o país.

Como mudar o país com as enormes brechas existentes em nossa atual constituição e com um poder judiciário que defende claramente os interesses do mais ricos?

A Polícia Federal e o Ministério Público fazem um tremendo trabalho repúblicano, investigando, apresentando provas e indiciando estes senhores e senhoras da elite branca. Eles são julgados, condenados, vão para prisão por um dia e os ministros do alto escalão do poder judiciário os libertam.

Os pobres são presos e ficam sem julgamento durante anos aprodrecendo nos cárceres do país. Os ricos, mesmo condenados, são libertados imediatamente.

Qual é o recado que estes magistrados estão dando a sociedade?

Não roubem pouca coisa. Não senguem pouco. Roubem e soneguem muito, pois quem rouba pouco vai para a cadeia. Já os que causam enormes prejuízos ao país ficam livres, leves e soltos, desfilando por aí em seus carrões importados e fazendo festas em suas mansões.

É uma verdadeira e escandalosa exaltação a impunidade. Um verdadeiro ataque ao regime republicano e democrático. Uma afronta a uma consituição que afirma que todos são iguais perante a lei.

Estes juízes agem como se estivessem acima do bem e do mal, acima do povo, da constituição e dos poderes legita e democraticamamente eleitos.

É preciso que nossos eleitos façam valer o voto que receberam de nosso povo. É preciso fazer com que as leis deste país sejam respeitadas, ainda que burguesas.

Pobre o país que não respeita a si mesmo e às suas leis.

Miserável é o país onde reina a impunidade para os ricos e a pena máxima para os pobres.

É o Brasil mostrando-se uma república de bananas!

É o medo vencendo a esperança...

Infelizmente!
Enviada por Sergio Bertoni, às 20:11 27/03/2009, de Curitiba, PR


O primeiro passo de um processo de lutas
As centrais sindicais e os movimentos sociais envolvidos na construção da manifestação em defesa da classe trabalhadora e contra a crise econômica, que acontece na segunda-feira (30/3), demonstraram a intenção de manter a unidade contra o desemprego, pela manutenção dos direitos, pela reforma agrária e pela mudança na política econômica.

As entidades saudaram a unidade em torno do ato contra a crise, mas avaliaram que esse deve ser o primeiro passo de uma agenda mais ampla de lutas e manifestações da classe trabalhadora. Foram apresentadas também uma série de propostas contra a crise, como iniciativas que barram demissões em massa, a queda dos juros e a reestatização de grandes empresas.

“Precisamos imediatamente montar com esse conjunto de forças um comando de luta”, propôs João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST. Segundo ele, os processos de mobilização devem continuar depois da manifestação da próxima semana. “Sonhamos que o 1º Maio se torne, de fato, um dia de luta dos trabalhadores”, afirmou.

Nivaldo Santana, vice-presidente da CTB (Central de Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil), avalia que no contexto da crise “é estratégica a unidade das centrais sindicais e dos movimentos sociais”. Para ele, a agenda que une as forças sociais é um novo projeto de desenvolvimento, para que os trabalhadores consigam enfrentar a disputa política na sociedade em torno da crise.

“Os atos do dia 30 podem ser um ponto de partida para uma paralisação nacional no próximo período”, aposta Luiz Carlos Prates, o Mancha, da Conlutas. Para ele, além do ato, é preciso fazer um processo de paralisações dos trabalhadores e mobilizações contra o desemprego. “Conseguimos uma coisa inédita: unir todas as centrais sindicais, movimentos sociais e partidos ligados aos trabalhadores nesse ato contra o desemprego e contra a crise”, disse o presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT).

“Não podemos retroceder em relação às bandeiras históricas da classe trabalhadora”, defende o integrante da coordenação nacional da Intersindical, Pedro Paulo. “Não vamos aceitar a pressão pela redução de salários para não perder o emprego”. Para ele, a manifestação do dia 30 demonstra que “a classe trabalhadora está em luta, enquanto os capitalistas estão em crise”.

Ubiraci Dantas de Oliveira, da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), destacou que é um movimento de caráter nacional, com manifestações previstas para todas as capitais do país. Segundo ele, “estamos fazendo uma luta pela redução da taxa de juros, que trava o nosso desenvolvimento”.

Propostas

Já foram fechados 730 mil postos de trabalhados entre outubro de 2008 e fevereiro deste ano, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Dados da pesquisa de emprego e desemprego (Seade/Dieese) apontam que o desemprego subiu de 12,7% em dezembro para 13,1% em janeiro nas seis principais capitais e regiões metropolitanas. No total, a população desocupada alcançou 2,62 milhões de trabalhadores.

João Paulo, dirigente do MST, defendeu também a estatização das empresas do agronegócio que receberam investimentos do governo e estão demitindo trabalhadores. “Queremos puxar a bandeira da reestatização da Embraer para as empresas do agronegócio, que estão falindo”.

“A nossa preocupação primeira é a manutenção dos postos de trabalho”, afirmou Antonio Carlos Spis, da diretoria da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Ele criticou a demissão em massa por empresas que recebem apoio do governo e tiveram alta lucratividade nos últimos anos, como a Embraer, a Vale do Rio Doce e a CSN. Como forma de impedir a aumento do desemprego, ele defendeu a adesão do Brasil à Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que garante o emprego contra a demissão imotivada.

Mancha analisa que “não há motivos para as demissões”, uma vez que as grandes empresas tiveram uma grande lucratividade. Por isso, a Conlutas defende a aprovação de um projeto de lei de proteção ao emprego, que impeça demissões em massa. O projeto está sendo construído pela Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas).

“A bandeira da reintegração dos empregos na Embraer faz parte dessa luta”, afirma Mancha. A empresa fabricante de aviões demitiu mais de 4.200 pessoas em fevereiro, o que representa cerca de 20% do efetivo de 21.362 empregados. A Justiça do Trabalho considerou abusivas as demissões e determinou que a empresa pague indenização aos funcionários dispensados. Os cortes chegaram a ser suspensos pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região.

Ato contra a crise

Na segunda-feira (30/03), o MST participa das manifestações em defesa da classe trabalhadora e contra a crise econômica mundial, ao lado das entidades mais representativas do movimento sindical, estudantil e popular. Os atos contra a crise, que foram discutidos no Fórum Social Mundial, devem acontecer em todas as capitais do país. Estão previstas manifestações entre 28 de março e 4 de abril em todo o mundo.

Em São Paulo, o Ato Internacional Unificado contra a Crise, convocado por mais de 20 organizações, será marcado por uma passeata da Avenida Paulista até o centro da cidade. A concentração da passeata começa às 10 horas, em frente à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

“A manifestação representa um passo importante para reconstruirmos a unidade da esquerda e recomeçarmos um processo de lutas de toda a classe trabalhadora contra os bancos, o capital financeiro e as empresas transnacionais, que são responsáveis pela crise”, afirma o integrante da coordenação nacional do MST, João Paulo Rodrigues.

Antonio Carlos Spis, da direção da CUT (Central Única dos Trabalhadores), avalia que “é fundamental unir forças e ir para as ruas dizer que os trabalhadores e trabalhadoras não vão pagar pela crise”. Segundo ele, apesar das dificuldades de fazer atividades unitárias das forças de esquerda, a manifestação contra a crise conta com um amplo leque de entidades, desde a Conlutas até a Força Sindical.

“A nossa manifestação é para pressionar o governo e o setor empresarial, que aproveitam a crise para fazer demissões para garantir seus lucros, aumentando os problemas sociais”, afirmou Carlos Rogério Nunes, da direção da CTB (Central de Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil). “Esperamos uma agenda que prossiga com a unidade das forças depois do dia 30”, completa.

"É hora de derrotar as teses neoliberais, que deram ao mercado a supremacia sobre a vida e o desenvolvimento nacional autônomo neste País. Por isso, os movimentos sociais e populares - igreja, MST e centrais sindicais - vão às ruas de maneira unificada", defende o deputado federal Ivan Valente (PSOL).

Reforma Agrária

Uma das palavras de ordem do ato é “Reforma Agrária Já”, que aparece com força como uma alternativa para a crise econômica, por garantir a produção de alimentos e matéria-prima para a indústria, fortalecendo o mercado interno e promovendo justiça social. “A Reforma Agrária é uma alternativa para a crise porque garante trabalho, educação e habitação à população do campo. Temos que assentar as famílias acampadas e fazer um programa de agroindústrias para fortalecer a produção e garantir renda às famílias”, afirma João Paulo.

“Não há saída para o nosso país sem Reforma Agrária. É um grande equívoco do governo Lula não ter dado um passo concreto para colocá-la na pauta”, avalia Spis. “A democratização da terra pode garantir uma verdadeira inclusão social, garantindo trabalho e produção”, aponta.

Rogério Nunes denunciou que há uma “visão social errada” na agricultura, que é dominada pela agronegócio e por grandes empresas. A crise econômica acertou em cheio o agronegócio, demonstrando a insustentabilidade desse modelo. Apenas em dezembro, o agronegócio demitiu 134 mil pessoas em todo país, sendo o segundo setor que mais demitiu com a crise econômica, apesar da alta lucratividade do último período e os investimentos do governo.

Trajeto

A concentração do ato começa às 10h, em frente ao Banco Real/Santander, na Avenida Paulista, 1374, em frente à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Depois, os manifestantes fazem protestos em frente ao Banco Central e à CEF (Caixa Econômica Federal).

A passeata sairá da Avenida Paulista, seguindo pela Consolação, sentido viaduto Jacareí, Rua Maria Paula, Viaduto Dª Paulina, Praça João Mendes, Praça da Sé, Rua Boa Vista, Rua 3 de Dezembro até chegar na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).
Enviada por MST, às 14:39 27/03/2009, de Curitiba, PR


Crise: Condenaram e prenderam a "coitadinha" da dona da Daslu!!!
Geenntiiii!

Olha que horror! Condenaram e prenderam Eliane Tranchesi e seu irmão, donos da lojinha da elite paulista Daslu.

Que absurdo!

Assim não pode! Assim não dá!!

Podiam até condenar e cobrar fiança em vale-compras na Daslu, mas prender os coitadinhos é demais.

Não pode! Onde já se viu uma, coisa dessas? Noventa e quatro anos e meio de prisão para cada um deles!!!

Tão pensando o quê?

Que o Brasil é um país sério?

Eliane e o irmão foram condenados por crimes como formação de quadrilha, descaminho (importação fraudulenta de produto lícito) e falsidade ideológica

A coitadinha que sonegou impostos aos milhões, contribuindo ativamente para a concentração de renda e o surgimento de mais e mais favelas no país, diz não ver sentindo em sua prisão, já que ela não representa perigo a sociedade.

O que???

Ah! Tá no Brasil só é preso quem representa perigo à sociedade, bem entendido, à alta sociedade. Por que o resto é resto e nem pode ser considerado sociedade, tá entendendo?

E, por supuesto, Dona Tranchesi nunca representou perigo à alta sociedade. Ela os serve e os embeleza com suas roupinhas importadas ilegalmente. E os trouxas pagam os tubos à Daslu e ainda saiam falando mal da carga tributária.

Esperamos que a mesma justiça que aponta Eliana Tranchesi como uma das "chefes" de uma "organização criminosa" e a classifica como uma "empresária de criminalidade sofisticada", conforme as palavras da juíza Maria Isabel do Prado, da 2ª Vara Federal de Guarulhos (Grande SP) em sentença que condenou os donos da Daslu, não seja a mesma que libertou Daniel Dantas e seus colaboradores.

Esperamos que desta vez esta gente toda que subverte a ordem econômica, que se apropria indevidamente do dinheiro público através de propinas ou sonegação de impostos, fique onde sempre deveriam estar: na cadeia.

E não adianta a imprensa empresarial e a elite paulista ficar chorando em defesa da coitadinha. Tempos atrás o direitista Cláudio Lembo, membro do Dem (que era o PFL, que por sua vez era a ARENA e esta o partido da ditadura militar), disse que a culpa pela situação no país era da elite branca. Parece que a justiça começa a entender o recado.

E lugar de culpado é na cadeia!!!
Enviada por Sérgio Bertoni, às 23:09 26/03/2009, de Curitiba, PR


Crise: Lula coloca o dedo na ferida e deixa elite branca horrorizada
Lula diz que crise foi causada por "gente branca, com olhos azuis" e reafirma que "pobres não podem pagar" por ela

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva em discurso feito após encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, nesta quinta-feira (26) em Brasília, voltou a afirmar que os pobres "não podem pagar pela crise".

"Resolver o problema da crise é resolver o problema da imigração. Porque nós também não temos o direito de permitir que sejam os pobres, que viajam o mundo a procura de uma oportunidade, de um emprego, de um salário, de uma renda, que sejam os primeiros a pagar a conta de uma crise feita pelos pelos ricos. Que não foi causada por nenhum negro, nenhum índio e por nenhum pobre. Uma crise causada, fomentada, por comportamentos irracionais de gente branca, de olhos azuis, que antes da crise pareciam que sabiam tudo e que agora demonstram não saber nada", afirmou Lula.

"Não existe nenhum viés ideológico, existe a constatação de um fato"

"Como eu não conheço nenhum banqueiro negro e nenhum banqueiro índio, só posso dizer que não posso permitir que essa parte da humanidade pague por isso", completou Lula a ser questionado por jornalistas, empregados da elite branca.

"Eu acompanho pela imprensa e vejo, isso sim, o preconceito que se estabelece contra os imigrantes nos países mais desenvolvidos. Aqui no Brasil, ao contrário, nós tomamos a decisão de regulamentar a permanência de milhares de bolivianos, porque não podemos jogar nas costas das pessoas de outros países que vêm aqui ajudar o nosso país, a responsabilidade por uma crise que foi causada por poucos", declarou Lula.

Lula coloca o dedo na ferida, diz a verdade e deixa a elite branca de cabelos em pé, provando mais uma vez a arrogância deles, que acham que podem falar qualquer mentira sobre o mundo em desenvolvimento, mas os representantes deste não podem nem sequer falar verdades sobre eles.

É muita hipocrisia desta elite branca, exploradora e especuladora.

Parabéns Luís Inácio por esta declaração classista!
Enviada por Almir Américo, às 17:35 26/03/2009, de São Paulo, SP


MST participa de ato contra a crise em São Paulo
Entidades promovem coletiva de imprensa sobre manifestação nesta sexta-feira, às 10h, no centro da cidade

O MST participa das manifestações em defesa da classe trabalhadora e contra a crise econômica mundial, na segunda-feira (30/03), ao lado das entidades mais representativas do movimento sindical, estudantil e popular. Os atos contra a crise, que foram discutidos no Fórum Social Mundial, devem acontecer em todas as capitais do país. Estão previstas manifestações entre 28 de março e 4 de abril em todo o mundo.

Em São Paulo, o Ato Internacional Unificado contra a Crise, convocado por mais de 20 organizações, será marcado por uma passeata da Avenida Paulista até o centro da cidade. A concentração da passeata começa às 10 horas, em frente à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Nesta sexta-feira, as entidades que organizam o ato promovem uma entrevista coletiva, às 10h, no auditório do 13º andar do Palácio do Trabalhador, na Rua Galvão Bueno, 782, na Liberdade, no centro da cidade.

“A manifestação representa um passo importante para reconstruirmos a unidade da esquerda e recomeçarmos um processo de lutas de toda a classe trabalhadora contra os bancos, o capital financeiro e as empresas transnacionais, que são responsáveis pela crise”, afirma o integrante da coordenação nacional do MST, João Paulo Rodrigues.

Antonio Carlos Spis, da direção da CUT (Central Única dos Trabalhadores), avalia que “é fundamental unir forças e ir para as ruas dizer que os trabalhadores e trabalhadoras não vão pagar pela crise”. Segundo ele, apesar das dificuldades de fazer atividades unitárias das forças de esquerda, a manifestação contra a crise conta com um amplo leque de entidades, desde a Conlutas até a Força Sindical.

“A nossa manifestação é para pressionar o governo e o setor empresarial, que aproveitam a crise para fazer demissões para garantir seus lucros, aumentando os problemas sociais”, afirmou Carlos Rogério Nunes, da direção da CTB (Central de Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil). “Esperamos uma agenda que prossiga com a unidade das forças depois do dia 30”, completa.

"É hora de derrotar as teses neoliberais, que deram ao mercado a supremacia sobre a vida e o desenvolvimento nacional autônomo neste País. Por isso, os movimentos sociais e populares - igreja, MST e centrais sindicais - vão às ruas de maneira unificada", defende o deputado federal Ivan Valente (PSOL).

Reforma Agrária

Uma das palavras de ordem do ato é “Reforma Agrária Já”, que aparece com força como uma alternativa para a crise econômica, por garantir a produção de alimentos e matéria-prima para a indústria, fortalecendo o mercado interno e promovendo justiça social. “A Reforma Agrária é uma alternativa para a crise porque garante trabalho, educação e habitação à população do campo. Temos que assentar as famílias acampadas e fazer um programa de agroindústrias para fortalecer a produção e garantir renda às famílias”, afirma João Paulo.

“Não há saída para o nosso país sem Reforma Agrária. É um grande equívoco do governo Lula não ter dado um passo concreto para colocá-la na pauta”, avalia Spis. “A democratização da terra pode garantir uma verdadeira inclusão social, garantindo trabalho e produção”, aponta.

Rogério Nunes denunciou que há uma “visão social errada” na agricultura, que é dominada pela agronegócio e por grandes empresas. A crise econômica acertou em cheio o agronegócio, demonstrando a insustentabilidade desse modelo. Apenas em dezembro, o agronegócio demitiu 134 mil pessoas em todo país, sendo o segundo setor que mais demitiu com a crise econômica, apesar da alta lucratividade do último período e os investimentos do governo.

Trajeto

A concentração do ato começa às 10h, em frente ao Banco Real/Santander, na Avenida Paulista, 1374, em frente à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Depois, os manifestantes fazem protestos em frente ao Banco Central e à CEF (Caixa Econômica Federal).

A passeata sairá da Avenida Paulista, seguindo pela Consolação, sentido viaduto Jacareí, Rua Maria Paula, Viaduto Dª Paulina, Praça João Mendes, Praça da Sé, Rua Boa Vista, Rua 3 de Dezembro até chegar na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).

Abaixo, leia o manifesto assinado por 24 entidades.

Trabalhadores e trabalhadoras não pagarão pela crise!

Não às demissões! Pela redução dos juros, pelos investimentos públicos e em defesa dos direitos trabalhistas e sociais!

O Brasil vai às ruas na próxima segunda-feira, 30 de março. Os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade estarão unidos contra a crise e as demissões, por emprego e salário, pela manutenção e ampliação de direitos, pela redução dos juros e da jornada de trabalho sem redução de salários, pela Reforma Agrária e em defesa dos investimentos em políticas sociais.

A crise da especulação e dos monopólios estourou no centro do sistema capitalista, os Estados Unidos, e atinge as economias menos desenvolvidas. Lá fora - e também no Brasil -, estão sendo torrados trilhões de dólares para cobrir o rombo das multinacionais, em um poço sem fim, mas o desemprego continua se alastrando, podendo atingir mais 50 milhões de pessoas.

No Brasil, a ação nefasta e oportunista das multinacionais do setor automotivo e de empresas como a Vale do Rio Doce, CSN e Embraer, levaram à demissão de mais de 800 mil trabalhadores nos últimos cinco meses.

O povo não é o culpado pela crise. Ela é resultante de um sistema que entra em crise periodicamente e transformou o planeta em um imenso cassino financeiro, com regras ditadas pelo "deus mercado". Diante do fracasso desta lógica excludente, querem que a classe trabalhadora pague a fatura em forma de demissões, redução de salários e de direitos, injeção de recursos do BNDES nas empresas que estão demitindo e criminalização dos movimentos sociais. Basta!

A precarização, o arrocho salarial e o desemprego enfraquecem o mercado interno, deixando o país vulnerável e à mercê da crise, prejudicando fundamentalmente os mais pobres; nas favelas e periferias, É preciso cortar drasticamente os juros, reduzir a jornada sem reduzir os salários, acelerar a reforma agrária, ampliar as políticas públicas em habitação, saneamento, educação e saúde, e medidas concretas dos governos para impedir as demissões, garantir o emprego e a renda dos trabalhadores.

Manifestamos nosso apoio a todos os que sofreram demissões, em particular aos 4.270 funcionários da Embraer, ressaltando que estamos na luta pela readmissão.

O dia 30 também é simbólico, pois nesta data se lembra a defesa da terra Palestina, a solidariedade contra a política terrorista do Estado de Israel, pela soberania e auto-determinação dos povos.

Com este espírito de unidade e luta, vamos construir em todo o país grandes mobilizações. O dia 30 de março será o primeiro passo da jornada. Some-se conosco, participe!

NÃO ÀS DEMISSÕES!

REDUÇÃO DOS JUROS!

REDUÇÃO DA JORNADA SEM REDUÇÃO DE SALÁRIOS E DIREITOS!

REFORMA AGRÁRIA JÁ!

POR SAÚDE, EDUCAÇÃO E MORADIA!

EM DEFESA DOS SERVIÇOS E SERVIDORES PÚBLICOS!

SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO.

Ato Internacional Unificado Contra a Crise
Concentração no Masp - Avenida Paulista
30 de Março - 11h30min

Organizadores:
ASSEMBLÉIA POPULAR, CEBRAPAZ, CGTB, CMB, CMS, CONAM, CONLUTAS, CONLUTE, CTB, CUT, FORÇA SINDICAL, INTERSINDICAL, MARCHA MUNDIAL DE MULHERES, MST, MTL, MTST, NCST, OCLAE, UBES, UBM-FDIM, UGT, UNE, UNEGRO, VIA CAMPESINA
Enviada por MST, às 17:08 26/03/2009, de São Paulo, SP


Cargill substitui Trabalhadores por máquinas
A unidade de transformação de cacau da multinacional Cargill, instalada no distrito industrial de Ilhéus, Bahia, acaba de instalar três robôs no setor de embalagem de produtos acabados, eliminando de uma só vez mais de vinte trabalhadores terceirizados.

Essa atitude da empresa visa exclusivamente aumentar os seus lucros e ignora o impacto social causado pela eliminação dos postos de trabalho.

A cidade de Ilhéus possui um dos menores índices de geração de emprego do estado da Bahia, atitudes como essa da Cargill só vem agravar mais ainda o desemprego em nossa cidade.
Enviada por Jorge Reis Brito, às 21:10 24/03/2009, de Ilhéus, BA


CUT, movimentos sindical, social e estudantil unidos contra a crise
O Brasil vai às ruas dia 30 contra a crise: redução dos juros e da jornada, reforma agrária, emprego, salário e direitos

A sede da Central Única dos Trabalhadores foi palco na tarde desta quinta-feira (19) de uma reunião histórica das centrais sindicais e dos movimentos sociais. De forma unitária, 40 lideranças representantes de 19 entidades nacionais decidiram atuar coletivamente no combate à crise, levando às ruas de todo o país no dia 30 de março uma resposta contundente do povo brasileiro em defesa da redução dos juros e da jornada de trabalho sem redução de salário, de investimentos na reforma agrária, na geração de empregos, valorização dos salários e garantia de direitos.

Durante mais de três horas dirigentes da CUT, Força Sindical, CGTB, CTB, NCST, UGT, Intersindical, Conlutas, MST, UNE, UBES, Marcha Mundial de Mulheres, representações do movimento negro e comunitário dialogaram sobre a necessidade de responder à crise com unidade e mobilização em uma grande jornada pelo desenvolvimento. As linhas gerais de atuação já vinham sendo debatidas desde a Cumbre Sindical dos Trabalhadores das Américas, realizada em Salvador, mas a convocação ganhou peso após o Fórum Social Mundial, com o pleno assumimento pela Confederação Sindical Internacional (CSI), Confederação dos Trabalhadores das Américas (CSA), Federação Sindical Mundial (FSM) e a Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul. Na mesma data, serão feitos atos e mobilizações em vários países das Américas, África, Ásia e Europa, denunciando a globalização neoliberal, que fomentou a desregulação dos mercados, as privatizações e a desnacionalização das economias como a responsável pela crise.

No Brasil, explicou Antonio Carlos Spis, da executiva nacional da CUT e da Coordenação dos Movimentos Sociais, "estamos construindo esta jornada com muita maturidade e compromisso com o presente e o futuro do país, com os interesses da classe trabalhadora e do nosso povo". No final de semana, na escola do MST em Guararema, contou, a CMS e a Assembléia Popular estiveram reunidas para debater os pontos em comum das duas articulações e a convocação para uma data unificada. "Esse também foi o espírito que norteou a reunião de hoje e que vai se refletir positivamente nas lutas que teremos daqui por diante, porque as tarefas que temos pela frente vão exigir muita organização, muita mobilização e, acima de tudo, muita unidade", enfatizou.

Dia 30 será marcado pela ação coletiva das centrais, entre outras entidades, contra a crise mundial

O presidente nacional da CUT, Artur Henrique, acredita que a complexidade do momento vai exigir da direção das entidades uma aproximação cada vez maior, citando o exemplo da luta contra as demissões na Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer). Para Artur, entre as prioridades do dia 30, que também é o Dia de luta pela terra na Palestina, estão a defesa da paz, a aceleração da reforma agrária, a defesa dos empregos e o combate aos juros mais altos do mundo. Entre as propostas apresentadas pelo líder cutista está a de conformar a mais ampla unidade contra as demissões: "A partir de agora temos de atuar de forma rápida e conjunta. Se uma empresa demitir, vamos todos para lá. Nossa resposta precisa ser contundente, pois a classe trabalhadora não pode pagar pela crise dos especuladores", enfatizou.

Representando a Via Campesina e o MST, o companheiro Joaquim defendeu que o protesto do dia 30 seja bem dirigido contra o Banco Central, pela manutenção da política de juros altos; contra os banqueiros, que querem ampliar seus lucros com a crise e a Fiesp, que quer arrochar salários e retirar direitos. Joaquim elogiou a construção da ação unitária e lembrou que o dia 30 também é de solidariedade à Palestina, pois é inaceitável a política de segregação imposta pelo terrorismo de Estado de Israel.

Elogiando a maturidade das intervenções, a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Lúcia Stumpf frisou que esta articulação deve ter conseqüência para além do ato do dia 30, para que tenhamos um leque de forças realmente amplo, em condições de enfrentar e derrotar a política do tucano Henrique Meirelles.

Meirelles também foi o alvo principal da intervenção do presidente da União Brasileira ds Estudantes Secundaristas (UBES), Ismael Cardoso. Ele lembrou que "o argumento da inflação usado pelo presidente do BC é a felicidade dos rentistas, parasitas e especuladores. O BC é um agente nefasto da política econômica que precisamos enfrentar e mudar".

Para o secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), ficou evidenciado que "os trabalhadores não aceitam pagar pela crise e que a redução das taxas de juros é uma questão essencial neste momento". Juruna também propôs que o movimento unitário se reproduza nas comemorações do 1º de Maio, com as lideranças das centrais fazendo uso da palavra em todas as mobilizações a serem realizadas.

Em nome da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Carlos Rogério saudou a realização do dia 30, lembrando que "a unificação do conjunto das categorias, somada aos movimentos sociais, aponta desde já para uma jornada vitoriosa, que deve pautar as demais ações daqui para frente".

Na avaliação de Aparecido Pires de Morais, da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), "a questão central é a redução dos juros, pois com os patamares indecentes em que está a taxa selic, acaba drenando as nossas riquezas para os especuladores internacionais". Aparecido citou o exemplo das mobilizações contra os juros altos, em frente ao BC, e ressaltou que este é o caminho para pressionar por mais investimentos públicos.

Segundo Canindé Pegado, da União Geral dos Trabalhadores, a jornada deve ainda priorizar o fortalecimento das políticas públicas e a garantia de recursos para a área social, pois representam um investimento contra a crise, dialogando com a garantia de bem-estar e a qualidade de vida da população.

Representando o Conlutas, Geraldinho avaliou a reunião como um salto de qualidade em benefício do conjunto da classe, pois se estabeleceu uma luta comum contra o desemprego, fortalecendo a ação de base para enfrentar o patronato e exigir do governo medidas mais efetivas contra a crise, que saiam do campo das declarações formais de apoio, como uma lei que proíba as demissões.

O secretário geral da CUT São Paulo, Adi dos Santos Lima, saudou a responsabilidade de todos os presentes com a construção da mobilização e sublinhou que isso potencializará o poder de convocação individual de cada um, sensibilizando os companheiros nas escolas, fábricas e bancos para esta atuação unitária.

De acordo com o secretário geral da CUT Nacional, Quintino Severo, a orientação é que os estados reproduzam o formato da reunião, ampliando a convocatória para que tenhamos uma jornada efetivamente nacional e de lutas no dia 30: "Precisamos ter ainda mais compromisso e responsabilidade, convocando nossa militância e a sociedade a enfrentar a política de flexibilização, de redução de salários, de retirada de direitos. A solução para a crise passa pelo fortalecimento do mercado interno, por mais emprego, mais salário e mais direitos. É isso o que nós vamos dizer nas ruas no dia 30", declarou.

Fonte: CUT
Enviada por CNM-CUT, às 09:29 23/03/2009, de São Paulo, SP


Aprovação de Lula cai. Imprensa patronal faz festa!
A aprovação de Lula caiu segundo as pesquisas do DataFolha e da CNI/Ibope.

Na pesquisa DataFolha, Lula perdeu 5% caindo a aprovação de 70%, em novembro de 2008, para 65% em março de 2009.

Já a pesquisa CNI/Ibope acusou queda de nove pontos percentuais na avaliação positiva, passando de 73% em dezembro para 64% agora. São 10% os que consideram o governo "ruim" ou "péssimo". Em dezembro, eram 6%.

Este é o primeiro recuo na avaliação positiva do governo Lula desde o começo do segundo mandato.

A Folha de São Paulo ficou tão contente que estampou a notícia em manchete de primeira página, "esquecendo-se", por exemplo, de noticiar a Greve Geral que paralisou 3 milhões de Trabalhadores franceses descontentes com a política econômica néo-liberal do Sr. Sakorzy.

Será que nos esquecemos onde estava a popularidade de FHC em 1999, quando os Demo-tucanos quebraram o Brasil depois da crise na Rússia???

Segundo o Ibope em dezembro de 1998 FHC tinha 58% de aprovação, caindo para 35% em março de 1999 e atingindo o fundo do poço de sua popularidade em julho de 1999 com apenas 26%, marca que se manteve estável até fevereiro de 2000!!!

Neste mesmo período a desaprovação de FHC subiu de 37% em dezembro de 1998 para 56% em março de 1999, alcançando 66% de julho a setembro daquele ano.

Seria válido comparar a aprovação de Lula com a de FHC no terceiro ano de seu segundo mandato???

Ainda segundo o Ibope, em março de 2001 FHC sustentava apenas 42% de aprovação e 48% de rejeição e a imprensa patronal não fez o mesmo barulho que faz agora.

É tão evidente a "imparcialidade" da imprensa patronal, né não?

Senhores, não adianta! Por mais que se faça para agradar esta gente, este patronato local, eles sempre considerarão Lula um inimigo de classe e de tudo farão para vê-lo pelas costas.

Não entende isso quem não quer!
Enviada por Sergio Bertoni, às 17:17 20/03/2009, de Curitiba, PR


El Salvador: La esperanza vencio al miedo!!!
Maurício Funes, candidato pela FMNL - Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional - a antigua guerrilha salvadorenha transformada em partido político ganhou as eleições presidenciais en El Salvador.

Maurício Funes é casado com a brasileira Vanda Pignato, agora primeira-dama salvadorenha.

Na página de Funes na internet podemos ler a palavra de ordem, usada também no Brasil no final de 2002... Seria um recado?

O irônico é lembrar que em 1989, um grupo de chilenos militantes do extinto MIR -Movimento de Esquerda Revolucionária - sequestraram Abílio Diniz para arrecadar fundos destinados a financiar o ataque final que levaria a FMLN a a vitória na revolução salvadorenha. Bem! era o que os sequestradores diziam...

Resultado: Não arrecadaram a grana e ainda ajudaram a imprensa empresarial brasileira a culpar o PT, prejudicar Lula e eleger Collor de Mello. Em 1989 perdemos no Brasil e em El Salvador.

Em 2009, 20 anos depois, a FMLN ganha as eleições democraticamente e leva ao posto de presidente um jornalista e ao de primeira-dama uma brasileira.

Sem dúvida, uma lição histórica sobre a sabedoria dos povos.

Parabéns ao povo Salvadorenho.
Enviada por Sergio Bertoni / Almir Américo, às 08:20 20/03/2009, de Curitiba, PR / São Paulo, SP


Crise: Emprego é notícia ou pura ideologia?
Clique aqui para ampliar
O Valor Econômico traz em sua edição de 19.03.2009 uma pérola da ideologia predominante, da falta de respeito para com os fatos, da má fé existente e do caráter ideológico e classista da imprensa empresarial.

Em artigo intitulado "Demissões continuam na indústria, com perda mais expressiva no Nordeste" eles publicam um gráfico que pode ser visto acima. O desenho do gráfico por si só mostra que o Sudeste perdeu mais vagas que o Nordeste em todos os setores da economia. Observe que no gráfico nós destacamos o Sudeste para facilitar a leitura.

É claro o objetivo dos caras. É preciso desconstruir a idéia de que o Nordeste esteja progredindo. Primeiro porque no Nordeste está a maior parte da população que apóia o atual governo. Segundo porque no Sudeste estão os dois presidenciáveis tucanos, José Serra e Aécio Neves, preferidos da imprensa empresarial e tidos como competentes e bons administradores.

O ridículo em isso tudo é que os fatos e o próprio texto (deles) desmente o título da matéria que eles mesmos inventaram:

a) Proporcionalmente o Norte do país perdeu mais empregos em todos os setores da economia;
b) O Sudeste perdeu mais empregos em termos absolutos.

Eles mesmos se contradizem no corpo da matéria ao afirmar que:
"Entre novembro e fevereiro, as regiões Norte e Sudeste foram as que mais perderam empregos na indústria de transformação, na comparação com o estoque total de trabalhadores formais. No Norte do país, foram eliminados 22.966 postos de trabalho - 8,75% do número total de vagas que existiam em outubro, segundo cálculos da LCA. Para Romão, isso é resultado do ajuste de mão-de-obra na Zona Franca de Manaus, polo industrial que reúne muitas empresas de eletroeletrônicos.

No caso do Sudeste, houve perda de 295.872 empregos industriais entre novembro e fevereiro, ou 7,3% do total do estoque de outubro."

Vejam que a região que mais decaptou empregos é exatamenete a região mais rica e mais industrializada no país. É também a região onde os tucanos governam os dois prinicpais estados (em termos econômicos) do Brasil.

Então? Como interpretar isso, se não como uma peça da mais pura ideologia, que visa deliberadamente falsear a realidade de forma a favorecer os tucanos e prejudicar o país, através da divulgação de fatos distorcidos e disseminação do medo e inverdades???

Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:35 19/03/2009, de Curitiba, PR


Crise: metade das vagas fechadas no país foram em São Paulo
Dados do Caged mostram que de Novembro de 2008 a Fevereiro de 2009, 706.694 vagas de Trabalho foram fechadas no Brasil sob a justificativa da crise financeira mundial.

Quase metade destas vagas 345.187, 48,8% do total, foram fechadas no estado de São Paulo, ou seja, no "Brasil" (1 estado) governado pelo tucano José Serra.

No Brasil governado por Lula (26 estados e 1 Distrito Federal) foram fechadas as demais 51,2% das vagas, o que dá em média menos de 2% por estado.

Nunca ninguém conseguiu desempregar tanta gente em tão pouco tempo. Essa turma dos Demo-tucanos são realmente competentes e insuperáveis. Ninguém faz privataria como eles. Ninguém desemprega como eles. Mesmo porque eles são parte (e os maiores aliados) do patronato.

FHC, em seu primeiro mandato (1995-1998), conseguiu eliminar um pouco mais de 1 milhão de empregos. Em 1999, ano de uma das três falências do país sob o reinado de FHC, eles conseguiram eliminar 196 mil empregos no país todo.

Agora, o presidenciável Serra, consegue em apenas quatro meses e em um só estado eliminar 345.187 vagas de trabalho com carteira assinada. Vai ser competente assim lá longe. Superou o mestre em muito. E olha que FHC sempre se esforçou.

Serra consegue este feito mesmo encontrando-se o Brasil em uma situação política e econômica muito melhor que estava em 1999. Imaginemos, então, se o presidente fosse Serra e tivéssemos as mesas condições enfrentadas em 1999. Estaríamos todos desempregados.

Ainda bem que o Lula não é competente!!!
Enviada por Sérgio Bertoni, às 09:10 19/03/2009, de Cuiritiba, PR


Crise: A AIG e a república de bananas
A AIG, maior seguradora do mundo, quebrou e foi socorrida pelo governo norte-americano.

No velho "faça o que mando, mas não faça o que faço" os EUA foram lá e fizeram uma intervenção no deus mercado:
injetaram 170 bilhões de verdinhas (uns R$ 390 bi), dinheiro dos contribuintes norte-americanos, nas veias da seguradora privada e capitalistíssima AIG.

O setor responsável pelos megaprejuízos da AIG em 2008 e que a levou a falência foi a Divisão de Produtos Financeiros, cujos diretores e funcionários graduados agora são agraciados por um bônus de US$ 165 milhões (cerca de R$ 390 milhões). Os bônus vão de um mínimo de US$ 1 milhão a US$ 6,4 milhões. Um dos que receberam um prêmio superior a US$ 4 milhões deixou a empresa no final de 2008.

A Direção da AIG na maior cara dura diz ser obrigada a pagar o Bônus (prêmios) por força de contrato, para preservar seu quadro de funcionários e evitar um colaspo maior!!!.

Ora! Todos sabemos que empresas capitalistas só pagam bônus para aqueles funcionários e diretores que dão altos retornos aos acionistas. Elas sempre estabelecem isso claramente nos contratos assinados com seus funcionários e diretores. Afinal, dizem, "não são entidades de caridade ou filantrópicas".

Então, como a AIG pode ser obrigada por contrato a pagar bônus a funcionários e diretores da divisão que na prática a levou à bancarrota e à estatização?

Ou melhor, como eles podem ter tanta cara de pau para sair dizendo isso ao mundo?

Certamente, pensam que somos todos idiotas e iletrados!

Ou será que a AIG está pagando o bônus pela habilidade destes diretores, primeiro, em levar a empresa a falência e, segundo, conseguir que o governo norte-americano abrisse os cofres, possibilitando aos acionistas da AIG meter a mão no dinhiero público???

Obama e os democratas dizem que farão de tudo para recuperar o dinheiro público desviado para o pagamento de bônus.

É bom mesmo que o façam e encorajem outros governos mundo a fora a fazer o mesmo com os capitalistas corruptos que se aproveitam da crise para forçar mais uma brutal concentração de renda internacional na mãos de poucos grupos econômicos dominados por algumas poucas famílias.

Se os caras não fizerem nada, estarão provando que a maior "democracia" do mundo não passa de uma republiqueta de bananas e corrupta como qualquer outra do gênero em nosso pobre planeta.

Além disso estarão dando um recado claro em favor da bárbarie, abrindo espaço para que mais e mais empresas elaborem esquemas para saquear o dinheiro público em todos os cantos do mundo.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 14:27 18/03/2009, de Curitiba, PR


Crise: emprego registra saldo positivo em fevereiro
Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho mostram que a diferença entre contratações e demissões no mercado formal de trabalho teve saldo positivo de 9.179 vagas com carteira assinada, das quais 2.494 (27% do total) só no estado do Paraná.

O resultado está abaixo da média mensal durante o governo Lula, mas acima da média mensal do registrado nos 8 anos de reinado de FHC (PSBD), o principe dos sociólogos e pai da privataria.

O Caged existe desde 1999 e mede o emprego formal, com carteira assinada.

Veja a série histórica dos saldos entre criação de empregos e demissões:

Era FHC (Segundo mandato)
1999: menos 196 mil
2000: 658 mil
2001: 591 mil
2002: 762 mil

Governo Lula
2003: 645 mil
2004: 1.524 mil
2005: 1.254 mil
2006: 1.229 mil
2007: 1.610 mil
2008: 1.452 mil

Entre 1995 e 1998 - primeiro mandato de FHC - o mercado de trabalho perdeu 1,018 milhão de postos de trabalho formais. No segundo mandato de FHC, a geração de emprego atingiu 1,815 milhão. Portanto, durante 8 anos de FHC foram criados apenas 797 mil empregos formais no país, uma média mensal de 8.300 empregos gerados.

O Brasil obteve em 2008 o terceiro melhor resultado em geração de emprego em 15 anos, mesmo com a brutal redução de postos de trabalho ocorrida nos mêses de novembro e, principalmente, dezembro passados.

Não fosse o oportunismo dos capitalistas, teríamos encerrado 2008 com a geração de mais de 2,2 milhões de empregos.

Os dados confirmam aquilo que as pessoas inteligentes e bem intencionadas desconfiam:
- Os patrões se aproveitam do discurso da crise para reduzir seus custos.

Na verdade eles estão provocando um grande rotatividade no emprego demitndo Trabalhadores com altos salários para dois-tres meses depois contratar outras pessoas ou até mesmo recontratar as mesmas com salários inferiores, justificando que não podem pagar mais por conta da crise.

Muita gente entra nessa porque teme ficar desempregado durante a "crise".

Mas os indicadores parecem estar a favor da Classe Trabalhadora que pode deixar de fazer o devido enfrentamento por não saber utilizá-los a seu favor...
Enviada por Sergio Bertoni, às 12:38 18/03/2009, de Curitiba, PR


Crise: Jefferson já conhecia bem os bancos gringos
Um parágrafo da carta de Thomas Jefferson, terceiro presidente dos EUA, enviada em 1802 a Alobert Gallatin, então Secretário do Tesouro Norte-Americano:

"Penso que as instituições bancárias são mais perigosas para nossas liberdades que todos os exércitos prontos para o combate. Se o povo estadounidense permitir algum dia que os bancos controlem sua moeda, os banco privados e todas as instituições que florecerão em torno deles privarão os cidadãos de tudo o que lhes pertence, primeiro com a inflação e mais tarde com a recessão, até o ponto que seu filhos se despertem, sem casa e sem teto, sobre a terra que seus pais conquistaram."

Un párrafo de la carta que Thomas Jefferson, tercer Presidente USA, envió en 1802 a Albert Gallatin, entonces Secretario del Tesoro:

"Pienso que las entidades bancarias son más peligrosas para nuestras libertades que todos los ejercitos listos para el combate. Si el pueblo estadounidense permite un día que los bancos privados controlen su moneda, los bancos privados, y todas las entidades que florecerán en torno a ellos, privarán a los ciudadanos de lo que les pertenece, primero con la inflación y más tarde con la recesión, hasta que sus hijos se despierten, sin casa y sin techo, sobre la tierra que sus padres conquistaron."

(Traducción del inglés: Paco Álvarez)

Texto original:

"I believe that banking institutions are more dangerous to our liberties than standing armies. If the American people ever allow private banks to control the issues of their currency, first by inflation, then by deflation, the banks and corporations that will grow up around the banks will deprive the people of all property until their children wake-up homeless on the continent their fathers conquered."
Enviada por Mauricio Minolfi, às 08:07 18/03/2009, de Curitiba, PR


PMDB e DEM querem votar projeto que regulamenta a terceirização
A direita não descansa e continua seus ataques aos interesses da Classe Trabalhadora.

Acorda Peão! Pare de votar em Patrão!

O PMDB e outros partidos da base aliada divergem em torno do Projeto de Lei 4302/98, que regulamenta a terceirização de mão-de-obra. Assim como o DEM, o PMDB pediu ao presidente Michel Temer para priorizar a votação da proposta - que está fora dos planos do PT e da liderança do governo. Deputados do PMDB e outros aliados ao Executivo já discordaram recentemente sobre outro assunto: a ampliação, proposta pelo PMDB e combatida pelo governo, do programa de recuperação fiscal contido na MP 449/08.

A assessoria de imprensa de Temer informou que "há intenção" de colocar o PL 4302/98 em pauta. A data da votação ainda é incerta, porque a pauta deverá estar trancada por MPs pelo menos até abril e, em seguida, será votada uma lista de projetos que Temer considera prioritários.

O PL 4302/98, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é considerado prejudicial aos trabalhadores pelo atual governo, a ponto de o presidente Lula ter apresentado à Câmara, em agosto de 2003, um pedido para retirá-lo.

Outras prioridades

"Esse assunto não está em nossa pauta", afirmou, taxativamente, o líder do Governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS). "Temos outras prioridades, como a reforma tributária, que é o passo mais importante para estimular a atividade econômica em meio à crise", disse.

O projeto, porém, tramita em regime de urgência. Ele já foi aprovado na Câmara; mas, como passou por mudanças no Senado, precisa de nova análise na Câmara. Se for aprovado pelos deputados, o texto irá diretamente à sanção presidencial.

Empregos

O líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), disse que a votação da proposta é "uma demanda nossa há muito tempo". Segundo ele, a terceirização é "um mecanismo para absorver parte dos mais de um milhão de trabalhadores que já perderam seus empregos no País por causa da crise".

De acordo com Caiado, "os adversários da terceirização são as centrais sindicais, que até agora não fizeram nenhuma movimentação concreta" para reverter a tendência de crescimento do desemprego. "As centrais não são contra a terceirização. Elas querem uma regulamentação maior", rebateu o deputado Vicentinho (PT-SP). Segundo ele, "o líder do DEM fala em nome do patronato, que quer a terceirização apenas para reduzir os gastos com a mão-de-obra às custas da precarização do emprego".

Caiado argumentou que as lideranças partidárias já fecharam acordo para a responsabilidade pelo pagamento das verbas trabalhistas dos terceirizados ser solidária. "A empresa que fornece e a que recebe a mão-de-obra terão de responder pelas dívidas com os trabalhadores de maneira compartilhada", disse o líder. "Isso desmonta o argumento dos críticos da terceirização de que os empregados ficarão no prejuízo se a empresa terceirizada entrar em falência", acrescentou.

O relator do projeto na Comissão de Trabalho, deputado Sandro Mabel (PR-GO), afirmou que não é bem isso o que prevê a última versão do texto. "Se o empregador [a empresa tomadora de serviços] cumprir todas as suas obrigações legais, a responsabilidade será subsidiária como hoje", disse. Ou seja, a contratante só vai pagar os débitos trabalhistas se a terceirizada "der o calote nos trabalhadores" - segundo o relator - e não tiver como obrigá-la a pagá-los.

Porta aberta

O procurador do Ministério Público do Trabalho Sebastião Vieira Caixeta vê "com preocupação" a possibilidade de ser votado um projeto regulamentando a terceirização. "Será uma porta aberta para precarizar o mercado de trabalho", avalia.

"A realidade demonstra que na prática a terceirização é um mero recurso para disfarçar uma relação de emprego regular e para baratear o custo da mão-de-obra, que, no Brasil, já é um dos mais baixos do mundo", afirmou.
Enviada por Célio Padilha, às 08:01 17/03/2009, de Curitiba, PR


Membros do Comitê em Defesa do Trabalho e Emprego são empossados no Palácio das Araucárias
Os membros do comitê em defesa do trabalho e emprego tomaram posse nesta sexta-feira (13), em cerimônia realizada no Palácio das Araucárias. Composto por centrais sindicais, governo do estado e entidades civis organizadas, o comitê tem o objetivo de monitorar o impacto da crise mundial e desenvolver ações para manter os empregos e salários.

“O papel das centrais junto com o Governo do Estado é discutir o nível de empregos e desenvolver ações em prol dos trabalhadores”, diz o diretor do SMC, Nelson Silva de Souza, o Nelsão. Outro diretor do Sindicato que falou sobre as obrigações do comitê foi Núncio Mannala. “Uma das nossas funções é estar informando aos trabalhadores onde estará sendo gerado emprego e de que forma eles serão gerados”, ressalta Núncio.

Além do dialogo com o movimento sindical e os trabalhadores, outra ferramenta usada pelo comitê é o uso de informações sócio-econômicas fornecidas pelo DIESSE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).

“Estes órgãos têm um papel importante pelo fato deles discutirem o cotidiano dos trabalhadores e também estarem na mesa dialogando e apresentando analises econômicas do Estado”, reforça o secretário do trabalho e emprego social, Nelson Garcia.

Logo após a cerimônia, o governador do estado, Roberto Requião, falou sobre a importância do dialogo do movimento sindical com governo e empresários.

“É irrevogável que daqui para a frente o Estado do Paraná negociará a crise das empresas. Mas, nessa negociação os trabalhadores estarão sentados à mesa sem nenhuma dúvida”, diz o governador.

Fonte: www.simec.com.br
Enviada por Celio Padilha, às 07:57 17/03/2009, de Curitiba, PR


Crise: Crédito imobiliário com recursos da poupança cresce 17% em janeiro
O financiamento de casas e apartamentos com os recursos da caderneta de poupança, aqueles provenientes das economias dos cidadãos comuns, do povão, daqueles que não se metem em cirandas financeiras nem arriscam o pouco que tem, atingiu R$ 1,9 bilhão em janeiro deste ano, fazendo com que o volume de dinheiro emprestado para aquisição de casa própria subisse 17,45% sobre o mesmo período do ano passado.

Isso possiblitou a cosntrução ou aquisição de 18 mil unidades habitacionais, número 3,85% maior que o de janeiro de 2008. Os montantes acumulados em períodos de 12 meses mantêm a tendência de crescimento.

O número de unidades financiadas superou 300,3 mil (contra 299,7 mil, no saldo de dezembro) e o volume de recursos avançou de R$ 30 bilhões para R$ 30,3 bilhões, na mesma base de comparação.

Em tempos de crise é assim. Cada um procura contratar um empréstimo para adquirir seu próprio teto e se cobrir na hora da tempestade.

Se o Brasil dependesse de seu povão estaria bonito na fita. O problema é que além do povão temos uma elite burra, atrasada e colonizada que vive a limpar botas dos imperialistas na ambição de um dia serví-los diretamente lá no Norte...
Enviada por Sergio Bertoni, às 14:02 13/03/2009, de Curitiba, PR


Crise: povão consome mais em 2009, diz IBGE
As vendas do comércio varejista brasileiro voltaram a crescer em janeiro, surpreendendo aos estúpidos analistas, essa figura enigmática usada pela imprensa empresarial toda vez que precisa dar um ar de seriedade a um argumento ideológico que na maioria dos casos não tem a a menor ligação com a realidade.

Vamos aos dados do IBGE:

- A alta nas vendas no varejo foi de 1,4% em janeiro sobre dezembro, puxada pelo mercado de automóveis;

- Em relação a janeiro de 2008 as vendas no primeiro mês de 2009 foram 6% maiores;

- Na comparação Janeiro 2008 / Janeiro 2009 as vendas no setor de hipermercados, supermercados, bebidas e fumo subiram 7%;

- No período de 12 meses (entre 01 de fevereiro de 2008 e 31 de janeiro de 2009) o crescimento foi de 8,7% em relação ao período imediatamente anterior.

- A receita nominal do comércio varejista avançou 2,1% em janeiro sobre dezembro e 11,9% na comparação com igual mês do ano passado.

Estes são os dados concretos que a imprensa empresarial faz de tudo para esconder ou distorcer para justificar o argumento da crise como mola propulsora de uma nova onda de demissões e mais neo-liberalismo.

Eles pensam que o mercado é deus e o néo-liberalismo o seu filho pródigo salvador. Acreditam na ressurreição dos mortos e tudo fazem para ressuscitar o néo-liberalismo.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 13:13 13/03/2009, de Curitiba, PR


Crise: Rumores de fusão elevam cotações da Renault e Peugeot
As ações das montadoras francesas Renault e PSA Peugeot-Citroën registraram forte alta na última quarta-feira, em meio a rumores de mercado sobre uma possível fusão.

As ações da Peugeot subiam 7,9 por cento, enquanto as da Renault disparavam 7,67 por cento.

As empresas desmentem que estejam em negociação, mas Trabalhadores nestas e em terceirizadas que lhes prestam serviços, afirmam que os rumores são fortes no chão de fábrica e que comunicações internas enviadas por e-mails, vindos da França, informam sobre a possível fusão Renault-PSA (Peugeot/Citroën).

É verdade que a rivalidade entre duas as montadoras francesas é grande, mas o mesmo se dizia antes quando eram três: Reanult, Peugeot e Citroën. No entanto Peugeot e Citroën há anos estão juntas na PSA, compartilhando fábricas, Trabalhadores, plataformas e modelos.

Fique esperto

Os Trabalhadores brasileiros e argentinos devem botar suas barbas de molho e se preparar para a possível fusão, principalmente porque as tres marcas francesa produzem e vendem no Brasil e na Argentina modelos nas mesmas categorias e faixas de preço.

Não seria prudente descartar a possibilidade de uma sinergia entre as tres marcas e uma brutal redução no quadro de funcionários seguido de um forte aumento na produtividade dos Trabalhadores e na lucratividade das empresas. A unificação de plataformas seria muito fácil de fazer.

Outra questão a ser estudada é a isenção fiscal. Cada uma destas empresas receberam incentivos fiscais dos respectivos governos estaduais e municipais para instalar suas unidades em São José dos Pinhais, PR, e em Porto Real, RJ. Uma vez terminados os incentivos e obrigações deles advindas, as empresas poderão concentrar toda sua produção na região onde tiver mais incentivo fiscal por um período maior de tempo.

Produção em 2008

Em 2008 a Renault produziu no Brasil 122.160 veículos, a PSA (Peugeot/Citroën) 146.762 unidades e a Nissan 5316. Juntas produziram 274.238 veículos, muito próximo da Ford no computo geral e até mesmo ultrapassando-a no quesito automóveis. Em 2008 a Ford produziu 326.090 unidades, sendo 31.296 caminhões, 87.846 comerciais leves e 206.948 automóveis. Já a Renault/Nissan + PSA produziram 257.184 automóveis e 17.034 comerciais leves.

A fusão Renault/PSA pode causar grandes mudanças no mercado de automóveis no Mercosul, além de trazer sérias consequencias para os trabalhadores e consumidores.
Enviada por Sérgio Bertoni / Almir Américo, às 12:05 13/03/2009, de Curitiba, PR / São Paulo, SP


É crise, estúpido, você não está entendendo?
SOBE-OU-DESCE???

Às 10h, na manchete da Reuters Brasil: "Sinalizador da indústria sobe pelo segundo mês em fevereiro".
Já na Folha Online: "Emprego na indústria tem quarta queda consecutiva em janeiro".

Às 17h, na Reuters Brasil: "Indústria corta, mas tenta se recuperar".
Na Folha Online, "80% dos empresários veem piora da crise no primeiro trimestre".

É a crise, imbecil. Você não está entendendo?

Não???

A imprensa empresarial te ajudará a entender. É crise e pronto. Falaremos disso até que você se convença de que estamos em crise.

Se os países ricos sofrem, porque temos que nos meter a bestas?

É crise. Tá acabado.

Além disso a imprensa empresarial é livre, fala o que quiser, não importa sobre o que, nem quando. Não importa se é real ou não porque ela tem o direito a ser criativa, tá entendendo?

Quem apóia a idéia de dar todos os prêmios da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) para os nobres proprietários e jornalistas de nossa imprensa empresarial?

Êita povinho inventivo, inovador e criador, né não?

Então faça sua parte. Aceite que estamos em crise. Pare de acreditar no povão e entre nessa onda da crise.

A burguesia agradece!
Enviada por Almir Américo / Sérgio Bertoni, às 11:20 13/03/2009, de São Paulo, SP / Curitiba, PR


Crise: 88% das negociações conseguem recuperar salários em 2008
Em 2008, 88% das 706 negociações salariais registradas no sistema de acompanhamento de salários mantido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) conseguiram, ao menos, repor a inflação dos 12 meses anteriores ao reajuste.

O levantamento do Dieese aponta que 78% das unidades de negociação garantiram reajustes superiores à variação do índice de inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo IBGE entre as famílias com renda mensal até seis salários mínimos.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:58 13/03/2009, de Curitiba, PR


Crise: Lucro do Grupo Ultra cresce 115%
A crise assola o país. Os dados estão aí paraque mquiser ver.

Agora é a vez do Grupo Ultra mostrar o quanto está sofrendo com a crise mundial, publicando seu péssimo resultado em 2008.

Vejam vocês que a receita líquida do grupo Ultra cresceu de R$ 19.921.000,00, em 2007 para R$ 28.268.000,00, acréscimo de só 42%.

Eles fecharam o ano passado com um lucro de míseros R$ 390 milhões, contra R$ 182 milhões em 2007. Um pequeno aumento de 115%, apenas.

No ano de crise o grupo Ultra adquiriu a operação brasileira da transnacional norte-americana Texaco, a União Terminais, expandiu a capacidade de especialidades na Oxiteno, obteve o grau de investimento da agência Moody's.

Poderiam ter faturado e lucrado muito mais em 2008, mas a crise e as aquisições não permitiram que eles ficassem ainda mais ricos.

É... em tempos de crise é assim. Você compra, investe, aumenta a capacidade só para desestressar. O faturamento não cresce tanto, mas sempre se arrocha aqui e acolá e se faz com que os lucros cresçam, mesmo quando a receita líquida não é lá essas coisas.

Pensando seriamente, talvez seja o caso de lançar a mobilizadora campanha:

CHEGA DE BAIXOS LUCROS!
ou
500% de Lucros Já!
ou
Lucro é meu e ninguém tasca!

O que acham os nossos leitores sobre esta tão nobre campanha?

Afinal de contas se o chamado mundo civilizado está em crise, porque nós, miseros trerceiros mundistas temos que dar uma de besta eachar que podemos sair dessa ilesos???

Por isso, salvemos os patrões enquanto é cedo, já que os coitadinhos não estão conseguindo lucrar mais que 500% ao ano.

A burguesia conta com seu apoio decisivo nesta cruzada civilizatória. Ulalá!!!

Au revoir.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:44 13/03/2009, de Curitiba, PR


Crise: Lucro da Rodobéns cresce 41 vezes entre 2006 e 2008
A Rodobéns Negócios Imobiliários S.A., cumprindo obrigações legais, tornou público na edição 2214 de 11.03.2009 do jornal Valor Econômico seu resultado contábil de 2008.

A Rodobéns obteve um LLC - Lucro Líquido Consolidado (aquele "limpinho", livre de impostos e outros bichos mais, aquele que se leva pra casa e ninguém mais tasca) - de R$ 82.818.000,00 (Oitenta e dois milhões, oitocentos e dezoito mil reais).

Em 2007 este mesmo lucro havia sido de R$ 31 milhões, enquanto que em 2006 e 2005 foi de apenas R$ 2 milhões por ano.

O crescimento no lucro da Rodobéns foi de
41 vezes se comparados os resultados de 2008 e 2006
e
2,65 vezes se comparados 2008 e 2007.

E ainda tem gente que aposta na crise para ter vantagens políticas. Distintos são os dados que mostram uma outra realidade, diferente da versão ideológica da crise difundida pelos empresários e sua mídia controlada, que visa tão somente semear o pânico através do terrorismo econômico, midiático e empresarial.

Mas voltemos ao caso da Rodobéns. O LLC deles em 2008, ano de crise, foi R$ 82 milhões. Nos anos anteriores 2007, 2006 e 2005, sem crise, o LLC foi de 31, 2 e 2 milhões respectivamente.

Então? Imaginemos que em 2009 a Rodobéns tenha um LLC de R$ 62 milhões. Em relação a 2008, seria um tombo de 25%!!!

Isso daria o direito de eles sairem por aí gritando que estão em crise???

Que precisam demitir?

Parece que não seria bem o caso. Vejamos.

Admitimos que 25% de queda é sempre um tombo grande, mas no caso da Rodobéns não seria nada se comparado com o LLC que obtiveram 2-3 anos atrás. Ou seja, um lucro de 62 milhões em 2009, menor que o de 2008, ainda assim seria 31 vezes maior que o obtido em 2006 e 2005 e o dobro do obtido em 2007.

Também é preciso perguntar qual foi a participação dos Trabalhadores nos resultados e lucros da Rodobéns quando o LLC dela saltou 41 vezes entre 2006 e 2008?

Provavelmente não cresceu na mesma proporção, se é que houve.

Nunca é demais lembrar que sem a colaboração dos Trabalhadores o lucro da Rodobéns não haveria crescido tanto.

Então, caso o resultado da Rodobéns não seja tão glamoroso em 2009, ela pode tranquilamente manter seu quadro de funcionários, pois foi a custa deles que gerou o caixa que tem hoje, assim como o lucro que obteve em 2007 e 2008. Seria uma forma de devolver um pouco, um poquinho só, daquilo que ela já tomou dos trabalhadores em anos anteriores.

Porém não é assim que as empresas e a imprensa empresarial tratam o assunto e divulgam os fatos. Eles manipulam a informação e semeiam o terror. Eles comparam o lucro obitdo com o lucro planejado, com uma meta, um desejo. Se há diferença entre o planejado e o obtido na prática, falam em crise! Se questionados mudam o discurso comparando o lucro obtido no ano corrente com o lucro obtido no ano imediatamente anterior e se o atual é menor, dá-lhe discurso da crise.

E se há crise é preciso demitir, dizem eles.

Notem, porém, que eles nunca falam que se há crise é preciso dimimuir os dividendos dos acionistas.

Por mais que nossos queridos intelectuais e economistas queiram criar dificuldades para vender facilidades, floreando ou dificultando o discurso, a coisa é bastante simples: um empresa está efetivamente em crise quando seus gastos estão acima do seu faturamento e de seu poder de geração de caixa por um longo período de tempo e não apenas porque seu LLC no último ano foi menor que o valor obtido no ano imediatamente anterior.

Infelizmemte, parece que são poucas as pessoas com argumentos factuais dispostas a encarar a chamada crise internacional como uma grande oportunidade para a Classe Trabalhadora modernizar seu discurso e sua prática, avançar e derrotar o chamado pensamento único que nada mais é que um punhado de chavões e frases feitas para justificar a absurda concentração de renda mundial nas mãos de uns poucos grupos econômicos e famílias de abastados, abastadíssimos de alguns poucos países.

Dados que nos ajudem a contrapor a campanha ideológica da direita não faltam. Faltam vontade política e sistematização dos dados para que possamos demonstrar e provar que nem tudo que se diz por aí corresponde a realidade.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:11 12/03/2009, de Curitiba, PR


Crise: AmBev tem lucro de R$ 3,06 bilhões
A maior cervejaria do mundo a AB-InBev, formada pela belga Interbrew, pela americana AB e pela brasileira AmBev, deve estar preocupadíssima com o resultado da sócia brasileira.

Em um ano em que as vendas de cerveja no Brasil cresceram 5,1% em volume e 9,3% em valor, segundo a Nielsen, a AmBev - dona das marcas Brahma, Antarctica, Skol, Bohemia, entre outras, líder absoluta da categoria - recuou 0,3 ponto percentual em participação de mercado no ano passado. Ainda assim, com mais de dois terços das vendas totais (67,5%), a companhia permanece muito distante da segunda colocada, a Schincariol, dona de 12,5%, que conquistou 0,4 ponto percentual de participação em 2008.

A AmBev registrou receita líquida de R$ 20,9 bilhões em 2008, com crescimento de 6,4% sobre o ano anterior.

O lucro líquido subiu 8,6%, para R$ 3,06 bilhões no mesmo período.

É a crise gente. Coitadinhos dos capitalsitas, estão tão mal das pernas, né não? Só 3 bi de lucro, que merreca!!!

E ainda tem babaca que cai na ladaínha dos empresários e negocia direitos dos trabalhadores em nome de uma suposta garantiade empregos.

Aí! Já passou da hora de pegar a nossa parte neste latifundio.

Acorda Brasil!!!
Enviada por Sérgio Bertoni, às 20:25 06/03/2009, de Curitiba, PR


Crise: produção industrial cresce 2,3% em janeiro
A produção industrial brasileira registrou elevação de 2,3% entre dezembro de 2008 e o primeiro mês deste ano, na série com ajuste sazonal. Com isso, interrompeu uma série de três resultados negativos, destacou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Respeitando o confronto dezembro do ano passado com janeiro deste exercício, dos 27 ramos analisados, 15 registraram expansão, sobressaindo o segmento veículos automotores, que teve ampliação de 40,8%, devido ao retorno parcial das férias coletivas.

O organismo mencionou ainda o caso de material eletrônico e equipamentos de comunicação (28,4%), borracha e plástico (13,6%), têxtil (10,3%) e alimentos (1,6%). Esses ramos, mais o de veículos automotores, tinham verificado quedas expressivas no fim de 2008.

Resumindo: tudo que depende do consumo da população vai bem, mostrando que o povo brasileiro aposta em seu país ao contrário do que faz a elite e sua imprensa empresarial que, incapaz de desbancar Lula politicamente, torce para que a crise traga aos país as mesmas desgraças sofridas em 1999 quando os demo-tucanos (des)governavam o país.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 20:14 06/03/2009, de Curitiba, PR


Crise: Petrobrás tem lucro recorde em 2008
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira que obteve lucro líquido recorde de R$ 33,915 bilhões em 2008, alta de 58% sobre 2007.

Isso porque ela praticamente não aumentou os preços dos derivados no mercado interno. Os postos sim, mas nas refinarias os preços permaneceram sob controle.

Agora imaginem qual seria o lucro da Petrobrás se ainda estivesse vigente a política dos tucanos.

Quem não se lembra?

Na época deles ao menor rumor de aumento do petróleo eles subiam o preços dos combustíveis no mercado interno. Diziam que era para preservar a empresa e manter os preços internos com os do mercado internacional. Lula freiou esta irresponsabilidade. DEmo-tucanos e a impresna gritaram que a Petrobras iria falir.

Resultado?

A Petrobras não só não faliu, como tem lucro recorde para calar a boca daqueles que querem ver o Brasil na pior.

Está mais uma prova de que os demo-tucanos não entendem nada de Brasil, nem de economia. O único compromisso deles é com eles mesmos. Eles querem mais que o povão se dane.
Enviada por Sergio Bertoni, às 20:10 06/03/2009, de Curitiba, PR


Interface gráfica para Linux é apresentada como Windows 7 e faz o maior sucesso
Segundo notícia publicada no sítio www.guiadohardware.net, o ambiente gráfico para Linux (gerenciador de janelas, arquivos, papel de parede, decoração das janelas, etc) - KDE 4.2 - foi apresentado como sendo o novo Windows e fez sucesso na Austrália

Dois repórteres do ZDNet Australia fizeram um teste cego interessante com o público: apresentar um notebook rodando o KDE 4.2, com o Compiz configurado como se fosse uma versão prévia do novo Windows 7 e gravar as reações do público.

Pelo visto foram convincentes na apresentação, já que nenhum dos entrevistados demonstrou desconfiar que não fosse o Windows 7.

O mais interessante do vídeo é que todos elogiaram "o novo Windows", classificando-o como melhor, mais fácil e mais rápido.

Veja alguns dos comentários:

"Com certeza migraria, parece muito mais fácil de usar"

"Sim, eu passei por maus bocados com o Vista"

"Gostei do novo estilo, o Windows era, como vamos dizer, um tanto apagado"

"Achei muito bom!"

"Ficou muito mais fácil de usar, usaria sim, por que não?"

"... melhorou principalmente na velocidade ao rodar muitos aplicativos, eu tenho o hábito de rodar vários aplicativos ao mesmo tempo..."

"É mais fácil de usar, definitivamente. O Vista foi um grande atraso para mim, foi muito difícil me familiarizar com ele."

"é mais fácil de se achar dentro dele, isso é importante, por que de outra forma você fica tão, tão... impaciente."

O vídeo está em inglês, mas como são australianos falando, você tenha talvez um pouco de dificuldade com o sotaque britânico com influências asiáticas. De qualquer forma, as frases mais interessantes já estão traduzidas aí em cima.

Veja aqui o vídeo na íntegra.

E comprove você também que a Microsoft brinca com a ignorância das pessoas para manter seu péssimo sistema operacional nas prateleiras.

Esta história toda de que o Linux é mais difícil, que o windows ;e mais isso ou mais aquilo, não passa de lenda urbana, cuidadosamente dissiminada pela poderosa transnacional do software.

De fato a MS se vale do mesmo esquema do tráfico de drogas, ou seja, primeiro disseminou o windows gratuitamente e sem controle. Depois, quando grande parte das pessoas já estavam acostumadas com as janelas, passou a cobrar. Agora espalha o medo para que os usuários finais sigam comprando sua droga de sistema operacional.

A diferença é que no caso da Microsoft isso se chama business. No caso da tráfico é crime!

Mas não seria tudo uma mesma coisa????
Enviada por Sérgio Bertoni, às 12:00 06/03/2009, de Curitiba, PR


Presidente do STF adota um "posicionamento classista"
Para deputado, declaração de Gilmar Mendes contra o MST evidencia que o presidente do STF adota um “posicionamento de classe”

Por Eduardo Sales de Lima

A declaração dada no dia 25 de fevereiro pelo presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, sobre a morte de quatro capangas em São Joaquim do Monte (PE) e a escalada de ocupações no Pontal do Paranapanema (SP), mostra conflito de interesses que impediria sua permanência no cargo.

A opinião é de Aderson Bussinger, advogado e conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Para ele, tal posicionamento público do magistrado, justamente o de um presidente do STF, é inaceitável, pois, “como autoridade máxima do Tribunal, ele está encarregado do julgamento dos processos que chegam ao órgão”. Por isso, “é legítimo que as entidades sociais encaminhem ao STF pedido para sua suspensão”, explica Bussinger, para quem Mendes “é suspeito para continuar enquanto ministro do STF”.

De fato, Mendes cometeu uma infração grave. Pela lei complementar nº 35, de 1979, é vedado ao magistrado “manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem”.

O ministro acusou tanto o MST quanto o governo federal de cometerem atos ilícitos: o primeiro infringe o chamado “Estado de Direito”; e o Executivo o financia. “Não pode haver dinheiro público para subsidiar tais movimentos, que agem contra o Estado de Direito”, disse.

Criminalização

Por sua vez, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, cobrou provas de Mendes, afirmando que "não existe ilicitude abstrata”. Ainda sobre as declarações do presidente do STF, Cassel disse que a "criminalização é o caminho mais fácil, aparentemente, e menos eficaz".

No entanto, parece que não é isso o que pensa seu supervisor direto, o presidente Lula. Ele criticou com veemência o MST pelas mortes de quatro capangas em Pernambuco, mesmo sem se inteirar de todo o ocorrido.

Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) , de 1985 a 2007, foram cerca de 1500 assassinatos de trabalhadores rurais, muitos deles mortos enquanto defendiam seu direito à terra.

Atualmente, segundo o Fórum Nacional de Reforma Agrária (FNRA), existem aproximadamente 250 mil famílias de sem-terras acampadas nas beiras das estradas, sem direitos básicos como educação, saúde e moradia.

O dirigente do MST, João Paulo Rodrigues, recorda a omissão, por parte de Mendes, em relação a milhões de reais repassados à ONGs ligadas ao PSDB, à Força Sindical e aos ruralistas, sobretudo no período do governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC).

Ele lembra que somente o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), vinculado à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, recebeu cerca de R$ 1 bilhão nos últimos dez anos. E ainda há, segundo ele, processos no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre desvio de federações patronais em proveito pessoal de seus dirigentes.

Serra 2010

Além disso, a pretensa retidão moral do ocupante do cargo de presidente do STF não desmorona devido somente a seu desrespeito à lei e incoerência. Esse mesmo dinheiro público que, segundo ele, financiaria o MST, foi jorrado numa empresa sua, o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Entre 2000 e 2008, a entidade obteve cerca de R$ 2,4 milhões em contratos com órgãos ligados ao governo federal, todos firmados sem licitação.

Contraditório para muitos, coerente para a direita. “Ele é um ministro que está o tempo todo fazendo luta política com suas declarações. Ele não tem nada para dizer sobre as demissões nas fábricas, ou sobre a ajuda do governo aos banqueiros e às montadoras de veículos. Ele tem um posicionamento claramente de classe”, sintetiza, ao Brasil de Fato, o deputado federal Ivan Valente (Psol/SP).

Para João Paulo Rodrigues, a direita brasileira tem, agora, seu “Berlusconi tupiniquim”, referindo-se ao presidente italiano. Tal “Berlusconi”, segundo Rodrigues, ainda deve, para a opinião pública brasileira, uma explicação sobre a rapidez com que soltou o banqueiro Daniel Dantas que, segundo o membro da coordenação do MST, financia muitas campanhas eleitorais e alicia grande parte da mídia.

Solidariedade

Ainda segundo Rodrigues, a tentativa de criminalização das organizações populares é sintomática. Para ele, Mendes, além de ter assumido o papel de porta-voz da direita, faz intenso ataque ideológico à esquerda e aos movimentos sociais. O objetivo seria o de pavimentar uma retomada eleitoral da direita em 2010.

Assim também pensa Renato Simões, ex-deputado estadual e membro da Secretaria Nacional de Movimentos Sociais do Partido dos Trabalhadores (PT). “Ele usa o cargo que tem para fazer aquilo que hoje os partidos políticos e os congressistas de oposição não fazem. E com ampla retaguarda dos meios de comunicação de massa”, afirma.

Segundo Simões, Mendes aumenta o tom de seu discurso a medida em que se aproxima 2010. “Nesse sentido, ele quer colocar contra a parede tanto os movimentos quanto o próprio governo”, analisa.

Fato é que as organizações sociais já começam a se mobilizar para se posicionar diante do ataque de Mendes. A União Nacional dos Estudantes (UNE), na voz de sua presidenta, Lúcia Stumpf, compreende que as manifestações dele não se referiram exclusivamente ao MST, “com quem a UNE se solidariza”, mas sim criminalizaram todos os lutadores e lutadoras “que reivindicam um Brasil mais justo e democrático”.

Leia mais na edição 314 do Brasil de Fato
Enviada por Brasil de Fato, às 07:56 06/03/2009, de Brasil


Vitória: Justiça manda reintegrar diretor do Sindicacau
Vitória dos Trabalhadores brasileiros contra a política anti-sindical de transnacional norte-americana

Em audiência realizada no dia 05 de março de 2009 às 09:00 horas na 3ª Vara do Trabalho em Ilhéus, foi acatado o pedido de reintegração feita pelo advogado Dr. Alberto Ferreira Santos a favor do trabalhador e diretor do Sindicacau, Reinaldo Santos Badaró, funcionário há 22 anos da ADM Joanes Cacau em Ilhéus, que havia sido demitido no dia 12 de janeiro de 2009, apesar do mesmo ter estabilidade sindical.

Para diretoria do Sindicacau- Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Ilhéus, Itabuna e Uruçuca, a reintegração de Badaró representa uma grande vitória dos trabalhadores contra a política anti-sindical da multinacional americana que tenta desrespeitar as leis brasileiras.
Enviada por Sindicacau, às 15:47 05/03/2009, de Ilhéus, BA


Herança maldita: Joinville interdita parques de 59 escolas
A Secretaria Municipal da Educação de Joinville (186 km de Florianópolis) decidiu interditar os parques de todos os 59 CEIs (Centro de Educação Infantil) após a morte de uma criança de cinco anos na terça-feira(03/03)

A decisão foi publicada nesta quinta numa portaria. De acordo com a pasta, as aulas ocorrem normalmente em todos os centros, exceto no CEI localizado no bairro Espinheiros, que está totalmente interditado desde o acidente.

As vistorias nos parques dos centros começaram a ser feitas por uma empresa contratada pela prefeitura em janeiro deste ano,logo após o início da gestão do petista Carlito Merrs, vencedor nas eleições municipais de 2008.

De acordo com determinação do secretário da Educação do município, Marquinhos Fernandes, o prazo para o término das vistorias é de 30 dias.

De acordo com Fernandes, uma vistoria foi realizada no local do acidente em agosto do ano passado, durante a gestão do tucano Marco Tebaldi, aliado político de Luiz Henrique da Silveira, peemedebista e atual governador do Estado de Santa Catarina. Os brinquedos, disse ele, foram liberados na época.

A Polícia Civil realizou uma perícia no local para apurar as causas do acidente.

A comissão criada pela secretaria também será responsável por acompanhar vistorias em cerca de 200 locais públicos no município, entre os centros e parques. O prazo da comissão é de 60 dias.

Infelizmente a "competência" tucana fez mais uma vítima e um pequna criança de 5 anos pagou com sua vida o preço das irresponsabilidade dos governantes tucanos.

Espera-se que o governo petista seja mais responsável, realize todas as inspeções necessárias, noramlize a situação e devolva os equipamentos em condições seguras para as crianças poderem aproveitá-los adequadamente.

E que todos os envolvidos com a vistória de então sejam responsabilizados conforme manda a lei.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 15:21 05/03/2009, de Curitiba, PR


Cesta básica está mais barata na maioria das capitais
A cesta básica ficou mais barata para o consumidor de 14 das 17 capitais brasileiras analisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), em fevereiro.

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgados nesta quinta-feira (5), as únicas altas foram verificadas em Recife (1,31%), João Pessoa (0,78%) e em Curitiba (0,21%). Já as principais quedas foram em Belo Horizonte (-6,36%), Belém (-4,31%) e em Goiânia (-4,20%).

Carestia em Florianópolis, Salvador, Vitória e Curitiba

No período de 12 meses, no entanto, entre março do ano passado e fevereiro deste ano, a alta da cesta básica superou os 10% para 8 capitais, sendo que as principais elevações foram em Florianópolis (17,53%), Vitória (17,47%), Salvador (17,47%) e Curitiba (16,22%). São Paulo e Recife tiveram os menores avanços, apresentando variação de 4,92% e 4,59%, respectivamente.

Gasolina e álcool são mais baratos em Sampa que no Rio

Em média o álcool em São Paulo é 22,67% mais barato que no RJ. A gasolina no Rio, em média, custa 5,20% mais cara que em Sampa.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 15:03 05/03/2009, de Curitiba, PR


Jarbas atirou pedras e virou vidraça
O Deputado Federal Sílvio Costa fez pronunciamento na Câmara sobre o Senador Jarbas Vasconcelos, ambos de PE. Os principais parágrafos são:

Os senhores sabem que o bravo Deputado do PMDB, Ulysses Guimarães, ajudou a aprovar aqui, em 1988, a Constituição Cidadã. E a Constituição diz, em seu art. 37, Inciso II, que emprego público, só pode existir por concurso.

Pois bem, de forma esdrúxula — e está aqui o documento, porque eu não sou leviano. Eu acuso e mostro as provas — , o Senador Jarbas, no dia 23 de julho de 1992 — portanto, 4 anos após a Constituição determinar que emprego público, só por ser por meio de concurso — foi nomeado Procurador da Assembleia Legislativa de Pernambuco. E pasmem, brasileiros, pasmem, jovens do Brasil: um ano depois, ele pediu a aposentadoria, no dia 14 de julho de 1993. Está aqui o documento, que eu vou entregar à imprensa. (Exibe documentos.)

Pois bem. O último salário do marajá — e lá em Pernambuco já estão começando a chamá-lo de Marajarbas — , o último salário do marajá, agora em janeiro de 2009, foi de R$ 17.364,00. Eu não mostro o seu contracheque porque quem vai mostrá-lo é ele, porque esse dinheiro é depositado em conta bancária.

Eu quero saber qual é a moral, qual é a ética, que um parasita do poder, um homem que vive há 40 anos do dinheiro público, tem para criticar o Bolsa Família.

Muito bem, vamos aos fatos e aos documentos. O Senador Jarbas disse que a corrupção no PMDB começou em 1994. Vou ajudar o Senador, porque ele cometeu um lapso de memória. A corrupção no PMDB não começou em 1994, não, começou em 1993, e com ele! Foi lá em Pernambuco que começou a corrupção do PMDB, em 1993. A primeira CPI do caixa 2 no Brasil ocorreu em Pernambuco.

A história, Srs. Deputados, é que a tesoureira de uma construtora denunciou Jarbas, dizendo que ele tinha recebido propina. Na linguagem do povo, tinha recebido toco. E ela provou.

Essa denúncia foi motivo de uma CPI na Câmara de Vereadores — eu era Vereador — , mas todos já sabem como ela terminou. Ele tinha maioria absoluta. Eu tenho certeza de que se essa CPI tivesse acontecido na Câmara ou no Senado, se ele fosse Deputado Federal ou Senador, ele teria sido cassado.

Vou mostrar aqui o documento. Ele acusa Lula, acusa Dilma Rousseff, acusa todo o mundo de corrupto. Só ele é ético no Brasil. Aqui ninguém presta. Na linguagem dele, pelo menos 90% não presta. Eu vou provar agora que ele não está entre os 10% não, mas entre os 90%, e desde 1993.

Eu grifei, num documento da construtora que estava na CPI, o nome J.Vaz. Eu quero perguntar se J.Vaz é Lula ou é Dilma Rousseff? Se analisarmos etimologicamente J.Vaz, o que é isso? Mas há outros documentos com J.Vaz e um outro com J.B.Vaz. Será que J.B.Vaz é Obama? Se esses documentos tivessem chegado aqui, se a CPI fosse aqui, ele teria sido cassado. Mas foi lá em Pernambuco.

Meus amigos, Deputados, o Senador Jarbas Vasconcelos é useiro e vezeiro em agredir as pessoas. Tenho aqui uma fita que comprova isso. Ele destruiu a carreira política, atingiu a honra de um bravo Deputado de Pernambuco, Deputado Sérgio Murilo. Desculpe-me Dr. Sérgio, sei que V.Exa. não tem condições de saúde para me ouvir, mas falo em homenagem ao senhor. O Senador Jarbas Vasconcelos destruiu Deputado Ciro Gomes e a carreira política do bravo combatente da ditadura Sérgio Murilo.

O Senador é useiro e vezeiro, repito, em atacar a honra das pessoas. Mas ele é frouxo, porque se tivesse coragem, na entrevista à Veja, deveria ter dito: os corruptos são esses e a corrupção é essa.

Domingo, no Fantástico, foi ao ar uma reportagem de crianças brasileiras que passam fome e recebem o Bolsa Família. Infelizmente, neste País, há mais de 30 milhões de crianças que precisam daqueles míseros 80 reais do Bolsa Família. Crianças que não tiveram o privilégio de ter um pai marajá, que não tiveram o privilégio de ter um pai que fez um cambalacho — porque isso aqui é um cambalacho! — , para se tornar um marajá do poder público.

Eu quero perguntar que PMDB é esse que tem 90% de seu quadro acusado de corrupção e, no lugar de dar uma resposta ao Brasil, de ter vergonha na cara e de se dar ao respeito, propõe a criação de uma CPI para investigar fundos de pensão, deixando muito claro para a opinião pública que o PMDB só quer esta CPI, porque não conseguiu os cargos no Fundo Real Grandeza, que era o que realmente queria.

Enviado por: luisnassif
Enviada por Almir Américo, às 09:33 04/03/2009, de SÃo Paulo, SP


Jarbas Vasconcelos, assuma seu tucanismo!
O senador pernambucano Jarbas Vasconcelos deveria parar com a lenga-lenga e mudar logo de partido

Jarbas em entrevista à revista "Veja", aquela mesma de sempre, criticou o partido ao qual é filiado, o PMDB, e apontou genericamente que os parlamentares estariam envolvidos em casos de corrupção. Isso levou ao PSOL a entrar com uma representação-queixa contra o nobre senador exigindo que apontasse os nomes e fatos concretos, coisa que o senador não fez e nem pretende fazer, agora dizendo que seria mesquinharia.

O engraçado é que o nobre senador não dizia a mesma coisa do PMDB quando este era aliado do governo demo-tucano.

O PMDB velho de guerra não mudou nada nas últimas décadas. Único partido de "oposição" permitido pela Ditadura Militar, na época apenas MDB, o PMDB sempre esteve próximo ao poder e aos governos que se sucederam desde a sua fundação. Participou do acordão que retirou a campanha das "Diretas Já" das ruas e levou a disputa presidencial para o Colégio Eleitoral, palco da ditadura para suas eleições indiretas e não-livres. O PMDB se tornou o "dono" da transição democrática, mesmo tendo na presidência da república um filiado seu oriundo do partido da ditadura, a ARENA. Desde 1985 o PMDB ou esteve na cabeça do governo ou aliado aos partidos governistas. E não é diferente no governo Lula. Antigamente chamava-se a isso fisiologismo, oportunismo, etc, mas parece que estes termos estão meio fora de moda...

Pois bem, o que queremos saber é:

- Por que Jarbas se calou e não criticou o PMDB quando aliado aos demo-tucanos?

- Por que agora faz acusações genéricas sem mostrar prova alguma?

É verdade que há corrupção no Brasil. Nem mesmo um idiota completo negaria isso. Porém, contudo, todavia, para acabar com ela é preciso denúncias concretas, com provas, além de muita vontade política.

É preciso levar em consideração que não adianta nada apenas mostrar quem é corrupto, é preciso também apontar o corruptor. Sim! porque se há um político que se vende, é porque há ao menos um rico, uma multinacional ou um empresário comprando-o. Mas para quem é político profissional fica difícil apontar o dedo contra empresas ou ricaços, já que nunca se sabe o dia de amanhã... e de repente um deles pode vir a dar uma contriobuição na campanha... e por aí a coisa vai, quase que meio sem fim.

Mas, realmente, queremos saber:

- Por que Jarbas não falava disso no passado e vem falar agora?

- Por que ele não criticou os peemedebistas que votaram a favor da reeleição de FHC?

Na época também se falou de um suposto esquema de compra de votos. Não ouvimos Jarbas pousar de paladino da moral...

Na verdade, Jarbas nos mostra um lado autoritário disfarçado de democrata e moralista. Ele bem que queria o PMDB na oposição a Lula, mas foi derrotado pela outra turma do partido, a turma do outro fisiologismo. Como um mal perdedor, sai atirando para todo lado para criar um clima insustentável que justifique a sua saída do PMDB na condição de santo e mal-entendido, o coitadinho que não teve espaço por ter dito a "verdade". Não seria ele quem estaria rachando, mas os outros que não querem melhorar. O script é velho e mal escrito. O cenário, então? Manjadíssimo.

Senador Jarbas, o PMDB sempre foi assim e o senhor nunca reclamou.

Então! Pare de jogo de cena e vá logo para o PSDB e se junte ao PFL-DEMO. Aproveite e leve consigo os demais tucanos do PMDB, do PSB, do PPS, do PV e outros mais que ainda não tiveram a coragem de assumir sua opção...

Agora, se isso tudo não for jogo de cena, então, diga ao Brasilzão quem são os corruptos e não se esqueça de mostrar também quem são os corruptores, os podres compradores desta mercadoria estragada chamada corrupto.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 23:21 03/03/2009, de Curitiba, PR


Lá e cá!
Gringos compram menos carros.
Brasileiros mais comida!
Dados divulgados nesta terça-feira (03/03), comparando as vendas de automóveis dentro do mercado norte-americano em fevereiro de 2009 às de fevereiro de 2008, mostram o tamanho da enrascada em que estão metidas as automobilísticas que sempre privilegiaram o maior mercado do mundo.

As vendas da General Motors nos Estados Unidos caíram 53,1% em fevereiro de 2009. As da Ford recuaram 49,5%, enquanto as da líder mundial Toyota afundaram 39,8%. Honda e Nissan também tiveram retrações acima dos 37%.

Já abaixo do Equador os números mostram uma realidade diferente...

As vendas do setor supermercadista em janeiro de 2009 cresceram em termos reais 6,54%, em relação ao mesmo mês de 2008, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 12,76% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

"A queda nas vendas em relação a dezembro é normal, já que o último mês do ano é o período de maior venda dos supermercados. Sem contar que janeiro é um mês propício para ofertas e liquidações. A boa notícia é que mantivemos o crescimento em comparação a janeiro de 2008. Isso porque o rendimento médio do trabalhador manteve a trajetória de crescimento. Ou seja, os reflexos da crise ainda não chegaram à mesa dos brasileiros", comemora o presidente da Abras, Sussumu Honda.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 21:15 03/03/2009, de Curitiba, PR


Para quê isso..., companheiro?
Em 21 de fevereiro de 2009, quatro pessoas foram mortas durante uma ocupação do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) a uma fazenda do banqueiro Daniel Dantas, em Pernambuco.

A empresa de Dantas tenta criminalizar o MST culpando-o de assassinato e violência, sem mesmo esperar uma decisão da justiça. A imprensa nativa, por supuesto, sai em defesa de Dantas e joga mais lenha na fogueira da criminalização do MST e dos movimentos sociais e sindicais, de onde o presidente da república é oriundo.

Em de 26 de fevereiro o MST divulgou fotos e uma nota afirmando que as famílias acampadas vinham sendo ameaçadas por "pistoleiros armados com espingardas e pistolas" e que os sem-terra agiram "em defesa da vida" de um dos sem-terra e "das famílias acampadas".

Dez dias depois do ocorrido, em 02 de março, durante uma coletiva na FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Lula resolveu se manifestar. E o fez da pior forma possível, diga-se de passagem.

"É inaceitável a desculpa de legítima defesa para matar quatro pessoas", disse Lula.

A declaração do presidente da república é de deixar de cabelo em pé toda e qualquer pessoa comprometida com a Democracia, Justiça e o Livre Direito de Organização da Sociedade Civil.

Como presidente da república, Lula não podia nem devia fazer pré-julgamento sobre o ocorrido. Dizer que o argumento de "legítma defesa é desculpa inaceitável" é um vergonhoso pré-julgamento, repleto do mesmo preconceito sofrido pelo próprio Lula desde sempre. Se ele realmente é a favor da Legalidade e da Justiça, ainda que burguesas, deveria esperar o fim das investigações e a decisão final da Justiça, pois estas são as regras do Estado de Direito, ainda que burguês e cheio de distorções.

Como presidente ele não podia emitir o juízo de valor que emitiu, ainda mais nas condições que o fez!!! Na Federação das Indústrias de São Paulo, o antro do capital, dos movimentos anti-sociais e anti-Brasil. Não bastasse isso, Lula falou aquilo depois de se encontrar com um primeiro-miistro estrangeiro, no caso, o holandês Jan Peter Balkenende.

Pergunta-se:

- Para quê Lula fez isso?

- Para ficar de bem com um mandatário conservador do chamado primeiro-mundo?

- Para conquistar o apoio de anti-lulistas e golpistas, que na menor oportunidade desferem golpes contra a classe trabalhadora?

- Ou será que ele está achando que os resultados das pesquisas que lhe dão a maior popularidade da história do país, lhe dão também o direito de sair por aí falando qualquer coisa a torto e a direito, ou seria, à Direita?

Sem dúvida, o presidente que elegemos é o mais popular do país. O que falou na FIESP em 02 de março, NÃO!!!

Aliás, parecia mais o classe média serviçal da burguesia paulista, conhecido por FHC, que o operário metalúrgico que teve a capacidade de entender o momento histórico que vivia e liderar as maiores greves que a Classe Trabalhadora já fez contra uma ditadura latinoamericana.

Lula poderia ficar bem caladinho ou ser mais cuidados ao se pronunciar sobre o assunto, mesmo porque a polícia está investigando o caso.

Se ele queria mesmo mostrar que é um estadista, deveria informar a sociedade que há uma investigação em curso, que os fatos serão apurados e a verdade estabelecida.

Se as mortes foram ou não resultado de uma ação em legítima defesa a história dirá.

A questão é que Lula sabe muito bem que pistoleiros atuam livremente neste país e já mataram, inclusive, vários amigos e companheiros dele. Ou será que Chico Mendes deixou de ser companheiro, hein?

Para piorar mais ainda, Lula tentou "alisar a cabeça" de Gilmar Mendes, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), dizendo acreditar que o presidente da Corte tenha criticado o MST como "cidadão" e não como presidente da instância máxima do Poder Judiciário.

Tomou uma porrada na cara! No mesmo dia Gilmar Mendes rebateu Lula em nota oficial do STF.

O mesmo juiz que libertou Daniel Dantas; que fez escandalo sobre o uso de algemas em ricos indiciados em altos esquemas de desvio de verbas públicas; que se cala quando pobres e negros são algemados aos montes em qualquer cidade deste país, muitas vezes só pelo fato de serem pobres ou negros, ou pobres e negros; disse, por meio de sua assessoria, que falou como chefe do Judiciário "que tem responsabilidade políticas e institucionais inerentes ao cargo".

Lula, Daniel Dantas não precisa de defesa. Ele já mostrou que tem muita gente na mão e disposta a defendê-lo.

- Por que este medo todo do banqueiro que espionou teus companheiros de PT, que distribuiu um falso dossiê sobre contas tuas e de outros no exterior?

- Por que se rebaixar tanto, ainda mais diante de um juiz indicado por FHC e de cujo governo anti-nacional e anti-popular participou?

Gilmar Mendes tem uma história e uma posição política bem distinta da tua, Lula.

- Ou será que você não sabe sobre o que o seríssimo e competente advogado, professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Largo São Francisco) e professor catedrático da UNESCO na cadeira Educação para a Paz, Direitos Humanos e Democracia e Tolerância, Dalmo de Abreu Dallari, declarou em artigo publicado na Folha de S. Paulo a época da indicação de Mendes para o STF???

Então aqui vai o refresco para memória: "Se essa indicação (de Gilmar Mendes, formado na UNB) vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional. (...) o nome indicado está longe de preencher os requisitos necessários para que alguém seja membro da mais alta corte do país", escreveu Dallari então.

Lula você não precisa de nada disso.

Resta-nos perguntar:
- O que é isso companheiro???,
ou melhor,
- Para que tudo isso???

Não se esqueça de onde veio e o porque foi eleito presidente deste país.

Você é resultado de todo um movimento de mobilização e organização da Classe Trabalhadora brasileira.

E como resultado que é não tem o direito de atirar no próprio pé, nem falar o que te der na telha, nem se esquecer do passado, mesmo com toda a popularidade que as pesquisas dizem ter.

Tudo isso porque há uma coisa muito maior e mais importante que você:
A NOSSA CLASSE TRABALHADORA!
Enviada por Sérgio Bertoni, às 20:33 03/03/2009, de Curitiba, PR


E o velho Marx já sabia...
"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado."

Karl Marx, "Das Kapital", 1867

Qualquer coincidência é mera semelhança...
Enviada por Vera Armstrong, às 23:12 02/03/2009, de Curitiba, PR


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