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Notícias(Agosto/2009)

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Comemorações dos 10 anos terão início em Porto Alegre
As celebrações dos 10 anos de aniversário do Fórum Social Mundial terão início na cidade onde tudo começou: Porto Alegre. A capital gaúcha e sua região metropolitana serão sede do Fórum Social 10 Anos Grande Porto Alegre, entre os dias 25 e 29 de janeiro de 2010. Mas este será apenas o primeiro dos vários eventos já programados para todo o próximo ano, já que o FSM 2010 terá um formato descentralizado e permanente, com eventos em todo o mundo que deverão ter a crise global como tema comum.

Clique aqui para saber mais.

Entre as atividades já programadas para o evento da Grande Porto Alegre, acontecerá o Seminário Fórum Social Mundial 10 Anos, organizado pelo Grupo de Apoio ao Fórum Social Mundial. O evento reunirá convidados/as de várias partes do mundo para debates de avaliação e perspectivas sobre o processo FSM. Voltada para lideranças de redes e movimentos sociais, representantes dos comitês organizadores dos fóruns e intelectuais identificados com o espaço, a atividade pretende contribuir com a definição dos rumos que o processo deverá percorrer. Será um espaço de reflexão não só sobre a experiência passada do FSM, mas principalmente sobre seu futuro.

Desde seu nascimento, em 2001, em contraposição ao Fórum Econômico Mundial realizado anualmente em Davos, na Suíça, o Fórum Social Mundial constituiu-se como uma importante iniciativa de mobilização e articulação da sociedade civil global. De lá pra cá, desempenhou um papel central contra o “pensamento único”, dialogando com o nascente movimento altermundialista e oferecendo um rico espaço de troca de experiências, construção de campanhas e debates de alternativas aos problemas sociais em nível global.

Ao longo destes 10 anos, o FSM deixou de ser apenas um evento e transformou-se em um processo de escala global. Além dos encontros mundiais, que desde 2004 (Mumbai, Índia) alcançaram outros países e continentes, são inúmeros os eventos locais, nacionais e temáticos que hoje fazem parte desse processo. Como primeiro evento da celebração de sua primeira década, o Fórum Dez Anos Grande Porto Alegre cumprirá o importante papel de estimular e impulsionar o FSM 2010 em todo o mundo.

O evento está sendo organizado por entidades da sociedade civil gaúcha com o apoio dos governos dos sete municípios onde ocorrerão as atividades (Porto Alegre, Canoas, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom e Sapiranga).

Mais informações: mauricruz @ camp.org.br
Enviada por Sergio Bertoni, às 21:02 31/08/2009, de Curitiba, PR


MST alerta: imprensa burguesa ataca para encobrir suas próprias mazelas
Fizemos uma mobilização em todo o país e um acampamento em Brasília em defesa da Reforma Agrária e obtivemos vitórias importantes, relacionadas à solução dos problemas dos trabalhadores do campo.

A jornada de lutas conquistou do governo federal medidas fundamentais, embora estejamos longe da realização da Reforma Agrária e da consolidação de um novo modelo agrícola. Além disso, demonstrou à sociedade e à população em geral, que apenas a organização do povo e a luta social podem garantir conquistas para os trabalhadores e trabalhadoras.

A principal medida do governo, anunciada durante a jornada, é a atualização dos índices de produtividade, que são utilizados como parâmetros legais para a desapropriação de terras para a Reforma Agrária. Os ruralistas, o agronegócio e a classe dominante brasileira fecharam posição contra a revisão dos índices e passaram a utilizar os meios de comunicação para pressionar o governo a voltar atrás. Estamos atentos. Se no dia 03, data prevista para a publicação da portaria, o governo descumprir o acordo, não vamos aceitar calados.

Essas conquistas deixaram revoltados aqueles que defendem apenas seus interesses, patrimônio e lucro, buscando aumentar a exploração dos trabalhadores, da natureza e dos recursos públicos. Nesse contexto, diversos órgãos da imprensa burguesa - os verdadeiros porta-vozes dos interesses dos capitalistas no campo - como Revista Veja, Estado de S. Paulo, Correio Braziliense, Zero Hora e a TV Bandeirantes, passaram a atacar o Movimento para inviabilizar medidas progressistas conquistadas com a luta.

Não há nenhuma novidade na postura política e ideológica desses veículos, que fazem parte da classe dominante e defendem os interesses do capital financeiro, dos bancos, do agronegócio e do latifúndio, virando de costas para os problemas estruturais da sociedade e para as dificuldades do povo brasileiro.

Desesperados, tentam requentar velhas teses de que o movimento vive às custas de dinheiro público. Aliás, esses ataques vêm justamente de empresas que vivem de propaganda e recursos públicos ou que são suspeitas de benefícios em licitações do governo de São Paulo, como a Editora Abril.

Diante disso, gostaríamos de esclarecer a nossos amigos e amigas, que sempre nos apóiam e ajudam, que nunca recebemos nem utilizamos dinheiro público para fazer qualquer ocupação de terra, protesto ou marcha. Todas as nossas manifestações são realizadas com a contribuição das famílias acampadas e assentadas e com a solidariedade de cidadãos e entidades da sociedade civil. Temos também muito orgulho do apoio de entidades internacionais, que nos ajudam em projetos específicos e para as quais prestamos conta dos resultados em detalhes. Todos os recursos de origem do exterior passam pelo Banco Central. Não temos nada a esconder.

Em relação às entidades que atuam nos assentamentos de Reforma Agrária, que são centenas trabalhando em todo o país, defendemos a legitimidade dos convênios com os governos federal e estaduais e acreditamos na lisura do trabalho realizado. Essas entidades estão devidamente habilitadas nos órgãos públicos, são fiscalizadas e, inclusive, sofrem com perseguições políticas do TCU (Tribunal de Contas da União), controlado atualmente por filiados ao PSDB e DEM. Desenvolvem projetos de assistência técnica, alfabetização de adultos, capacitação, educação e saúde em assentamentos rurais, que são um direito dos assentados e um dever do Estado, de acordo com a Constituição.

Não esperávamos outro procedimento desses meios de comunicação. Os ataques contra o Movimento são antigos e nunca passaram da mais pura manifestação de ódio dos setores mais reacionários da classe dominante contra trabalhadores rurais que se organizaram e lutam por seus direitos. Vamos continuar com as nossas mobilizações porque apenas a pressão popular pode garantir o avanço da Reforma Agrária e dos direitos dos trabalhadores, independente da vontade da classe dominante e dos seus meios de comunicação.

. Secretaria Nacional do MST
Enviada por MST, às 20:48 31/08/2009, de São Paulo, SP


Presidente da Colômbia contrai gripe suína
O direitista e capacho do império norte-americano Álvaro Uribe, atualmente ocupando o cargo de presidente da Colômbia, contraiu a gripe suína, segundo confirmaram fontes oficiais ligados ao serviçal dos norte-americanos.

O problema é que o fascistóide colombiano havia sido contaminado pelo vírus da gripe suína antes da reunião Extraordinária da C[upula da União de Nações Sul-americanas (Unasul), que aconteceu em Bariloche, na Argentina. Na sexta-feira, quando voltava da reunião, Uribe apresentou os primeiros sintomas da gripe.

Os presidentes democráticos dos demais países devem ficar atentos, pois podem ter sido contaminados pelo "muy amigo" Uribe.

A gripe suína bem que poderia fazer o papel de sanitarista e livrar a América Latina desta praga direitista chamada Uribe e seus acordos (entreguistas) com os Estados Unidos.

Por uma América Latina Livre de Uribes e militares norte-americanos.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 20:29 30/08/2009, de Curitiba, PR


Volkswagen chega a acordo com os trabalhadores no México e greve termina
A direção da Volkswagen no México e os representantes dos Trabalhadores chegaram a um acordo salarial que põe fim a greve iniciada na semana passada na fábrica de Puebla

O aumento de 3% nos salários ocorrerá em duas parcelas. O primeiro deles é de 2% a partir de 18 de agosto e 1% restantes incidirá sobre os salários a partir de 1 de Dezembro, quando os trabalhadores receberão também um abono de 2.000 pesos (cerca de 290 reais).

"Diante da insistência do sindicato, a empresa concordou com um aumento direto dos salários em 2009, a fim de restaurar a produção na fábrica de Puebla", disse a Volkswagen do México.

Inicialmente, os trabalhadores exigiam um aumento salarial de 8,25% este ano, mas depois baixou as suas reivindicações a um aumento de 3%. Esta proposta foi rejeitada pela empresa, dando início à greve na única fábrica da empresa na América do Norte.
Enviada por Carlos Vallejo, às 13:10 25/08/2009, de Barcelona, Espanha


Nanopartículas podem causar doenças pulmonares, revela estudo
Sete moças chinesas sofreram danos pulmonares permanentes e duas delas acabaram morrendo depois de trabalharem por meses sem proteção adequada em uma fábrica de tintas que utiliza nanopartículas, disseram pesquisadores da China.

A nanotecnologia, ou ciência do minúsculo, é uma indústria importante. Um nanômetro é um bilionésimo de um metro e as nanopartículas medem entre 1 e 100 nanômetros.

Além do uso na medicina, a nanotecnologia é empregada em produtos como artigos esportivos, pneus e eletrônicos. Seu mercado anual é projetado em cerca de 1 trilhão de dólares até 2015.

A nanotecnologia também é empregada em protetores solares, cosméticos, embalagens de alimentos, roupas, desinfetantes, utensílios domésticos, revestimento de superfícies, tintas e vernizes.

Esta é a primeira vez que se registram perigos da nanotecnologia para os seres humanos, embora estudos em animais tenham mostrado que essas partículas resultaram em danos a pulmões de ratos.

"Estes casos levantam a preocupação de que a exposição por longo tempo a nanopartículas sem medidas de proteção pode estar relacionada a graves danos a pulmões de humanos," escreveram os pesquisadores.

"Seu minúsculo diâmetro significa que elas podem penetrar as barreiras naturais do corpo, especialmente através de contato com peles com problemas ou pela inalação ou ingestão."

Em artigo publicando no European Respiratory Journal, eles disseram que as sete mulheres tinham trabalhado entre cinco e 13 meses em uma fábrica, espalhando tinta com spray em placas de poliestireno, até que se sentiram mal, com dificuldades respiratórias e erupções no rosto e braços.

As mulheres respiraram fumaça e vapores que continham nanopartículas quando trabalhavam na fábrica, disseram os cientistas.

"A produção de fumaça no local de trabalho quando a placa de poliestireno é aquecida e secada pode indicar a formação de uma condensação de aerossol, contendo nanopartículas," escreveram eles.

A equipe de pesquisa foi liderada por Yuguo Song, do departamento de toxicologia clínica e doenças ocupacionais do Hospital Chaoyang, em Pequim.

Duas das mulheres morreram dois anos depois de trabalharem na fábrica. A condição das outras cinco não melhorou, mesmo não estando mais manuseando aqueles materiais.

É impossível remover nanopartículas depois que elas penetram nas células pulmonares, disse Yuguo Song.

Fonte: Reuters
Enviada por Hugo Chimenes, às 16:14 24/08/2009, de São Borja, RS


Tiro na nuca: Sindicalista sofre atentado em São Paulo
Presidente da Feraesp e dirigente da Contac/CUT, Élio Neves é vítima de atentado em Araraquara-SP

O companheiro Élio Neves, presidente da Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp) e diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (Contac/CUT) foi vítima de atentado na tarde de domingo (23) numa chácara em Araraquara, no interior paulista.

Conforme relatos de amigos que estavam presentes, dois motoqueiros encapuzados chegaram ao local. O carona desceu e dirigiu-se imediatamente até o sindicalista. Após um tiro certeiro na nuca, os dois fugiram do local. Élio foi encaminhado ao hospital, onde encontra-se em estado grave, mas estável.

A trajetória de Élio Neves é marcada pela luta em defesa da reforma agrária e dos assalariados rurais - como cortadores de cana e colhedores de laranja -, contra o trabalho escravo e infantil, e de combate aos gatos que intermediam a superexploração de mão-de-obra nas lavouras.

De acordo com Siderlei de Oliveira, presidente da Contac, Élio acabara de retornar de uma viagem ao Rio Grande do Sul, onde ajudava na organização dos assalariados rurais. "Estamos torcendo por Élio, companheiro que, além de grande lutador, é um grande amigo", destacou Siderlei, sublinhando a necessidade da mais ampla e rigorosa apuração dos fatos, "para que este atentado à organização sindical não fique impune".

O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique se solidarizou com a família e os companheiros de Élio Neves neste momento difícil e assegurou que a entidade está mobilizada para garantir que se faça justiça e os criminosos não fiquem impunes.

Em nome da União Internacional dos Trabalhadores (UITA), Gerardo Iglesias resgatou o compromisso de classe demonstrado por Élio, seu destemor na luta contra os grandes usineiros e a necessidade da mais ampla e rigorosa investigação.
Enviada por CUT, às 16:08 24/08/2009, de São Paulo, SP


Monsanto obtem liminar para impedir distribuição da cartilha "O Olho do Consumidor"
A multinacional de sementes transgênicas Monsanto obteve uma liminar de mandado de segurança para impedir a distribuição da cartilha "O Olho do Consumidor" produzida pelo Ministério da Agricultura, com arte do Ziraldo, para divulgar a criação do Selo do SISORG (Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica) que pretendia padronizar, identificar e valorizar produtos orgânicos, orientando o consumidor na sua escolha de alimentos realmente orgânicos.

O link do Ministério está "vazio" tendo sido retirado o arquivo do site.

Em autêntica desobediência civil e resistência pacífica à medida de força legal, estamos distribuindo eletronicamente a cartilha. Clique aqui para baixá-la.

Se você concorda com a distribuição envie-a para os amigos e conhecidos ou indique este site.

Enviada por Ubirajara Freitas, às 16:03 24/08/2009, de B


Operação resgata 14 trabalhadores em situação análoga à escravo no Rio Grande do Sul
Eles foram encontrados nos municípios de São José do Norte, Mostardas e na Vila de Bujuru

Uma operação envolvendo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Ministério Público do Trabalho (MPT), Ibama, Polícia Federal e que contou com a colaboração do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Município de São José do Norte, desarticulou esta semana um foco de 14 trabalhadores em situação análoga à escravo nos municípios de São José do Norte, Mostardas e na Vila de Bujuru (distrito do município de São José do Norte), no Rio Grande do Sul.

Entre as várias irregularidades, os auditores identificaram muitos trabalhadores em situação informal, habitações precárias, falta de água potável e segurança. Além disso, eles tinham que consumir alimentos em estabelecimentos indicados pelos aliciadores onde os preços eram superfaturados. Muitos chegavam a se endividar nas compras e passavam o mês sem salários por conta disso. Durante a operação foram lavrados 34 autos de infração. Adolescentes também foram encontrados trabalhando nas fazendas.

Os municípios de São José do Norte, Mostardas e o distrito de Buruju têm uma área de 60 mil hectares cultivados com Pinus heliotis. Tal cultura, além de produzir madeira, se presta à produção de resina, matéria-prima que se presta para a produção de shampoo, chicletes, entre outros produtos.

Na oportunidade, os auditores também fizeram a rescisão contratual dos trabalhadores, onde foram garantidos todos os direitos trabalhistas, inclusive retroativos. Alguns chegaram a receber até R$ 12 mil. Todos também receberão parcelas do Seguro-Desemprego.
Enviada por Hugo Chimenes, às 16:00 24/08/2009, de São Borja, RS


E como andam as contas em Minas, hein?
O ato de protesto contra o governo mineiro promovido pelo Sindifisco deixou à mostra as vísceras da administração Aécio Neves. Matias Bakir, presidente da instituição, revelou que “o choque de gestão é um engodo” e que a situação econômica de Minas “é crítica”. O movimento contou com o apoio de diversas entidades.

Uma fonte que prefere manter seu nome no anonimato disse que o governo esconde que “o trecho do Centro Administrativo, na parte administrada pela Construtora Andrade Gutierrez, “está com um afundamento de 12 centímetros, o que denuncia problemas de fundação. Isto poderá ser o Salão da Gameleira do atual governador. A estrutura corre risco de desabar.”

Na sequência dos discursos de protesto, Wander da Costa, do Sindojus, que agrega oficiais de justiça de Minas, citando matéria publicada por um jornal paulista, informou que a entidade vai requerer oficialment e ao Ministério Público de Minas Gerais “a apuração de atos secretos pelo Tribunal de Justiça. Se é algo legal - disse - não precisa ser nada escondido”. Junto a esta providência, a mesma entidade solicitará do MP “que investigue a gestão do antigo presidente da TJ, desembargador Orlando Adão.”

Revoltados, os auditores e agentes fiscais do Sindifisco comentaram que o Tesouro mineiro “está com uma defasagem de 45 bilhões e que o governador ainda tenta viabilizar um empréstimo de um bilhão para terminar a construção do Centro Administrativo, ignorando perigos também de ordem financeira”. Matias Bakir, ao discursar, frisou que de outubro do ano passado até hoje a arrecadação mineira sofreu uma queda de R$ 2 bilhões. “Não existem programas sociais e o nível de arrecadação abaixou muito, por falta de apoio e infra-estrutura. Só o Centro Administrativo já custa um bilhão e meio”.

O presidente da Associação dos Jo rnalistas do Serviço Público de Minas Gerais (Ajosp), Cláudio Vilaça, revelou que a sua entidade, junto com outras interessadas, vai protocolar junto ao Ipsemg um documento requerendo informações a respeito do montante do Fumpemg e onde o mesmo está depositado, pois é grande a inquietação entre os servidores públicos após a divulgação pelo Novojornal de que o Hospital da Previdência pode ser privatizado e que o fundo está descapitalizado, de acordo com denúncias do presidente da Ascon-Ipsemg, Moisés Melo.

Cláudio criticou ainda a ausência da mídia, informando que os sindicatos criarão um portal “para substituir o silêncio da imprensa, sem oportunidade de censura para a senhora Andrea Neves e que o movimento é apenas o início de uma série de protestos a revelar a insatisfação popular, como os que antecederam no fim do governo Eduardo Azeredo”.

Todos os oradores foram unânimes em condenar a presença do secretário da Faze nda, Simão Cirineu, à frente desta Pasta, com acusações de que “ele está sob suspeita da prática de irregularidades e é investigado pela Polícia Federal”.

Segundo os oradores, Cirineu, junto com o governador Aécio Neves, também trabalha pelo “desmonte do Estado”.

Outro integrante do movimento, Denílson Martins, do Sindpol-MG, lamentou “o descaso do governo Aécio Neves para com a segurança pública, “principalmente para com a Polícia Civil”, anunciando que esta instituição, junto com a Polícia Militar de Minas Gerais, já está trabalhando outra greve para reivindicar melhorias salariais”.

Pouco antes do encerramento do ato de protesto realizado em frente a sede da Secretaria de Fazenda, na esquina da Rua da Bahia com Cláudio Manoel, próximo à Praça da Liberdade, sede do governo mineiro, Gladysson Arantes, presidente do Grêmio do Instituto Central e da Associação Mineira de Estudantes Secundaristas da Grande Belo Horizonte, acusou o governo de Aécio Neves de descaso para com a educação, afirmando: “Em Minas Gerais existem mais jovens nas prisões do que nas escolas e esta situação precisa ser revertida”.

Os organizadores do movimento anunciaram confirmando o que foi dito por Cláudio Vilaça, uma série de outros eventos similares. Inclusive como disse o presidente da Ajosp, a impressão de panfletos que serão distribuídos em todo o interior do Estado de Minas Gerais.
Enviada por Ubirajara Freitas, às 15:58 24/08/2009, de Belo Horizonte, MG


Grupo de Heloísa Helena leva a pior no 2o. Congresso do PSOL
Após três dias de debates em São Paulo, o 2º Congresso do PSOL foi encerrado em 23 de agosto sem lançar a candidatura de Heloísa Helena a Presidência da República

A maioria dos 372 delegados presentes ao congresso defendeu a candidatura própria do partido e deliberou que a possível candidatura de Marina "não representa a esquerda socialista e democrática" chocando-se diretamente com Heloísa Helena que afirmou:
"Eu tenho a dizer que Marina Silva é uma das mais valorosas militantes que a esquerda já produziu. E eu não vou aceitar que queiram me proibir de dar essas declarações públicas".

No último ponto da pauta do congresso, a eleição da direção, a chapa apoiada por Heloísa Helena e encabeçada pela deputada Luciana Genro (PSOL-RS) foi derrotada pela chapa liderada pelo deputado federal Ivan Valente (SP), que teve o apoio do deputado estadual Raul Marcelo (SP) e do senador José Nery (PA).

Enquanto o grupo de Luciana tinha como prioridade absoluta o discurso anti-corrupção, o grupo de Valente pretende retomar o programa de esquerda do partido, em que se incluem a crítica ao sistema financeiro e a luta pela reforma agrária.

"Vamos além porque para ser contra a corrupção não é necessário ser de esquerda", disse Valente.

O grupo de Valente, que já foi chamado de "Direita do PSOL", passa a comandar a legenda a qual se filiou em setembro de 2005 depois de deixar o PT onde alguns o acusavam de "esquerdismo"...
Enviada por Sérgio Bertoni, às 13:27 24/08/2009, de Curitiba, PR


No Brasil setor privado deve mais que o Setor Público
A "incompetência" operária é marcante, além de evidente. Chora tucanada...

O "eficiente" e "competente" setor privado está mais endividado que o "ineficiente" Setor Público. Prova de que a cantinela neoliberal sobre a eficiência dos setores público e privado não passa de pura invenção ideológica, uma versão falsa da realidade.

Em abril de 2008, ano de crise e pela primeira vez desde o início do Plano Real, o total do endividamento do setor público foi menor que a dívida de famílias, indivíduos e empresas privadas, que chega a 52,9% do PIB.

Trata-se de mudança estrutural na forma como o país se financia.

A mudança é fruto da competência do governo do metalúrgico Lula que apostou no Brasil, criou e ampliou vários programas sociais e de transferência de renda, colocou o estado no papel de indutor da economia, estimulou o mercado interno, a estabilidade da moeda e a emergência de uma nova classe média.

Reportagem do jornal espanhol "El país" observa que o Bolsa Família é o eixo de uma complexa arquitetura de mecanismos de assistência aos estratos mais desfavorecidos que ajudou a aliviar a pobreza de 11,4 milhões de famílias, ou mais de 45 milhões de brasileiros. "Lula planeja chegar a 2010 tendo contribuído para que os pobres brasileiros sejam menos pobres e que a classe média deste país de dimensões continentais supere os 50% da população", afirma o jornal.

Tudo isso forçou o setor privado a se mexer e buscar meios para investir e atender a pujante demanda interna.

Esta mudança no perfil de endividamento e financiamento altera progressivamente o funcionamento da economia do Brasil, acostumada ao rentismo especulativo, ao lucro fácil e sem esforço oferecido pela ciranda financeira.

E aí? O que vão dizer os privatistas e baba-ovos do deus mercado?

Certamente vão dizer que tudo é culpa de Lula.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 08:31 24/08/2009, de Curitiba, PR


A isenção do Ibope é coisa para o BOPE!
Tim Maia falava que o Brasil é o único país onde traficante é viciado e puta se apaixona. Se ainda vivo, diria que é também o único lugar onde diretor de instituto de pesquisa é cabo eleitoral de um de seus pesquisados

O papelão do Montenegro do Ibope

Os blogs de direita estão exultantes com a entrevista de Carlos Augusto Montenegro, presidente do Ibope e ex-dirigente do Botafogo, à revista (sic) Veja.

O cartola que comanda o maior instituto de pesquisas do país disse que Lula não fará o sucessor e aposta em uma vitória tranquila de José Serra (PSDB) em 2010.

Bem! falta mais de um ano para a eleição e cada um fala o que quer.

Montenegro aposta em Serra desde o dia em que Lula iniciou o seu segundo mandato. É um rapaz coerente.

Se ele entender de política o mesmo tanto que entende de futebol, estão aí os botafoguenses que não nos deixam mentir, Dilma Rousseff já pode se considerar a próxima presidente do Brasil...

A isenção do Ibope e de outros "Institutos" de Pesquisa de Opinião Pública é caso de Polícia. O BOPE deveria invadir instituições como estas em lugar de caçar pobres nas favelas do Rio.

É por causa de gente como Montenegro e afins que o Brasil ainda é um país atrasado. É por causa dessa elite mesquinha e tacanha que ainda temos que enfrentar os crimes hediondos cometidos por eles, ricos egoístas, contra a Humanidade, representada pela parcela humildade da população brasileira.

Somos de ESQUERDA porque defendemos os Direitos Humanos, o direito à Vida, à Dignidade e ao Trabalho. Enquanto eles, a direitona, defende apenas os direitos do Capital, doa a quem doer.

Com informações do Blog Entrelinhas - Mídia & Política
Enviada por Almir Américo / Sergio Bertoni, às 21:15 23/08/2009, de São Paulo, SP / Curitiba, PR


Globo cria editoria "Marina Silva"
Clique aqui para ampliar
O sítio de Paulo Henrique Amorim denuncia as trapaças da Globo em torno da operação Marina Silva.

Como sempre, tudo não passa de mera "coincidência" na orquestrada trama da direita brazuca. Só a intelectualidade dita progressista não vê isso. FHC fala a Folha de São Paulo, o Globo carca o pau em Lula usando Marina como desculpa e por aí vai.

Se a inteligente Marina não se tocar a tempo estará prestando um grande serviço exatamente àqueles a quem diz combater.

Clique nos links abaixo e confira como a trama está sendo armada

Globo cria editoria Marina Silva
http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=16627

Manchete do Globo era uma fraude, segundo Globo. Marina elogia Lula
http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=16651

Regina Duarte já tinha medo em 1985
http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=16532

Aqui você pode se deliciar com o vídeo "São Paulo, um bom lugar para viver"

E descubra realmente o que quer para o futuro do Brasil.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 16:10 22/08/2009, de Curitiba, PR


Marina Silva é elogiada por FHC!
A senadora Marina Silva, eleita pelo Partido dos Trabalhadores e pelos Trabalhadores do Acre, foi elogiada por FHC, o príncipe dos sociólogos e responsável pela privataria e o neoliberalismo no Brasil

A oposição demo-tucana comemorou nesta semana duas baixas petistas no Senado.

Na quarta-feira, 19, a ex-ministra do Meio Ambiente, senadora Marina Silva (AC), anunciou o seu desligamento do PT. Ela deve ingressar no PV e – apesar de não confirmar – pode se candidatar à presidência da República pela legenda.

O tucano e ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso festejou. O PV tem sido um fiel aliado dos tucanos.

FHC considera um "avanço" a possível candidatura da senadora Marina Silva para a presidência da República. FHC acha que ela pode abrir um debate sobre desenvolvimento sustentável, mas não tem certeza sobre um bom desempenho da provável candidata do PV nas urnas. Clique aqui para ver o vídeo com a declaração de FHC.

Já na quinta-feira, 20, o senador Flávio Arns, do Paraná, disse que pretende deixar o PT por discordar da posição do partido, que contribuiu para o arquivamento das denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no Conselho de Ética da Casa.

Arns, que já foi filiado ao PSDB, acusa o PT de abandonar suas bandeiras, mas se esquece de dizer que ele mesmo não abandonou as suas. Arns criticou o arquivamento das denúncias contra Sarney, mas concordou em não investigar o senador tucano Arthur Virgílio (AM), que também sofria processo no Conselho de Ética.

Dois pesos e duas medidas, muito típica da corrente política que o senador Arns representa.

Seria muito bom para a política brasileira se outros tucanos que ainda estão no PT deixassem os Partido criado pelos Trabalhadores...
Enviada por Sérgio Bertoni, às 12:31 22/08/2009, de Curitiba, PR


Trabalhadores na Mercedes criam comissão pró-Comitê Nacional
Os Trabalhadores na Mercedes-Benz no Brasil decidiram durante o 5o. Encontro Nacional dos Trabalhadores na Mercedes-Benz, encerrado na sexta-feira 21 de agosto, criar uma comissão pró-Comitê Nacional composta por 7 pessoas e responsável pelos encaminhamentos e organização das próximas atividades dos metalúrgicos nesta empresa.

O Comitê Nacional dos Trabalhadores na Mercedes servirá para ajudar os companheiros a articular e organizar lutas conjuntas, defender conjuntamente os interesses dos Trabalhadores na Mercedes do Brasil, transformar a Solidariedade em prática cotidiana e fortalecer os laços e lutas internacionais que unem os Trabalhadores na Mercedes no mundo todo.

A companheirada ainda debateu como usar os Códigos de Responsabilidade Social e o de Saúde e Segurança no Trabalho (publicados pela empresa) em favor dos Trabalhadores, deliberou um plano de ações conjuntas e coordenadas, a realização de mapeamentos comparativos no setor de logística, além de criar uma comissão responsável pela elaboração de um Curso de Formação Contínua específico que capacitará a companheirada de base para enfrentar os desafios que esta nova etapa de Trabalho sindical e político apresenta. Um calendário de atividades bem como os responsáveis pelas mesmas foi elaborado e aprovado pelos participantes do 5o. Encontro Nacional dos Trabalhadores na Mercedes-Benz.

"A pauta do Encontro era extensa e o tempo era curto, mas os debates foram centrados e objetivos. A companheirada mostrou para que estava reunida e conseguiu avançar. Foi um dos melhores, senão o melhor, encontro dos Trabalhadores na Mercedes-Benz. A criação do Comitê Nacional e o fortalecimento da Rede dos Trabalhadores na Mercedes é um importante passo no avanço da Organização dos Trabalhadores em seus Locais de Trabalho,", afirmou a este sítio Sérgio Bertoni, coordenador de TIE-Brasil.

O evento foi organizado pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT) e TIE-Brasil e contou com a participação de trabalhadores na Mercedes-Benz de São Bernardo do Campo e Juiz de Fora.
Enviada por TIE-Brasil, às 11:33 22/08/2009, de Curitiba, PR


Só a luta faz valer
Neste mês de agosto, o Acampamento Nacional pela Reforma Agrária em Brasília e as mobilizações realizadas pelo MST e pelos movimentos da Via Campesina em todo o país garantiram importantes conquistas para a classe trabalhadora e recolocaram a Reforma Agrária na pauta do governo e no conjunto da sociedade.

Na capital federal, mais de 3 mil trabalhadoras e trabalhadores rurais, com representação dos 23 estados em que o MST está organizado, além do Distrito Federal, reuniram-se em um grande Acampamento entre os dias 10 e 19. Em outras 23 unidades da federação, foram realizados atos, marchas e ocupações de prédios do Incra e de representações do Ministério da Fazenda para exigir do governo uma política econômica que priorize, através de investimentos na Reforma Agrária, a geração de empregos e a soberania nacional.

As nossas ações foram bem-sucedidas e na primeira semana de mobilizações levaram o governo a dar início a uma série de reuniões de trabalho com os movimentos. Na última terça (18/8), foram anunciadas medidas consideradas vitoriosas diante do quadro de lentidão da Reforma Agrária, do avanço do agronegócio sobre o campo brasileiro e da crise econômica mundial: a atualização dos índices de produtividade, o descontingenciamento do orçamento para a obtenção de terras e a desapropriação da Fazenda Nova Alegria, em Felisburgo (MG).

A portaria de atualização dos índices de produtividade, reivindicada há décadas pelos movimentos do campo, será publicada no início de setembro. Com isso, o Incra poderá desapropriar propriedades improdutivas, que não estavam disponíveis para Reforma Agrária, porque eram utilizados parâmetros de 30 anos atrás. A medida representa uma derrota dos setores do agronegócio, que tanto tentaram travá-la.

Os ministérios da área econômica liberaram o orçamento previsto para a aquisição de terras pelo Incra, que estava contingenciado em R$ 338 milhões.

Cerca de 1.180 hectares da Fazenda Nova Alegria, localizada no norte de Minas Gerais, serão desapropriados para o assentamento de 50 famílias que foram vítimas do Massacre de Felisburgo, no qual morreram cinco trabalhadores rurais em 20 de novembro de 2004.

No âmbito da educação, foi garantida a construção imediata de 280 escolas em assentamentos do MST.

Acampamos, marchamos, nos mobilizamos e debatemos em âmbito nacional nossa proposta de Reforma Agrária Popular como projeto de desenvolvimento para o país. Foi a nossa jornada de lutas que arrancou compromissos históricos do governo e que estavam sendo descumpridos, dos quais nunca nos esquecemos e jamais deixamos de cobrar.

A pauta de desenvolvimento dos assentamentos e a situação das 90 mil famílias acampadas ainda permanece sem solução, mas ainda estão sendo discutidas e negociadas com o governo. O atendimento de parte de nossa pauta, contudo, ainda é insuficiente para solucionar as necessidades dos trabalhadores rurais acampados e assentados. Dessa forma, seguiremos em estado de alerta e mobilização. Se os acordos não forem cumpridos ou as pautas pendentes não avançarem, voltaremos às ruas.

É assim que a jornada nacional de lutas de agosto de 2009 entra para a história das lutas populares: reafirmando que sem o povo na rua não há Reforma Agrária. Sem o povo na rua, não há conquistas para os trabalhadores.

Coordenação Nacional do MST
Enviada por MST, às 11:10 22/08/2009, de Curitiba, PR


Trabalhador Rural Sem-Terra é morto no Rio Grande do Sul
Sem-terra é morto em despejo na fazenda Southall, localizada em São Gabriel no Rio Grande do Sul, estado (des)governado pela tucana Yeda Crusius

O trabalhador rural Elton Brum da Silva foi morto na manhã de sexta-feira (21/8) em São Gabriel (RS). O trabalhador foi levado por policiais da Brigada Militar que faziam o despejo da Fazenda Southall à Santa Casa do município. No entanto, os funcionários do hospital se negam a dar informações e dizem que devem ser obtidas com a polícia, que também está omitindo o fato.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) lamenta com pesar o ocorrido e responsabiliza os governos e a Justiça. É de conhecimento público a truculência usada pela Brigada Militar nas ações de despejo. Mesmo assim, os poderes públicos optam por tratar as questões sociais, como a reforma agrária, como caso de polícia.

Dias atrás a Brigada Militar já usou métodos de tortura física para inibir manifestações dos trabalhadores rurais no município de São Gabriel.
Enviada por Vera Armstrong, às 22:31 21/08/2009, de Curitiba, PR


Rede Nacional de Trabalhadores na Mercedes Benz reúne-se em Curitiba
Participam da atividade, trabalhadores de São Bernardo do Campo e Juiz de Fora. O evento é organizado pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT) e TIE-Brasil

Entre os dias 20 e 21 de agosto, representantes dos trabalhadores nas plantas da Mercedes Benz no Brasil estão em Curitiba para discutir a organização coletiva na empresa. Participam do encontro trabalhadores de São Bernardo do Campo e Juiz de Fora. O evento é organizado pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT) e TIE-Brasil.

Na quinta-feira, primeiro dia do encontro, os participantes fizeram uma analise da conjutura nacional e internacional. O secretário-geral da CNM/CUT e trabalhador na Mercedes Benz de São Bernardo, Valter Sanches, fez um informe sobre os indicadores e estratégias da empresa globalmente. Ele apresentou os impactos sofridos pela Daimler nos últimos trimestres e esclarece que "é muito importante a participação dos trabalhadores na construção de alternativas, seja no trabalho sindical realizado no Brasil ou nos assentos do Conselho de Administração".

O secretário-geral da CNM/CUT fez uma análise dos impactos da crise nos diversos setores do ramo metalúrgico e explicou que atualmente a preocupação concentra-se no setores de máquinas e equipamentos.

Na atividade, também houve uma exposição do TIE-Brasil sobre os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), em que foi apresentada uma análise comparativa dos quatro países em diversos indicadores sociais e de mercado como educação, parques industriais e outros.

Também foi abordado o tema do protecionismo e da solidariedade internacional, que é um tema de grande impôrtancia para a organizaçao dos trabalhadores. "Não é algo que tem receita, mas que deve ser discutido transversalmente quando é feita a abordagem de vários asuntos", disse Sanches.

Outros temas ainda estão sendo abordados e vão se estender na sexta-feira, são voltados para a organização do comitê nacional, suas estratégias de organização, mapeamentos comparativos conjuntos, a organização de seminários internacionais e o uso do Código de Conduta como instrumento de luta dos trabalhadores.

Valter Bittencourt e Flávia Silva - Imprensa CNM/CUT
Enviada por CNM-CUT, às 10:39 21/08/2009, de São Paulo, SP


Acampamento nacional tem conquistas históricas para a Reforma Agrária
Atualização dos índices de produtividade, descontingenciamento do orçamento para obtenção de terras e a desapropriação de fazenda em Felisburgo foram solucionadas com mobilização nos estados e em Brasília

O Acampamento Nacional pela Reforma Agrária e as mobilizações realizadas pelo MST e pelos movimentos da Via Campesina, desde o começo da semana passada, garantiram conquistas importantes para os Trabalhadores Rurais Sem Terra e conseguiram colocar em discussão no núcleo central do governo medidas para a realização da Reforma Agrária.

Na tarde desta terça-feira (18/8), a comissão interministerial anunciou medidas que representam uma vitória diante do quadro de lentidão da Reforma Agrária, avanço do agronegócio e crise econômica mundial: a atualização dos índices de produtividade, o descontingenciamento do orçamento para a obtenção de terras e a desapropriação da Fazenda Nova Alegria, em Felisburgo (MG).

“O atendimento de parte de nossa pauta é uma conquista da mobilização do acampamento e dos estados nesta jornada, mas ainda são insuficientes para solucionar as necessidades dos trabalhadores rurais acampados e assentados”, analisa Marina dos Santos, da Coordenação Nacional do MST.

“Foi a nossa jornada de lutas que destravou compromissos históricos do governo e que estavam sendo descumpridos”, afirma Marina, lembrando que a atualização dos índices é fruto de mais de seis anos de pressão.

O governo federal garantiu que a atualização, que não ocorria desde 1975, será publicada em 15 dias. Com isso, o Incra poderá desapropriar propriedades improdutivas, que não estavam disponíveis para reforma agrária porque eram utilizados parâmetros de 30 anos atrás.

Embora o governo tenha admitido os impactos da crise mundial, os ministérios da área econômica liberaram o orçamento previsto para a aquisição de terras pelo Incra, que estava contingenciado em R$ 338 milhões.

Cerca de 1.180 hectares da Fazenda Nova Alegria, que tem 2.400 hectares, no norte de Minas Gerais, serão desapropriados para o assentamento de 50 famílias que foram vítimas do Massacre de Felisburgo, no qual morreram cinco trabalhadores rurais em 20 de novembro de 2004.

A pauta de desenvolvimento dos assentamentos e a situação das 90 mil famílias acampadas ainda permanecem sem solução, mas serão discutidas em reunião nesta quinta-feira (20/8), às 9h, com todos os superintendentes do Incra.

“Tivemos um salto de qualidade nas últimas reuniões e queremos que a comissão interministerial seja mantida para agilizar a reforma agrária”, explica Marina dos Santos. “Permaneceremos em estado de alerta e mobilização. Se os acordos não forem cumpridos ou as pautas pendentes não avançarem, voltaremos às ruas novamente” declarou.

Enviada por MST, às 12:36 19/08/2009, de São Paulo, SP


Chile está em recessão
A economia chilena registrou contração de 4,5% no PIB no segundo trimestre de 2009, depois de um tombo de 2,3% no primeiro trimestre.

Tecnicamente falando o Chile está em recessão e as consequências disso serão desastrosas para a Classe Trabalhadora chilena.

O Chile é o país do Cone Sul que mais adotou as políticas neoliberais, sendo o primeiro a implantá-las ainda na época do ditador fascista Pinochet, e segue mantendo-as através de acordos de livre comércio com EUA, Ásia e Europa.

Durante anos, o Chile foi a menina dos olhos da imprensa e de governos conservadores. Era o exemplo de todos os neoliberais. Agora vemos o resultado concreto.

Quem vai pagar a conta desta política equivocada dos governos militares e civis é o povão, a Classe Trabalhadora, que deve reagir e se reorganizar.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 09:41 19/08/2009, de Curitiba, PR


Recuperação do emprego
A economia brasileira criou 138.402 empregos formais, aqueles com carteira assinada, em julho. é o sexto mês consecutivo de de resultados positivos.

No acumulado de 2009 foram criados 437.908 empregos no país....

É!!! se estivessémos na época dos demo-tucanos certamente teríamos aumento do desemprego... Pelo menos assim foi durante todas as crises anteriores. Crise lá fora. Desemprego aqui dentro.

E ainda tem gente que acha que é tudo igual...
Enviada por Sérgio Bertoni, às 09:33 19/08/2009, de Curitiba, PR


Trabalhadores na Usiminas de Taubaté cruzam os braços em protesto pela PLR
Os trabalhadores na Usiminas de Taubaté rejeitaram mais uma proposta para a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) em assembléia realizada nesta terça-feira, dia 18, e iniciaram paralisações de duas horas nas entradas dos turnos em protesto contra a postura da empresa.

No dia 11 de agosto, os trabalhadores na Usiminas já haviam rejeitado outra proposta para a PLR e aprovado o início de um plano de lutas com paralisações, caso não houvesse avanço nas negociações.

As propostas negociadas pela empresa com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região não estão contemplando a categoria com um valor de acordo com a produção na Usiminas.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, Isaac do Carmo, afirma que a entidade mantém a disposição para o diálogo e negociação com a empresa.

"Esperamos retomar as negociações com a Usiminas, para que possamos de fato chegar a um valor de PLR que contemple os trabalhadores que estão muito insatisfeitos com a postura da empresa", disse ainda o presidente Isaac.

A Usiminas de Taubaté tem 400 trabalhadores e fornece laminas de aço para as montadoras da região.
Enviada por SindMeTau, às 08:15 19/08/2009, de Taubaté, SP


CUT defende realização de conferência nacional de comunicação
Diante dos impasses criados pela decisão de setores empresariais de se retirarem da Comissão Organizadora da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), a Central Única dos Trabalhadores divulgou a nota abaixo, assinada pelo seu presidente, Artur Henrique, e pela secretária nacional de Comunicação, Rosane Bertotti:

Nota da CUT

Conferência Nacional de Comunicação: tão inadiável quanto a democratização

Ao lado dos movimentos que lutam pela democratização da comunicação no país, a Central Única dos Trabalhadores tem se empenhado para garantir a realização da Conferência Nacional de Comunicação, que terá sua etapa conclusiva nos dias 1, 2 e 3 de dezembro, em Brasília.

Para a CUT, a Conferência deve ser tripartite, democrática, com respeito à representatividade e diversidade, à pluralidade de nosso país e com efetiva participação dos movimentos sociais, tendo clara a necessidade de convivência dos sistemas público, estatal e privado.

Infelizmente, setores empresariais que detêm concessões públicas decidiram comportar-se como donos da mídia e, em nome do que chamam "preceitos constitucionais da livre iniciativa, da liberdade de expressão, do direito à informação e da legalidade" - que violam diariamente conformando oligopólios inexpugnáveis ao contraditório, retiraram-se do debate.

A inconformidade com a democracia e a falta de sutileza de tais setores ficaram evidenciadas recentemente na troca de farpas entre dois pesos pesados do segmento: a Rede Globo e a Rede Record que, cada uma a seu modo, vêm esclarecendo os telespectadores sobre o histórico pouco abonador da concorrente.

A realização da Conferência é um ato de respeito à diversidade, oportunidade ímpar para dar visibilidade a um tema tratado como tabu pelos grandes conglomerados, mas que é decisivo para que o país avance.

Mais do que nunca, é preciso que o governo federal tenha a agilidade necessária na convocação da reunião que decidirá, de forma definitiva, o calendário que deslanchará, de uma vez por todas, esta estratégica Conferência.

Conclamamos a nossa base a continuar mobilizada para tornar esta aspiração uma realidade.

Artur Henrique, presidente da CUT

Rosane Bertotti, secretária nacional de Comunicação da CUT

Fonte: CUT
Enviada por CNM-CUT, às 08:05 19/08/2009, de São Paulo, SP


Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté completa 50 anos
O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região completa neste 18 de agosto de 2009 50 anos de história, marcada por lutas e conquistas

Várias atividades em comemoração a esta data já foram realizadas, entre elas o 4o. Congresso dos Metalúrgicos de Taubaté e Região encerrado no último domingo, 16 de agosto, onde 240 Trabalhadores (delegados e delegadas eleitos pela base), em quatro dias de debate e discussões, debateram temas importantes e estratégicos, tais como:
- Organização nos Locais de Trabalho
- Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente
- Políticas Sociais
- Política Industrial e
- Sindicato e Sociedade
todos fundamentados no tema central que foi Garantia de Desenvolvimento com Emprego e Renda.

O vice presidente do Sindicato, Claudemir Monteiro, o Mil, disse que o 4º Congresso ofereceu uma oportunidade muito grande de aprendizado e troca de experiências entre os participantes.

O presidente do Sindicato, Isaac do Carmo, elogiou a contribuição de todos os participantes. "Tenho a certeza que a contribuição política de todos os delegados e delegadas, de todas as autoridades presentes neste 4º Congresso, foi muito significativa com o que há de melhor no movimento sindical brasileiro", finalizou Isaac.

Isaac ainda agradeceu a todos os funcionários do Sindicato e assessores que trabalharam na organização do 4º Congresso.

Ao final, todos participantes cantaram "Parabéns" para o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região em comemoração de seus 50 anos.

Resoluções - As resoluções e encaminhamentos do 4º Congresso dos Metalúrgicos de Taubaté e Região serão votadas pela categoria em uma Assembléia Geral que será realizada na sede do Sindicato no próximo domingo, dia 23 de agosto, às 9h.

Com informações do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região
Enviada por Sérgio Bertoni, às 08:10 18/08/2009, de Curitiba, PR


Ato contra a crise reúne 10 mil em SP
Mais de 20 entidades sindicais, estudantis e populares reuniram 10 mil pessoas em ato em defesa da redução da jornada de trabalho e dos direitos dos trabalhadores, no contexto da crise econômica mundial, na Avenida Paulista, em São Paulo, na manhã desta sexta-feira (14/8). O ato começou em torno de 10h, terminando às 14h

Os 1.000 integrante do MST, que estavam alojados no Estádio do Pacaembu, participaram da manifestação, que também defendeu a realização da Reforma Agrária. No começo da tarde, os Sem Terra começaram a voltar para o interior do estado de São Paulo, depois de nove dias de mobilização.

"O compromisso do MST é fazer a luta pela Reforma Agrária e em defesa dos direitos dos trabalhadores. Queremos debater com a sociedade um projeto popular para o Brasil e uma alternativa para o país, porque o atual modelo econômico não tem condições de resolver os problemas da classe trabalhadora", afirmou o integrante da coordenação nacional do MST, João Paulo Rodrigues.

Segundo ele, os defensores da Reforma Agrária e amigos do MST devem intensificar a pressão sobre o governo federal e o Ministério da Fazenda, para garantir avanços na negociação da pauta de reivindicação apresentada em reunião interministerial nesta semana em Brasília.

O conjunto de entidades saudou a jornada de lutas do MST, que realizou protestos em 14 estados e no Distrito Federal para cobrar do governo federal a realização da Reforma Agrária e o fortalecimento dos assentamentos.

O MST exige o assentamento das 90 mil famílias acampadas, o descontingenciamento de R$ 800 milhões do orçamento do Incra e a atualização dos índices de produtividade, intocados desde 1975.

O Movimento cobra também investimentos para o fortalecimento dos assentamentos na áreas de habitação, infra-estrutura e produção agrícola, uma vez que 45 mil famílias foram assentadas apenas no papel.

"Precisamos que o Brasil faça uma Reforma Agrária de verdade, onde as famílias possam plantar e colher", exigiu Wagner Gomes, da CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil). "Essa manifestação é uma prova de que o povo brasileiro quer lutar, vai lutar e vai vencer".

"As empresas utilizam a crise para manter a sua alta lucratividade", denunciou o dirigente da Conlutas, Zé Maria, que defende a aprovação de uma medida provisória contra as demissões em massa. Segundo ele, desde o começo do ano já foram fechados 1 milhão de postos de trabalho.

"Só a unidade vai garantir que os trabalhadores não paguem pela crise", disse o novo presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Augusto Chagas.

"Estamos na luta por uma mudança radical da política econômica", afirmou o dirigente da Intersindical, Édson Carneiro, conhecido como Índio.

"A solução para os trabalhadores é o caminho das ruas para garantir uma nova lei do petróleo", acredita o coordenador-geral da FUP (Federação Única dos Petroleiros), João Antonio Moraes. Na próxima semana, o governo federal deve apresentar um projeto para um novo marco regulatório para a exploração do petróleo. Como forma de pressão para avanços nessa área, os petroleiros e os movimentos sociais devem apresentar um projeto alternativo no Congresso Nacional.

Jornada de trabalho

Uma das preocupações das centrais sindicais é a pressão dos empresários contra a redução da jornada de trabalho. No dia 25 de agosto, acontece um debate em comissão geral na Câmara dos Deputados, para discutir a aprovação da PEC 231/95, que reduz a jornada de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salário e com acréscimo de 75% sobre as horas extras.

A proposta já foi aprovada na comissão especial, no dia 30 de junho. Agora, precisa ser votada em dois turnos pelo plenário. Para ser aprovada, precisa obter no mínimo 308 votos favoráveis dos deputados.

"A classe dominante está se articulando contra a redução da jornada de trabalho", afirmou o deputado federal Vicentinho (PT). Segundo ele, apenas com lutas será possível garantir a aprovação das 40 horas de trabalho semanais.

"Ou aprova a redução da jornada de trabalho ou os parlamentares não voltam para Brasília em 2011", prometeu o deputado federal Paulo Pereira da Silva, que pretende fazer uma campanha para denunciar os deputados e senadores que votarem contra o projeto.
Enviada por MST, às 10:00 17/08/2009, de São Paulo, SP


Jornada Nacional Unificada de Lutas reune milhares de manifestantes
Em mobilização relizada na sexta-feira (14), trabalhadores e trabalhadoras defenderam empregos, soberania, pré-sal, direitos sociais e trabalhistas

Na manhã e no início da tarde da sexta-feira (14), havia milhares de manifestantes na Avenida Paulista lutando por desenvolvimento com distribuição de renda ou um amontoado de pessoas obstruindo o trânsito?

A resposta para essa pergunta depende dos interesses de quem participou ou resolveu retratar mais um ato da Jornada Nacional Unificada de Lutas na capital paulista e em todo o país.

Uma coisa é certa: quem deseja um Brasil democrático e mais justo foi às ruas para fortalecer a luta por bandeiras como a redução da jornada de trabalho sem redução de salários, o fim das demissões, a defesa de direitos sociais a ratificação das convenções 151 (negociação coletiva no serviço público) e 158 (restringe demissão imotivada) da OIT (Organização Internacional do Trabalho), a redução dos juros, a defesa das empresas estatais, fundamentais para financiar o crescimento do país, e uma nova lei do petróleo, que garanta as imensas riquezas do pré-sal para impulsionar o desenvolvimento e a justiça social.

Em São Paulo, uma marcha partiu por volta das 11h da Praça Osvaldo Cruz, no início da Paulista, e seguiu até o vão do MASP. A mobilização que contou com a Central Única dos Trabalhadores e parceiros dos movimentos populares, sindical e estudantil reuniu cerca de 25 mil pessoas, com bandeiras da CUT, MST, Força, CGTB, CTB, UGT, Nova Central, UNE, Intersindical, Conlutas e de diversas confederações, federações e entidades sindicais de todas as categorias, do campo e da cidade. Apesar da pauta de reivindicações bem definida, as intervenções aos microfones, sobre os cinco carros de som que se alternavam ao longo da avenida, refletiam a diversidade de colorações políticas presentes.

Artur Henrique, presidente nacional da CUT, foi uma das lideranças que encerraram o ato. "Temos de ter clareza de quem são nossos verdadeiros inimigos. Essa crise econômica tem uma origem muito evidente: os neoliberais que privatizaram o patrimônio público, que desregulamentaram o mercado de trabalho, que defendiam que a liberdade dos mercados dariam conta das necessidades do País", afirmou. Dirigindo-se aos policiais militares que circundavam o MASP, citou um exemplo: "Vocês que estão aqui nos ajudando a realizar este ato, lembrem-se de que aqui em São Paulo o governador paga o pior salário do Brasil".

O presidente cutista também conclamou as entidades a reunir 100 mil trabalhadores para uma marcha a Brasília no dia em que o projeto de redução da jornada for a voto no plenário da Câmara Federal pela segunda e definitiva vez.

Para Adi Lima, presidente da CUT-SP, os movimentos sociais não devem deixar de dialogar diretamente com a população. "A melhor forma dos trabalhadores romperem o bloqueio dos meios de comunicação aos movimentos sociais, especialmente quando criticamos lideranças dos setores conservadores da sociedade, como o governador José Serra, que adota a privatização e o sucateamento do Estado como política pública é a manifestação popular. Vamos continuar ao lado do povo brasileiro na defesa de nossa soberania, da Petrobrás e de outros patrimônios construídos com o suor da nossa gente".

Representando o Partido dos Trabalhadores (PT), o deputado federal Vicente Paulo da Silva (Vicentinho), abordou a importância da aprovação da emenda à Constituição que propõe a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, aprovada na Comissão Especial da Câmara. Para virar lei, precisa ser votada na Câmara e no Plenário do Senado. "Após 14 anos de paralisação, a mobilização da classe trabalhadora fez com que a emenda saísse da gaveta. Porém, já nesta semana, alguns deputados, embora eleitos pelos trabalhadores, atenderam aos pedidos do empresariado fizeram com que a votação pela Comissão Geral fosse adiada em uma semana. Precisamos mostrar que a redução da jornada é nossa luta e por isso peço a vocês que enviem cartas a todos os deputados", sugeriu. Clique aqui para enviar uma mensagem aos deputados.

Vicentinho lembrou que além de gerar mais de 2 milhões de emprego, a nova jornada dará ao trabalhador mais tempo com a família, elevará a qualidade de vida e reduzirá o índice de acidentes no local de trabalho. Ele aproveitou ainda para convocar a militância a pressionar os parlamentares. "No próximo dia 25, haverá uma reunião da Comissão Geral e devemos levar nossa militância a Brasília. Eu tenho muita fé na força do povo para garantir os projetos da classe trabalhadora".

Membro da coordenação do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), João Paulo Rodrigues destacou que, com a união dos trabalhadores do campo e da cidade "ampliamos a capacidade de mobilização e a força da classe", sublinhando a importância vital da reforma agrária para a construção de um país mais justo.

O presidente da Força Sindical e deputado federal Paulo Pereira da Silva lembrou que o dia começou cedo com paralisações de fábricas já na madrugada em todo o Brasil, "o que mostra a determinação da nossa Jornada pelas 40 horas semanais, pelo fim do fator previdenciário, pelo aumento da aposentadoria, por reforma agrária e pela valorização do salário mínimo".

Dirigente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), José Gonzaga da Cruz defendeu a mais ampla articulação para derrotar os que querem fazer ressuscitar o projeto neoliberal, "de atraso e ataques contra os direitos dos trabalhadores".

O presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto, ressaltou que esta é uma hora de definições, onde a defesa do pré-sal, do aumento real do salário mínimo e da redução da jornada para 40 horas semanais demarcam campo com os neoliberais e privatistas que apostam no atraso.

O presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos, avaliou que a mobilização "foi um grande passo rumo a uma nova e vigorosa Marcha a Brasília para pressionar o Congresso nacional a aprovar as nossas reivindicações".

Segundo o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, a unidade tem sido decisiva nestas grandes mobilizações, que acumulam forças para o ano que vem. "Em 2010 só existirão dois lados: um, o neoliberal, que vai tentar voltar; o outro, que busca o desenvolvimento. Quem for pro outro lado vai cair da canoa".

Representando a Intersindical, Edson Carneiro (Índio) defendeu a construção unitária da mobilização, que aponta para uma frente "contra os banqueiros, multinacionais e monopólios que buscam que os trabalhadores paguem pela crise".

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, ressaltou que, com a Jornada, os movimentos sociais dão uma resposta à crise, "unidos para derrotar a ditadura dos meios de comunicação, que criminaliza os movimentos sociais".

Em nome da direção do Partido Pátria Livre, Lindolfo dos Santos, enfatizou a importância de enterrar o legado de FHC dos leilões de petróleo e lutar pelo restabelecimento da Lei 2004, de 1953, do deputado Euzébio Rocha. "Esta será a grande batalha do movimento sindical e social brasileiro: garantir que as riquezas do pré-sal venham para um fundo de investimento para a saúde, educação, reforma agrária, investimento tecnológico, para que o Brasil cresça e gere empregos", frisou.

Representando o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), João Batista Lemos destacou que a "unidade do povo é fundamental para avançar a luta e a afirmar um projeto de nação que valorize o trabalho, que reduza a jornada de trabalho e que distribua renda".

Para Soninha, da Marcha Mundial de Mulheres, a luta pela democratização dos meios de comunicação, por um novo marco regulatório para as concessões públicas, com controle social, é um elemento fundamental para fazer frente às mentiras e deturpações da mídia. Condenando o uso e abuso de propagandas enganosas, ela citou o caso do desgoverno tucano em São Paulo: "Serra é um governo parasita, que faz propaganda do metrô, que vive lotado e do transporte, que não existe".

"Saudamos este grande movimento popular unitário em defesa da soberania nacional e do pré-sal para os brasileiros, operado pela Petrobrás", declarou Márcia Campos, presidenta da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM), entidade que representa mais de 160 países dos cinco continentes.

A presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES), Ana Letícia, sublinhou que foi a unidade do movimento sindical e social que garantiu que o salário mínimo aumentasse e que o ProUni seja uma realidade. "Agora vamos garantir a redução da jornada de trabalho para 40 horas e o pré-sal para o desenvolvimento nacional", acrescentou.

Ao final do ato foi lida uma saudação à Jornada Nacional Unificada de Lutas, feita desde Honduras pela Frente Nacional Contra o Golpe de Estado, organização que luta pelo restabelecimento de Manuel Zelaya à Presidência da República e pela convocatória da uma Assembléia Nacional Constituinte.

Fonte: CUT
Enviada por CNM-CUT, às 08:47 17/08/2009, de São Paulo, SP


Trabalhadores da ADM Joanes, Barry Callebaut e Cargill Agrícola dizem não as propostas apresentadas
Em assembleias realizadas nos dias 07, 11, 13 e 14 de agosto de 2009, os trabalhadores entenderam que as propostas apresentadas pelas empresas estavam abaixo das expectativas e as mesmas foram rejeitadas.

O Sindicacau já enviou um ofício às empresas solicitando o retorno a mesa de negociação, caso contrário ocorrerar a Mediação com o Ministério Público do Trabalho.

Se as empresas Cargill, Barry e Joanes mantiverem as mesmas propostas, o sindicato convocará os trabalhadores para uma greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores estão em negociação desde maio, tendo como data base o mês de junho.

Propostas das empresas rejeitadas pelos Trabalhadores:

Barry Callebaut
Reajuste Salarial: 6%
Piso Salarial de R$ 581,00
Ticket Alimentação de R$ 380,00

ADM Cocoa/Joanes Industrial
Reajuste Salarial: 6%
Piso Salarial de R$ 550,00
Ticket Alimentação R$ 380,00
PLR de 1 salário base

Cargill Agrícola
Reajuste salarial: 6%
Piso Salarial de R$ 535,30
Ticket Alimentação de R$ 380,00
PLR de 1,4 salário base
Enviada por Sindicacau, às 09:56 14/08/2009, de Ilhéus, BA


Manifestação em Brasília apoia retorno de Zelaya ao poder
Manifestantes consideram o golpe militar em Honduras um risco para a paz e a democracia em toda a América Latina

O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, que está em visita ao Brasil, esta semana, recebeu apoio do Cebrapaz e movimentos sociais, sindicais e estudantis na manifestação em frente à Embaixada de Honduras, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (12).

“Jamais/ Jamais/ Jamais vou aceitar/ As bases na Colômbia/ E o Golpe militar”, gritaram os manifestantes em frente ao prédio, após os discursos contrários à deposição de Zelaya do governo hondurenho e à instalação das bases militares pelos Estados Unidos na Colômbia.

Duas grandes faixas complementavam as palavras de ordem: Uma pedia “Paz na América do Sul/ Fora as bases militares da Colômbia”, e a outra queria “Democracia em Honduras/ Retorno imediato de Zelaya ao poder”.

Para Leandro Cerqueira, da União de Juventude Socialista (UJS), os dois eventos estão ligados à proposta dos Estados Unidos de se tornarem “polícia do mundo”. Ele diz que é chegada a hora do Presidente Barack Obama, que se diz um democrata, desativar as 20 bases militares dos Estados Unidos na América Latina e retirar a 4a Frota que faz exercícios militares no mar da região.

Moysés Leme, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), disse que a visita de Zelaya ao Brasil é o momento oportuno para que a sociedade brasileira se manifeste contra o golpe em Honduras, “que teve a concessão americana (Estados Unidos da América) para acontecer.”

Ele lembrou que o que vê hoje em Honduras já vimos no Brasil, toque de recolher, censura e perseguição àqueles que querem a volta do governo democraticamente eleito e escolhido pelo povo. “Queremos a liberdade do povo de Honduras”, disse o líder sindical, assinalando que “o que provocou o golpe foi a decisão de Zelaya de querer implantar um sistema mais democrático no país, de discutir o socialismo.”

Vítor Guimarães, membro da Cabrapaz, que também falou aos manifestantes, afirmou que “quem defende a paz do mundo repudia a atitude do governo dos Estados Unidos que quer dialogar com o governo golpista”. Segundo ele, a manifestação deve servir de guia para o Presidente Lula sobre a posição do povo brasileiro. “O povo brasileiro não aceita o governo golpista e a intervenção nos nossos países e se posiciona em defesa da nossa soberania”.

Repúdio unânime

O governo brasileiro, conforme nota oficial do Itamaraty divulgada na terça-feira (11/08), apoiou todas as resoluções da Organização dos Estados Americanos (OEA), as declarações do Mercosul, da União das Nações Sul-americanas (Unasul) e do Grupo do Rio, “na perspectiva de um retorno pacífico e imediato do Presidente Zelaya”.

Desde que foi deposto por militares e enviado à Costa Rica em 28 de junho, Zelaya tem tentado retornar ao seu país. Embora o golpe tenha sido condenado por todo o continente e por organismos internacionais, o governo de fato liderado pelo presidente Roberto Micheletti não cedeu às pressões crescentes para permitir o retorno de Zelaya. O atentado à democracia em Honduras recebeu o repúdio unânime de todas as nações do mundo.

CEBRAPAZ
Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz
Sede Nacional: Rua Rego Freitas, 148, conjunto 24 - República - CEP 01220-010 - São Paulo - Brasil
TEL. (11)3223-3469
www.cebrapaz.org.br
Enviada por Cebrapaz, às 21:42 12/08/2009, de São Paulo, SP


Atentado criminal contra las oficinas de La Vía Campesina en Honduras
Anoche a las 11:23 pm - después del toque de queda que se inició a las 10:00 pm - personas desconocidas abordo de un Toyota Turismo de color crema placa PCA1981 dispararon contra la oficina de la Vía Campesina en Honduras que coordina el compañero Rafael Alegría. El hecho fue un claro atentado contra nuestras organizaciones sociales y sus dirigentes sociales que están al frente de la resistencia contra el golpe de estado. Les recordamos que hace unos 15 días hubo una bomba capaz de matar a 15 personas que se estalló en la sede del Sindicato de Trabajadores de la Industria de Bebidas y Similares (STIBYS). Hoy se suma este otro hecho criminal en la oficina de la Vía Campesina. Las dos organizaciones antes mencionadas son parte del Frente Nacional de Resistencia contra el Golpe del Estado.

Condenamos esta acción ya que las actividades de la Vía Campesina y del Frente Nacional de Resistencia contra el Golpe del Estado son completamente pacíficas. Agregamos que curiosamente cuando se estipula un toque de queda los únicos que pueden andar en las calles son los policías.

La Vía Campesina en Honduras llama a los organismos de derechos humanos nacionales e internacionales para vigilar y darle seguimiento no solamente a este hecho contra su sede y sus dirigentes, sino la defensa de los derechos humanos de todo el pueblo Hondureño y de las y los compañeros que están en las calles en resistencia contra el golpe de estado desde hace 46 días. El Dirigente Rafael Alegría comenta que “Los derechos del pueblo están siendo realmente violentados. Esta es una situación lamentable, ya que desde que se inició la resistencia ha habido muchos heridos, asesinados, capturados, desaparecidos y muchas otras violaciones a los derechos humanos de los hondureños.”

Según un informe preliminar proporcionado por uno de los abogados asesores del Frente Nacional de Resistencia contra el Golpe del Estado, fueron cientos de personas heridos y más de 40 detenidos como resultado de hechos violentos suscitados ayer en horas de la tarde ya para culminar una movilización masiva y pacífica. El grupo de abogados del frente interpuso un recurso de Habeas Corpus para lograr la liberación de las y los compañeros detenidos ayer. La dirigencia del frente mantiene que se produjeran esos disturbios ocasionados por personas ajenas a la protesta, enviados por los golpistas, para provocar estos enfrentamientos y desprestigiar las protestas pacíficas que ha venido desarrollando el frente. Las personas detenidas están acusadas de rebelión, terrorismo, y traición de la patria entre otros delitos.

Enfatiza Alegría que “El Frente de Resistencia no es responsable de estos hechos. Los principios y la mística del Frente son la marcha pacífica, el reclamo pacífico, la movilización pacífica. En ningún momento usamos o llamamos a hechos de violencia. Parece que estos hechos son de grupos interesados en hacer fracasar la movilización social que se encargan de la provocación de toda esta situación y categóricamente decimos que no tenemos ninguna responsabilidad en estos hechos.”

Por todo lo sucedido en las últimas 24 horas, la Vía Campesina de Honduras hace un llamado a la Vía Campesina internacional, los movimientos sociales, organizaciones defensoras de derechos humanos nacionales e internacionales para que envían mensajes o delegaciones para apoyar lo que es la solidaridad y la defensa de los derechos humanos en Honduras, y ayudar ponerle un alto a tanta injusticia y violencia en contra del pueblo hondureño que se encuentra indefenso.

Por favor, dirigir cartas de denuncia y/o de solidaridad a las siguientes direcciones:

Secretaria de Estado de Seguridad Pública
Coronel Jorge Rodas Gamero
Fax: (504) 237-9070/ 220-55-47
Correo: sseg.06@hotmail.com

Fiscalía de los Derechos Humanos
Lcda. Sandra Ponce
Fiscal Especial de Derechos Humanos
Tegucigalpa, Honduras
Fax: (504) 221-3656
Correo: ponce10s@yahoo.com.ar

Comité para la Defensa de los Derechos Humanos (CODEH)
Presidente Andrés Pavón
Correo: andres@codeh.hn, codeh@codeh.hn

Comité de Familiares de Detenidos Desaparecidos en Honduras (COFADEH)
Coordinadora Bertha Oliva
Correo: mail@cofadeh.org

La Vía Campesina de Honduras
Correo: laviacampesina@cablecolor.hn

Comunicaciones Via Campesina en Honduras

Más información sobre la resistencia al golpe de Estado en Honduras:
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Enviada por Via Campesina, às 20:34 12/08/2009, de Honduras


A repressão é violenta em Honduras
En este momento estan reprimiendo por tercera ves a la manifestación en Tegucigalpa, estan golpeando y deteniendo a las mujeres, les estan echando gas con gimiendo en los ojos, niños, niñas y adultos, estan golpeando a periodistas, camarógrafos de los pocos medios alternativos que cubren la noticia, porque los medios grandes no pasan ninguna noticia.

Estoy preocupada porque en San Pero Sula hoy como que nada pasara va haber un partido de fútbol entre la selección de Costa Rica con la de Honduras.

Marìa Luisa Regalado
Coordinadora General CODEMUH
Telefax 557-9453 Tel. 5522838
Enviada por Maria Luisa Regalo, às 20:24 12/08/2009, de Tegucigalpa, Hobduras


CUT convoca governos do continente a defender a democracia em Honduras
Chamado aos governos do continente

A cada dia que se passa, se reduzem as possibilidades de que o presidente Mel Zelaya regresse a Honduras. Mesmo que ele regresse a partir de uma solução negociada, que certamente é possível, o fato é que parte do eleitorado tem sido “consumido” pela ditadura, o que significa que as forças políticas de esquerda não poderão competir em uma eleição justa. Isto se agrava com a proposta de Arias de adiantar um mês as eleições de novembro.

De fato, o período legal de campanha eleitoral já começou e há informes de que alguns candidatos estão na clandestinidade.

Ao menos dez pessoas foram assassinadas aparentemente por oposição a ditadura. O grupo de direitos humanos mais proeminente do país, COFADEH, adverte que a ditadura está regressando a estratégia dos "esquadrões da morte" de assassinatos seletivos - aplicada anteriormente na década de 1980 - para debilitar a oposição.

A administração de Obama tem demonstrado em repetidas ocasiões que embora eles apóiem a volta de Zelaya à presidência, sua maior preocupação é evitar que isso prejudique a credibilidade e os interesses de seus amigos no governo golpista. Como resultado desses interesses contraditórios, só será aplicada uma pressão mínima para derrotar o governo golpista.

Portanto, chamamos os governos do continente a ajudar através das seguintes medidas e qualquer outra medida que os mesmos considerem oportunas:

1. O processo para resolver a situação deve separar-se da mediação de Arias, patrocinada pelos EUA, para um espaço multilateral. O Grupo do Rio seria provavelmente a melhor opção ou a OEA, se o Grupo do Rio não for possível;

2. Denunciar imediatamente as graves violações de direitos humanos por parte do governo golpista, incluindo o assassinato de ativistas do movimento anti-golpe, o fechamento de estações de TV e de rádios, a perseguição de jornalistas e outros crimes. Se estas denúncias fossem realizadas repetidamente, a Imprensa internacional seria obrigada a começar a dar cobertura a estes abusos e, por conseqüência, será mais difícil para Washington ignorar esses acontecimentos e seguir dando apoio ao governo golpista;

3. Anunciar que não se reconhecerá os resultados de uma eleição em Honduras onde uma parte importante da campanha se levou a cabo abaixo a uma ditadura. Como a campanha já está acontecendo, isso significa que se o Zelaya não regressar ao seu posto imediatamente, o governo eleito nas próximas eleições não será reconhecido. Os governos também podem comprometer-se a assegurar que a OEA também adotará essa postura;

4. Implementar sanções de imediato, incluindo o congelamento de contas bancárias de dirigentes golpistas e seus partidários. Os governos também poderão suspender o comércio não essencial (que não seja de alimentos e remédios). Além disso, poderão proporcionar um apoio material para os "Estados de frente de batalha" de Nicarágua, El Salvador e Guatemala, a fim de que esses países possam custear a aplicação de sanções econômicas seletivas. Os governos poderão também negar a entrada de hondurenhos associados ao governo golpista.

Cabe destacar que o governo de fato de Honduras não tem nenhum recurso legal contra sanções abaixo a qualquer acordo internacional, já que não é um governo legítimo. A OEA já deixou claro poucos dias depois do golpe que quando o regime golpista tentou retirar-se da OEA a fim de não ser suspenso, a OEA se negou a reconhecer a tentativa de retirada já que a mesma não foi executada por um governo legítimo.

É muito importante que todos e todas circulem esse chamado e que enviem aos seus respectivos governos.

Muito obrigado por considerar esse chamado.

João Antonio Felicio
Secretário de Relações Internacionais
CUT Brasil
Enviada por CUT, às 17:12 12/08/2009, de São Paulo, SP


Centrais Sindicais e Movimentos Sociais Unidos contra a Crise
NÃO ÀS DEMISSÕES
PELA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO SEM REDUÇÃO DE SALÁRIOS
EM DEFESA DOS DIREITOS SOCIAIS

O Brasil vai às ruas no dia 14 de agosto. Os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade unidos contra a crise e as demissões, por emprego e melhores salários, pela manutenção dos direitos e pela sua ampliação, pela redução das taxas de juros, na luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários, pela reforma agrária e urbana e em defesa dos investimentos em políticas sociais.

A crise da especulação e dos monopólios estourou no centro do sistema capitalista mundial, os Estados Unidos da América, e atinge todas as economias.

Lá fora - e também no Brasil -, trilhões de dólares estão sendo torrados para cobrir o rombo nas multinacionais, em um poço sem fim. Mesmo assim, o desemprego se alastra, podendo atingir mais de 50 milhões de trabalhadores.

No Brasil, a ação nefasta e oportunista das multinacionais do setor automotivo e de empresas como a Vale do Rio Doce, CSN e Embraer, levou à demissão centenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras.

O Governo Federal, que injetou bilhões de reais na economia para salvar os bancos, as montadoras e as empresas de eletrodomésticos (linha branca), tem a obrigação de exigir a garantia de emprego para a Classe Trabalhadora como contrapartida à ajuda concedida.

O povo não é o culpado pela crise. Ela é resultado de um sistema que entra em crise periodicamente e transforma o planeta em uma imensa ciranda financeira, com regras ditadas pelo mercado. Diante do fracasso desta lógica excludente, querem que a Classe Trabalhadora pague pela crise.

A precarização, o arrocho salarial, o arrocho salarial e o desemprego prejudicam os mais pobres. Nas favelas e periferias. É preciso cortar drasticamente os juros, reduzir a jornada de trabalho sem reduzir salários, acelerar a reforma agrária e urbana, ampliar as políticas em habitação, saneamento, educação e saúde, e medidas concretas dos governos para impedir as demissões, garantir o emprego e a renda dos trabalhadores.

Com este espírito de unidade e luta, vamos realizar, em todo o país, grandes mobilizações.

NÃO ÀS DEMISSÕES!
PELA RATIFICAÇÃO DAS CONVENÇÕES 151 E 158 DA OIT!
REDUÇÃO DOS JUROS!
FIM DO SUPERÁVIT PRIMÁRIO!
REDUÇÃO DA JORNADA SEM REDUÇÃO DE SALÁRIOS E DIREITOS!
REFORMA AGRÁRIA E URBANA, JÁ!
FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO!
EM DEFESA DA PETROBRÁS E DAS RIQUEZAS DO PRÉ-SAL!
POR SAÚDE, EDUCAÇÃO E MORADIA!
POR UMA LEGISLAÇÃO QUE PROÍBA AS DEMISSÕES EM MASSA!
PELA CONTINUIDADE DA VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO-MÍNIMO
PELA SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL AOS POVOS!
ORGANIZADORES

CGTB, CTB, CUT, FORÇA SINDICAL, NCST, UGT, INTERSINDICAL, ASSEMBLÉIA POPULAR, CEBRAPAZ, CMB, CMP, CMS, CONAM, FDIM, MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES, MST, MTL, MTST, MTD, OCLAE, UBES, UBM, UNE, UNEGRO/CONEN, VIA CAMPESINA, CNTE, CIRCULO PALMARINO
Enviada por MST, às 15:25 12/08/2009, de São Paulo, SP


TIE, FTIA-RS e Sindicatos gaúchos realizarão Intercâmbio sobre Segurança Alimentar
Representantes de TIE - Transnationals Information Exchange, da FTIA-RS - Federação dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação do Rio Grande do Sul e dos STIA - Sindicatos dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de diversas regiões do RS, reuniram-se em Porto Alegre para definir o programa do intercâmbio de informações e troca de experiências entre Trabalhadores no setor.

O Encontro Internacional "Os Trabalhadores e a Segurança Alimentar: Construindo o Outro Mundo Possível" será realizado entre os dias 27 de setembro e 02 de outubro de 2009 em diversas cidades gaúchas e contará com a participação de Trabalhadores e Sindicalistas brasileiros e latino-americanos.

Entre as atividades programadas estão visitas a assentamentos da Reforma Agrária e às empresas do setor da alimentação, debates sobre Segurança Alimentar, Condições de Trabalho e de Vida, reuniões entre Trabalhadores urbanos e rurais, assim como dois encontros: um com ativistas do MST e Trabalhadores Rurais assentados e outro com Trabalhadores na Indústria.

Este intercâmbio é a primeira etapa das atividades que serão organizadas por TIE-Brasil, FTIA-RS e sindicatos filiados em comemoração dos 10 anos do Fórum Social Mundial de Porto Alegre.
Enviada por Sergio Bertoni, às 10:06 12/08/2009, de Curitiba, PR


MST sai de ministério com compromisso de reunião interministerial
Os 3.000 trabalhadores rurais do MST e da Via Campesina, que ocuparam o Ministério da Fazenda em Brasília na manhã de terça-feira (11/8), saíram do prédio depois que o governo federal aceitou formar uma comissão interministerial para negociar a pauta da jornada nacional de lutas pela Reforma Agrária.

Uma comissão do MST será recebida por uma representação de ministros, formado pelos titulares da Fazenda (Guido Mantega), da Casa Civil (Dilma Rousseff) e do Desenvolvimento Agrário (Guilherme Cassel). Ainda não foi fechado o horário e o local da audiência, que deve acontecer na próxima semana.

"As nossas ações foram vitoriosas e conseguiremos nessa reunião discutir com um conjunto de ministérios a revisão dos cortes no orçamento da Reforma Agrária, o assentamento das famílias acampadas, a fortalecimentos dos assentamentos e a atualização dos índices de produtividade", afirmou a integrante da coordenação nacional do MST, Marina dos Santos.

A jornada de lutas do MST cobrou do governo federal a realização da Reforma Agrária e o fortalecimento dos assentamentos, com a realização de protestos em 13 estados e em Brasília. Foram ocupadas sedes do Ministério da Fazenda em três estados e no DF, além de três superintendências do Incra.

O MST exige o descontingenciamento de R$ 800 milhões do orçamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para este ano e aplicação na desapropriação e obtenção de terras, além de investimentos no passivo dos assentamentos.

As ações também exigem a atualização dos índices de produtividade, intocados desde 1975, e investimentos para o fortalecimento dos assentamentos na áreas de habitação, infra-estrutura e produção agrícola. Parte significativa das famílias acampadas do MST está à beira de estradas desde 2003 e 45 mil famílias foram assentadas apenas no papel.

Protestos pelo país

Em Belém, 850 trabalhadores do MST ocuparam a delegacia do Ministério da Fazenda, depois de sete dias de marcha de 200 km, do município de Irituia até a capital do estado, pela rodovia Belém-Brasília. Os manifestantes saíram do ministério e ocuparam o Incra.

Em Curitiba, cerca de 400 Sem Terra ocuparam a representação do Ministério da Fazenda, no centro da cidade. Em frente ao Incra, estão acampados mais 100 trabalhadores rurais, na luta pela Reforma Agrária.

Em Cuiabá, cerca de 1.200 trabalhadores de diversos movimentos sociais do campo atuantes no Mato Grosso, com apoio político da CPT, do Centro Burnier Fé e Justiça e Assembléia Popular, ocuparam o prédio da Receita Federal, órgão do Ministério da Fazenda.

Em Salvador, cerca de 400 integrantes do MST ocuparam a superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em protesto contra os cortes do orçamento da Reforma Agrária e em defesa do assentamento das 28 mil famílias acampadas em todo o estado.

No Ceará, cerca de 1.500 mil pessoas estão mobilizadas em todo o estado. Em Fortaleza, Sem Terra ocuparam o Incra, na Avenida José Bastos. No município de Caucaia, foi ocupada uma fazenda improdutiva. Foram realizados protestos em órgãos públicos em diversos municípios.

Em Petrolina, cerca de 150 famílias do MST ocupavam a sede do Incra, no Sertão do Estado, para fortalecer as reivindicações da marcha estadual. No primeiro dia da marcha, 2.500 trabalhadores e trabalhadoras rurais Sem Terra de Pernambuco caminharam 12 km da cidade de Pombos, no Agreste Pernambucano, até o município de Vitória de Santo Antão. Na chegada a Vitória, foi realizado um ato publico no centro da cidade com panfletagem e exposição de fotos dos 25 anos do MST.

Em São Paulo, os 1000 marchantes do MST, que chegaram ontem à cidade após uma caminhada de 100 km, fizeram um protesto em frente à delegacia do Ministério da Fazenda (ao lado da estação de metrô Luz) para denunciar a política econômica do governo federal, que impede a realização da Reforma Agrária.

Em Porto Alegre, cerca de 1000 trabalhadores e trabalhadoras da Via Campesina montaram um acampamento, na manhã de terça-feira (11/8), no pátio do Ministério da Fazenda.

Em Florianópolis, 400 trabalhadores do MST fizeram protesto em frente à delegacia do Ministério da Fazenda.

No Rio de Janeiro, 150 trabalhadores rurais Sem Terra realizaram um ato de protesto, às 11h30 da manhã de terça-feira (11/8), em frente à delegacia do Mistério da Fazenda no Rio de Janeiro.

Em Maceió, cerca de 200 trabalhadores rurais ligados ao MST bloquearam a entrada da delegacia do Ministério da Fazenda, na praça D. Pedro II. Cerca de 600 agricultores de várias regiões de Alagoas chegaram pela manhã para se somarem às mobilizações da jornada nacional de lutas. No Estado de Alagoas, marcado pela concentração fundiária e pela superexploração da mão-de-obra do campo na monocultura da cana-de-açúcar, são contabilizadas hoje 5.890 famílias acampadas organizadas pelo MST.

No Mato Grosso do Sul, divididos em duas colunas, 850 Sem Terra iniciaram uma marcha no sábado, que chegará sexta-feira à capital Campo Grande. Com o lema "Terra, Trabalho e Soberania", a 6ª Marcha Estadual alerta sobre necessidade da Reforma Agrária para a construção de uma alternativa à crise econômica.

Em Roraima, cerca de 600 manifestantes ligados ao MST, ao Movimento de Mulheres Camponesas, à Comissão Pastoral da Terra e à Fetag estão acampados em frente a sede do Incra daquele estado.

Informações à imprensa:
Maria Mello – 61-8464-6176
Mayrá Lima – 61-9684-6534
Igor Felippe - 11-3361-3866 / 11-9690-3614
Enviada por MST, às 09:44 12/08/2009, de São Paulo, SP


Presidente de Honduras, Manuel Zelaya, desembarca no Brasil pedindo reação contra golpistas
Manuel Zelaya veio ao Brasil a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o receberá na tarde de 12 de agosto, em Brasília.
Diplomaticamente, o gesto do governo brasileiro demonstra o reconhecimento de Zelaya como o legítimo mandatário hondurenho. Ele foi recebido, em Brasília com cerimonial reservado aos chefes de governo.

Por Alex Rodrigues
Da Agência Brasil

Há 44 dias longe do cargo, o presidente deposto de Honduras, José Manuel Zelaya, chegou esta noite ao Brasil pedindo que os governos norte-americano e de países da América Latina adotem medidas mais enérgicas contra o grupo que assumiu o poder depois de ter liderado um golpe de Estado.

Afirmando que sua detenção por militares, em 28 de junho, e posterior deposição do cargo é "um delito que afeta a todo o continente americano", Zelaya pede sobretudo aos Estados Unidos - com que Honduras mantém cerca de "70% de suas atividades econômicas, culturais, militares e políticas" - que demonstrem seu repúdio ao governo de Roberto Micheletti de forma mais dura.

"Reconhecemos o esforço norte-americano, mas cremos que as ações foram demasiadamente tíbias, não sendo suficientes. Consideramos que o presidente [Barack] Obama pode tomar medidas mais enérgicas nos aspectos econômicos, comerciais, migratórios e mesmo em relação a diversos tratados econômicos que têm com Honduras", afirmou Zelaya.

"Meu encontro com o presidente Lula e com o [ministro das Relações Exteriores] chanceler Celso Amorim é precisamente para tratarmos de uma estratégia para que as medidas contra o regime golpista sejam mais enérgicas, tanto as medidas norte-americanas quanto as latino-americanas", disse, logo após pousar na Base Aérea de Brasília, a bordo de um jato Falcon 50, de registro venezuelano.

Zelaya também agradeceu à "firmeza com que Lula e Amorim, além de movimentos sociais e setores da imprensa brasileira, condenaram o golpe de Estado em Honduras", um delito que, para ele, deve ser considerado um crime contra a humanidade.

"O povo hondurenho completa hoje mais de 40 dias de resistência cívica pacífica. Ele foi duramente reprimido, há uma dúzia de assassinatos, mais de mil presos políticos em todo o país. Há tortura e a liberdade de imprensa foi suprimida. O povo sofreu primeiro com o golpe de Estado e agora com a instalação de uma ditadura", comentou o hondurenho. "Não há, no âmbito internacional, legislação específica sobre golpes de Estado e o Brasil é um dos países dispostos a lutar pela tipificação de golpes de Estado como um delito de lesa humanidade", disse.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 23:06 11/08/2009, de Curitiba, PR


CartaCapital entrevistou sindicalistas estrangeiros durante o Congresso da CUT
A CartaCapital, a melhor entre as revistas semanais publicadas no Brasil, esteve no 10o. congresso da CUT e entrevistou sindicalistas das Américas e da África.

Confira aqui algumas dessas entrevistas. Aproveite e leia também os comentários deixados por leitores da versão digital da revista.

Uma coisa é certa: sem o movimento sindical e a organização dos Trabalhadores em seus Locais de Trabalho, a situação da Classe Trabalhadora no mundo todo estaria muito pior do que ainda é. E não haverá mudanças sociais se os Trabalhadores não estiverem organizados ou não quiserem lutar pelas mudanças.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 21:51 11/08/2009, de Curitiba, PR


Metalúrgicos paralisaram as atividades em 37 empresas na Bahia
Em plena campanha salarial, cerca de 4,5 mil trabalhadores do Complexo Ford, em Camaçari, que inclui dezenas de empresas parceiras, e de outras que também atuam na cidade (Thysemkrup, Cian, Resil e IMBE), cruzaram os braços na quarta-feira (05/08), em protesto à inflexibilidade do sindicato patronal, que insiste em oferecer reajuste salarial de apenas 2,5%, índice que não cobre nem mesmo a inflação do período, de 4,94%, segundo o IBGE. A categoria metalúrgica quer 11% de aumento, entre outros pontos econômicos e sociais.

As negociações foram suspensas pelas empresas e devem ser conduzidas sob mediação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. Na paralisação, os trabalhadores decidiram que se as negociações não avançarem farão greve por tempo indeterminado.

Os empregados do Complexo Ford também chamaram a atenção para constantes casos de assédio moral nas empresas e a situação muitas vezes precária do transporte, já que cresce o número de assaltos aos ônibus que transportam os trabalhadores na Região Metropolitana de Salvador.

“Com a recusa do sindicato patronal em negociar de forma séria, estamos organizando paralisações nas empresas, com o objetivo de, se necessário, desencadear uma greve geral da categoria metalúrgica em todo o Estado”, disse Antonio Viana Balbino, presidente da Fetim (Federação dos Metalúrgicos da Bahia).

PAPAIZ

Outra empresa que teve a produção interrompida hoje foi a Papaiz, que produz 35 mil cadeados e 15 mil fechaduras por dia. A paralisação de 24 horas teve pela manhã passeata dos trabalhadores em Pirajá, bairro onde fica a sede da empresa em Salvador. Os empregados reivindicam PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 1.200,00. O benefício foi prometido pela empresa em negociação, mas não foi pago até agora. Além disso, querem a implantação de um plano de saúde.
Enviada por Antonio Balbino, às 15:31 10/08/2009, de Salvador, BA


Alunos cubanos são melhores porque CUBA não fez acordo com a USAID
O site UOL traz um interessante artigo sobre os resultados de avaliações internacionaios comparando alunos brasileiros, chilenos e cubanos e demonstrando que o desempenho de estudantes cubanos em matemática e linguagem é bastante superior.

O estudo foi feito por especialistas norte-americanos e os resultados foram sintetizados no livro "A vantagem acadêmica de Cuba", publicado no Brasil pela Ediouro em parceria com a Fundação Lemann.

Tanto os jornalistas brasileiros, quanto os especialistas norte-americanos "esquecem" de notar que tanto Brasil como Chile assinaram acordos na área de educação com a agência norte-americada de ajuda - a USAID - na área de educação!!!

Quem não se lembra do famigerado acordo MEC-USAID que reformou e vem destruindo nosso sistema de ensino público desde início da década de 1970???

Os paladinos da "verdade" e da "ciência" também se esquecem que a Revolução Cubana foi a primeira a implantar o método de educação popular desenvolvida por Paulo Freire e seus companheiros, a famosa Pedagogia do Oprimido ou Pedagogia da Autonomia, como método oficial de ensino nas escolas públicas cubanas.

Os professores que sabem e aprenderam a ensinar em Cuba foram educados pelo método Paulo Freire. Já os professores brasileiros que pouco sabem e deseducam foram educados pelos métodos impostos pelo norte-americanos.

É aí que está a diferença. Enquanto a elite brasileira adotou e copiou o lixo do norte, os cubanos adotaram uma metodologia desenvolvida no SUL, em nosso país, e se deram melhor que nós.

E ainda tem babaca na imprensa patronal que critica a "ditadura" Cuba.

O que será mais democrático? Votar a cada quatro anos em coronéis, collors, serras, fhcs, acms e coisas que os valham ou saber o que está fazendo conscientemente?
Enviada por Sérgio Bertoni, às 11:41 10/08/2009, de Curitiba, PR


Segundo IPEA desigualdade e pobreza diminuem durante a crise
A crise financeira internacional não interrompeu a diminuição da desigualdade nem a da pobreza nas seis maiores regiões metropolitanas do Brasil

É o que revela o estudo "Desigualdade e Pobreza no Brasil Metropolitano Durante a Crise Internacional: Primeiros Resultados", divulgado nesta terça-feira, 04 de agosto, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA.

Para medir a concentração de renda, o Ipea utilizou o índice de Gini, que varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade. Antes da crise, entre outubro de 2007 e junho de 2008, a média de desigualdade atingiu 0,5044. O índice Gini caiu para 0,493 entre outubro de 2008 e junho de 2009, período da crise.

Ainda estamos longe do ideal, mas seguimos avançando. Poderia ser mais rápido? Poderia. Como também o retrocesso poderia ser mais violento.

Se estivéssemos em outra época, a concentração de renda já teria aumentado, assim como o desemprego e a miséria...
Enviada por Sérgio Bertoni, às 19:08 04/08/2009, de Curitiba, PR


A elite resiste a distribuir a renda
É triste ver como a Elite encara os brasileiros em situação de pobreza e miséria

Por José Paulo Kupfer

Além de bater nos “estragos” fiscais que, na visão deles, o reajuste provocaria, os soldados da resistência à distribuição de renda desceram da prateleira aquele amontoado de argumentos de palanque, sem sustentação nos fatos, contra o Bolsa-família. Triste ver como encaram os brasileiros em situação de pobreza e miséria como meros números que perturbam o equilíbrio fiscal.

É impressionante a resistência das elites brasileiras a distribuir a renda neste país. Esta é uma frase que escrevo, de tempos em tempos, há muitos e muitos anos. Lamento muitíssimo repeti-la tanto. Mas não tem jeito: a resistência é incansável, férrea. Muito impressionante mesmo.

O último exemplo é a gritaria com o reajuste dos benefícios do Bolsa-família. O aumento de 9,68% decidido pelo governo, a vigorar a partir de setembro, desencadeou uma onda de ataques à decisão. De generosidade com o bolso alheio à falta de provisão para fazer o bem com o dinheiro dos outros, o governo está sendo malhado como um judas fora de época.

Atacam, de cara, o reajuste. Se tomassem meio minuto para consultar números básicos, verificariam que se trata de uma crítica sem base. De 2003, quando as bolsas começaram a ser pagas, até o novo valor do benefício, previsto para vigorar até 2011, o aumento da bolsa ficou em 40,07%. No período, considerando índices de 4,5% em 2009 e 2010, o IPCA variou 41,07%. Ou seja, o valor real do benefício permanece praticamente o mesmo desde o início do programa.

Escandalizam-se com o fato de que não há previsão orçamentária para fazer frente ao aumento agora decretado.

Ora, ora, senhores, mas qual é o drama?

O Bolsa-família, até o fim do ano, com a incorporação de mais 1,3 milhão de famílias, alcançará cerca de 13 milhões de famílias, e nem assim absorverá mais de 0,8% do Orçamento da União. Falando na língua que os críticos entendem bem: um corte de 0,1 ponto percentual na taxa Selic paga toda a conta do programa.

Além de bater nos “estragos” fiscais que, na visão deles, o reajuste provocaria, os soldados da resistência à distribuição de renda desceram da prateleira aquele amontoado de argumentos de palanque, sem sustentação nos fatos, a respeito da falta de mecanismos de saída do Bolsa-família e seu caráter assistencialista. Triste ver como encaram os brasileiros em situação de pobreza e miséria como meros números que perturbam o equilíbrio fiscal.

Se fossem lá ver ou, pelo menos, procurassem se informar com terceiros independentes sobre o que ocorre nas áreas em que o Bolsa-família opera, correriam menos riscos de se surpreender, como se surpreenderam ao descobrir que o programa funcionava e alcançava, com inesperada eficácia, o público-alvo.
Enviada por Almir Américo, às 00:00 03/08/2009, de São Paulo, SP


Missão Internacional denuncia a brutal repressão contra manifestações pacíficas em Honduras
A Missão Internacional de Solidariedade, Observação e Acompanhamento a Honduras repudia a brutal repressão ao governo de facto de Honduras, liderado pelo golpista Roberto Micheletti, contra milhares de pessoas que estão mobilizadas em manifestação contra o golpe e em resposta à convocatória de greve geral do setor público nos dias 30 e 31 de julho. Há 33 dias, a Frente Nacional Contra o Golpe de Estado vem se organizando em mobilizações e manifestações diárias.

A Missão Internacional de Solidaridade, Observação e Acompanhamento, organizada pela Rede Birregional 'Enlaçando Alternativas', denuncia perante a Comunidade Internacional que tropas do Exército e as Forças Especiais da Polícia Nacional de Honduras atacaram, hoje a milhares de manifestantes em mobilização pacífica, com armas de fogo, com balas de madeira e borracha, além de gazes de efeito moral, inclusive de helicópteros.

O Comitê de Familiares de Presos Desaparecidos em Honduras COFADEH informa que há centenas de feridos (entre eles alguns jornalistas) e presos. Observamos que muitas mulheres tem sido vítimas da violência policial e militar e recolhemos muitos depoimentos de manifestantes que foram maltratadas e golpeadas brutalmente, inclusive com caráter sexual (golpes nas nádegas, e ameaças de estupro) Menores de idade também foram agredidos e presos.

COFADEH informa que a dispersão violenta que a policía e o Exército realizaram nas proximidades de Tegucigalpa resultou em mais de uma centena de pessoas feridas. Um professor, membro da COPEMH (Confederação de Professores de Educação Secundária de Honduras) recebeu um tiro na cabeça, e está correndo risco de vida. Roger Abraham Vallejo Soriano (de 38 anos) ficou ferido quando os manifestantes, muitos deles professores, realizaram uma ação de protesto pacífico ocupando uma rodovia. Esse ato marcou o primeiro dia da Greve Nacional do Setor Público contra o Golpe de Estado. O professor está sendo atendido neste momento no Hospital Escola, onde muitos médicos tentam salvar sua vida.

Exigimos o respeito à integridade física e moral das pessoas que se manifestam contra o Golpe de Estado e o governo de facto de Roberto Micheletti, assim como dos e das jornalistas que dão cobertura a estas mobilizações no cumprimento de seu trabalho profissional. Demandamos também a libertação imediata das pessoas presas arbitrariamente.

Membros da Missão Internacional de Solidariedade, Observação e Acompanhamento, em conjunto com organizações de direitos humanos, percorrem a Quarta Estação de Polícia da capital hondurenha, para monitorar o tratamento dado aos detentos. Observamos feridas graves nos presos, resultado dos golpes recebidos.

Entre as pessoas feridas está Carlos H. Reyes, Coordenador da Frente Nacional contra o Golpe de Estado, presidente do Sindicato de Trabalhadores da Indústria de Bebidas e Similares (STIBYS), dirigente do Bloque Popular, assim como candidato oficial independente à presidência da República. Também está detido o coordenador da Frente Nacional Contra o Golpe de Estado, Juan Barahona.

A Frente Nacional Contra o Golpe de Estado em Honduras, que convoca as manifestações, denuncia também atos repressivos em outras partes do país, onde se realizam bloqueios de rodovias e manifestações.

Apesar da forte repressão, a Frente Nacional Contra o Golpe de Estado anuncia a continuidade das mobilizações.

?Vocês, de organizações internacionais, façam algo por nós. Já basta de tanta violência?, nos implora uma professora agredida na manifestação, que se refugiou no Centro de Estudos da Mulher, em Tegucigalpa.

A Missão Internacional de Solidariedade, Observação e Acompanhamento é formada por:

Bernadete Esperança Monteiro, Marcha Mundial das Mulheres (Brasil)

Claire Chastain, Relações Internacional do Partido Comunista Francês e Partido da Esquerda Européia (França)

João Batista Gomes, sindicalista da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Brasil

Martha Figueroa Mier, ativista da Marcha Mundial das Mulheres (México)

Mauricio Valiente, Comissão Espanhola de Ajuda ao Refugiado - CEAR (Espanha)

Nora Cortiñas, Madres de la Plaza de Mayo-Linha Fundadora / Jubileu Sur (Argentina)

Oscar Romero, Serviço Internacional Cristão de Solidariedade (SICSAL), El Salvador

Padre Efrén Reyes, do Serviço Internacional Cristão de Solidariedade com os Povos da América Latina

Thomas Wallgreen, vereador do Partido Socialdemocrata da Finlândia em Helsinki e membro da Coallition for Comprehensive Democracy - Vasudhaiva Kutumbakam (Finlandia)

Tom Kucharz, ativista do grupo Ecologistas en Acción/Transnational Institute (Espanha)

A Missão Internacional de Solidariedade, Observação e Acompanhamento a Honduras, na qual participam redes, movimentos sociais, ONGs, organizações de direitos humanos e responsáveis políticos da Europa e América Latina, é organizada pela Rede Birregional Europa, América Latina e o Caribe "Enlaçando Alternativas".

Mais informações:
+504 - 898 52 607
+504 - 964 23 566
+504 - 965 93 265
+504 - 965 91 621
Enviada por Alessandra Ceregatti, às 13:37 01/08/2009, de Tegucigalpa, Honduras


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