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Notícias(Junho/2008)

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Logística dificulta crescimento da Ford na BA
Como previam os trabalhadores e especulavam as revistas especializadas, a Ford enfrenta problemas de competitividade na fábrica baiana

Entraves logísticos e dificuldades para ampliar a unidade industrial fazem com que a Ford não planeje aumentar a capacidade de produção em Camaçari, sua unidade mais moderna.

Segundo a Ford, a logística da saída dos carros produzidos na fábrica baiana para os principais mercados consumidores e portos é um desafio que precisa ser vencido para que Camaçari melhore sua competitividade.

As dificuldades logísticas também se referem à chegada dos componentes. "Os fornecedores precisam ser estimulados a produzir nas regiões Nordeste e Centro-Oeste", disse Marcos de Oliveira, presidente da Ford ao Valor Economico.

"Optamos pela tentativa de incrementar a produtividade. Podemos elevar um pouco a produtividade, mas não chegar em algo como 30%, 40%", ressaltou.
Enviada por Sergio Bertoni, às 17:11 30/06/2008, de Curitiba, PR


Popularidade de Lula segue alta
A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manteve estável em junho deste ano, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta segunda-feira. O governo do petista registrou avaliação positiva de 58%, assim como em março deste ano. Somente 12% dos entrevistados avaliaram o governo federal como ruim ou péssimo.

A aprovação ao presidente Lula também se manteve estável. No total, 72% dos entrevistados aprovam a maneira do presidente governar o país.

O índice de confiança no presidente Lula também se manteve estável em 68%, o mesmo patamar registrado em março. Apenas 29% dos entrevistados afirmaram que não confiam em Lula.

Dos entrevistados, 40% afirmaram que o atual mandato de Lula está sendo melhor que primeiro. O percentual dos que consideram o segundo mandato pior que o primeiro foi de 20% dos entrevistados, enquanto 38% consideram os dois mandatos semelhantes.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 20 e 23 de junho, em 141 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 17:02 30/06/2008, de Curitiba, PR


Greve de professores paulistas continua
Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram nesta sexta-feira (27/06) continuar a greve iniciada há duas semanas

A paralisação das aulas durará, no mínimo, mais uma semana. A próxima assembléia está agendada para a próxima sexta-feira, dia 04 de julho. A decisão foi votada por maioria em assembléia na Avenida Paulista. A manifestação bloqueou completamente as duas faixas da avenida deste importante centro financeiro do país, que concentra bancos e sede de entidades empresariais na capital paulista.

Segundo a PM, a manifestação desta sexta-feira teve 10 mil participantes, o dobro da última semana, enquanot que a APEOESP, o sindicato dos professores, estima em 60 mil o número de participantes.

A categoria exige a revogação do decreto de lei 53.037/08, baixado pelo tucano José Serra, que dita novas regras e exige que os professores temporários sejam submetidos a provas anuais para serem incluídos no quadro de "eventuais" (substitutos), e os novos contratados terão de esperar três anos para poder mudar de escola.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 23:43 27/06/2008, de Curitiba, PR


Após 60 anos Brasil não ratifica convenção da liberdade sindical
Por Daniel Roncaglia

A Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a Liberdade Sindical e a Proteção do Direito de Sindicalização, completa seu 60º aniversário este ano. Apesar de todo esse tempo, o Brasil ainda não ratificou a norma, que é considerada pela OIT uma das oito convenções fundamentais. A omissão desrespeita acordo que o país assinou com os colegas do Mercosul há dez anos.

Para a entidade, é preocupante o fato de ela ser a norma, entre as fundamentais, que menos foi assinada pelos os 182 países-membros da entidade. Metade dos trabalhadores de Estados que fazem parte da OIT vive em cinco países que não ratificaram a convenção: Brasil, China, Índia, Estados Unidos e Irã. Até o final de 2007, 148 aderiram ao documento. Para entender o motivo dessa situação a organização elaborou o Relatório Global A liberdade de associação e a liberdade sindical na prática: lições aprendidas, lançado nesta quinta-feira (26/6) e que está na terceira edição. O estudo traça um panorama geral do estado de liberdade de associação e negociação coletiva dos trabalhadores do mundo. Ele pretende servir como um norte para os governos sobre a questão.

A entidade afirma que houve avanços na ampliação desta norma e da Convenção 98, que fala sobre a Aplicação dos Princípios do Direito de Sindicalização e de Negociação Coletiva. A última é aceita pelo Brasil desde 1952. No entanto, para a OIT ainda é preciso de um esforço maior para atingir uma ratificação universal dos dois documentos.

Segundo documento da OIT, essa situação "deixa uma grande proporção de empregadores e trabalhadores, no âmbito mundial, sem a proteção legal oferecida por estes instrumentos internacionais". Desde o último documento sobre o assunto, lançado em 2004, os governos não implementaram ações significativas para mudar esse panorama.

Ainda é comum, segundo o estudo da OIT, a interferência governamental no processo de organização sindical. Os governos sujeitam, por exemplo, os sindicatos a aceitarem acordos que seguem a política econômica. Outro problema é a imposição do local onde as negociações devem acontecer, em geral na própria empresa. A arbitragem compulsória, a promoção de contratos individuais e acordos coletivos com trabalhadores não-sindicalizados são outros fatores negativos lembrados pela OIT.

Dados do Comitê de Liberdade Sindical mostram que de março de 2004 a junho de 2007, as principais reclamações referem-se à discriminação anti-sindical, que correspondem a 26% dos casos. Em seguida vêm questões relativas à negociação coletiva (15%), negação das liberdades civis (13%), estabelecimento de organizações (12%), regulamentos, atividades e eleições (11%) e direito de greve (11%).

Dos 366 casos analisados pelo comitê, 61% acontecerem em países da América. Ásia-Pacífico responde por 15% dos casos enquanto, na Europa, o número chega a 13%.

Bons exemplos

O Brasil e a Turquia apresentaram, no entanto, exemplos positivos na questão sindical, segundo entendimento da OIT. Um dos avanços foi a retirada de dispositivos que impunham arbitragem compulsória para resolver disputas coletivas.

Outra questão foi a ampliação dos temas incluídos nas negociações coletivas. Agora os trabalhadores não só reivindicam a melhora de salário e das condições de trabalho. Estão na pauta dos sindicatos, questões como a política de empresa, a qualificação profissional e a igualdade de gênero.

A OIT cita como exemplo a ser seguindo pelo mundo o caso do sindicato dos trabalhadores metalúrgicos do Brasil que criaram programas de alfabetização e de aperfeiçoamento de profissionais fora do mercado.

Estrutura sindical no Brasil

Existem atualmente no país 7.827 sindicatos de trabalhadores e 3.776 sindicatos de empregadores. Isso significa que, no cadastro ativo no Ministério do Trabalho, estão listados 11.603 sindicatos em funcionamento.

Dos sindicatos de trabalhadores, 3.834 são filiados a alguma central sindical. Já dos 3.776 sindicatos de empregadores, 2.777 são urbanos e 999, rurais.

A taxa de sindicalização atualmente é de 19,1% do total de ocupados segundo o IBGE. Nos últimos anos, houve uma leve recuperação do índice. Em 1992, a média era 18% de sindicalizados. Seis anos depois, o número caiu para 16,7%. Com o aquecimento da economia, o número vem aumentando desde então.

Um indicador positivo do período recente é o aumento da porcentagem dos reajustes salariais definidos em negociação coletiva que obtiveram correções iguais ou superiores à inflação. Enquanto em 2003, apenas 42% das categorias conseguiram um reajuste acima da inflação, o número cresceu para 96% no ano retrasado, segundo o Dieese. Nos anos 1990, a média girou entre 50% a 60%.

Convenções fundamentais

As oito convenções fundamentais são: 29 (Trabalho Forçado, de 1930); 87 (Liberdade Sindical e a Proteção do Direito Sindical, de 1948); 98 (Direito de Sindicalização e de Negociação Coletiva, de 1949); 100 (Igualdade de Remuneração, de 1951); 105 (Abolição do Trabalho Forçado, de 1957); 111 (Discriminação, de 1958); 138 (Idade Mínima para a admissão ao trabalho, de 1973) e 182 (Proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil e a Ação Imediata para sua Eliminação, de 1999).

Leia o relatório

Leia a Convenção 87

Fonte: Revista Consultor Jurídico, 26 de junho de 2008
Enviada por Almir Américo, às 23:29 27/06/2008, de São Paulo, SP


Contax demite no Amazonas
No dia 04/06/2008 foram demitidas 08 (oito) trabalhadoras da Contax no Amazonas das 09 (nove) que trabalhavam, ficando uma devido ao fato de estar grávida. Chegou uma supervisora de outro estado nas duas lojas de atendimento de Manaus, e, simplesmente entregou uma Comunicação de Dispensa (anexa) para todas informando que elas não tinham perfil para trabalhar na Contax. Se não tinham perfil, porque elas passaram mais de dois anos trabalhando na Contax? No mesmo momento outros trabalhadores, que provavelmente tinham sido treinados as escondidas, ocuparam seus lugares.

Como se não bastasse este descaso, até o presente nenhuma trabalhadora recebeu sequer um telefone da Contax para que efetuasse a baixa da CTPS e marcasse homologação no Sinttel-Am, pois todas têm mais de uma ano de trabalho. No dia 12/06/2008 elas receberam um depósito em suas contas correntes que provavelmente são as verbas rescisórias.

Não marcaram as homologações para que as trabalhadoras recebam seus Termos de Rescisões e nós fizéssemos a conferência dos valores depositados. Falta também os depósitos da multa de 50% do FGTS e formulário do seguro desemprego.

Isto é um desrespeito a todos e todas trabalhadores(as) da Contax, pois se a empresa age assim em Manaus pode agir em qualquer estado. Que empresa é esta???. Quem em plena negociação para renovação do acordo coletivo demite seus e suas profissionais de forma indiscriminada e autoritária.
Enviada por Hamurabi Duarte, às 19:29 27/06/2008, de João Pessoa, PB


Pesquisa fará radiografia do trabalho em call center
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O Sinttel-Rio e a Fittel firmaram na quinta-feira, dia 19, convênio com a rede de trabalhadores TIE – Brasil para a produção de um mapeamento comparativo dos processos produtivos dos trabalhadores em call-centers

O estudo do Rio de Janeiro, pioneiro na área juntamente com os dos Sinttel’s de Pernambuco e Rio Grande do Norte, resultará em informações sobre o valor da força de trabalho dos empregados, o que produzem, quanto é produzido, e permitirá calcular o valor total da exploração das empresas. As informações serão coletadas pelos próprios trabalhadores, individualmente ou organizados em grupos, com o apoio dos delegados sindicais.

Uma das idéias é de que se elabore um calendário de produtividade, onde cada funcionário anote a quantidade de chamadas telefônicas realizadas e em quantas horas consiste sua jornada de trabalho diária. Com esses dados, o Sindicato terá maior capacidade de luta por melhores condições de trabalho para os operadores de telemarketing, já que conhecerá a fundo os integrantes da categoria e suas demandas.

A aproximação com a TIE - Brasil se deu através da Fittel, nos encontros dos trabalhadores da Atento em Porto Alegre, em 2007, e da Contax em São Bernardo do Campo, em abril deste ano. O cronograma das atividades com a TIE - Brasil será montado em uma reunião em julho, com a participação de diretores do Sinttel-Rio, membros da rede de trabalhadores e delegados sindicais.

Além da expressiva participação da direção do Sinttel Rio e de sua assessoria, participaram também a Fittel, representada por Yeda Paúra secretária de formação e Hamurabi Duarte secretário de políticas sindicais e sociais. A TIE esteve representada por Sérgio Bertoni.
Enviada por Hamurabi Duarte, às 14:51 27/06/2008, de João Pessoa, PB


Trabalhadores na Ford se reunem durante Encontro da FITIM
Foto: Valter Bittencourt
Trabalhadores na Ford voltam a se reunir no Brasil para discutir a ampliação da "Rede dos Trabalhadores na Ford"

Os Trabalhadores em 13 unidades da transnacional Ford, aproveitaram a realização do Encontro dos Trabalhadores no Setor Automotivo da Federação Internacional dos Metalúrgicos (FITIM), realizado em São Paulo entre os dias 16 e 18 de junho, para ser reunir e trocar de informações sobre as fábricas da montadora ao redor do mundo, para que as representações possam ter uma ação sindical mais efetiva.

"É muito comum a direção mundial da empresa tentar jogar trabalhador de um país contra o outro, por isso pretendemos organizar um Comitê Mundial a exemplo do que temos na Volkswagen e na Mercedes-Benz", disse João Cayres, Coordenador do Sistema Único de Representação da fábrica de São Bernardo e responsável pela coordenação da Rede de Trabalhadores Ford no Brasil.

Paulo Cayres, trabalhador na Ford e secretário de Formação da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT) afirmou que o encontro "foi um grande passo" rumo a constituição efetiva do comitê.

Esta iniciativa dos Trabalhadores na Ford recebe o apoio de TIE-Brasil desde 2004, que também tem estimulado a organização autônoma e independente dos Trabalhadores na Ford ao redor do mundo.

Com materiais do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e Valter Bittencourt - Imprensa CNM/CUT
Enviada por Sergio Bertoni, às 09:54 26/06/2008, de Curitiba, PR


Desigualdade diminui no Brasil segundo IPEA
Entre 2003 e 2007 a renda dos mais pobres subiu mais que a dos mais ricos

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que vem caindo a desigualdade entre as pessoas ocupadas nas seis maiores regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador.

Segundo a pesquisa, o Índice de Gini caiu 7% entre o último trimestre de 2002 (0,540) e o primeiro trimestre de 2008 (0,502) e poderá chegar a 0,490 em dezembro de 2010, o menor desde 1960, quando foi registrado 0,50.

A recuperação da renda dos mais pobres é quase cinco vezes maior que a dos mais ricos na comparação entre 2003 e 2007. A política de aumento do salário mínimo é apontada como a principal responsável por essas variações. Os programas de transferência de renda também têm peso.

Mas o país ainda está estacionado na participação da renda do trabalho no Produto Interno Bruto (PIB). "A massa salarial não vem crescendo na mesma velocidade de outras rendas, como as dos juros, dos lucros ou da terra. A distribuição pessoal da renda melhorou, mas a distribuição funcional está estabilizada", disse Marcio Pochmann, presidente do Ipea.

"No Brasil, a desigualdade só aumentava. Agora, o sinal é contrário. O país não conhecia esse cenário.", completou Pochman.

Para acelerar a queda da desigualdade, Pochmann defende as políticas de transferência de renda e aumento do salário mínimo, mas ressalta que o país também precisa de um sistema tributário mais progressivo e mais justo, o que significa os mais ricos pagarem mais impostos.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 11:34 24/06/2008, de Curitiba, PR


Que os índios civilizem a Europa
A matéria abaixo pode ser encontrada na edição 501 de CartaCapital, (25 de julho de 2008, data de capa). A republicamos aqui porque consideramos o tema de extrema importância para a luta internacionalista em defesa da Democracia e dos Direitos Humanos em todo o Mundo.

A Europa branca não pode agir como se fossem os únicos habitantes do planeta. Para a desgraça deles e sorte de todo o Planeta, nosso Mundo é muito mais diverso e divertido, bastante diferente da monotonia fria do norte do planeta.

Barrar o néo-nazismo europeu, assim como o seu irmão gêmeo (o néo-liberalismo anglo-saxão), é uma tarefa de toda a Humanidade progressista e inteligente.

Que os índios civilizem a Europa

Na quarta-feira 18 de junho, o Parlamento Europeu aprovou normas sobre o tratamento a estrangeiros que virtualmente criminalizam a imigração e representam um sério recuo em relação aos direitos humanos que o próprio continente se orgulhava de ter sido o primeiro a formular. Estes, de acordo com essa Diretiva de Retorno, não existem mais: só existem os direitos dos portadores de documentos. Para os demais, foram-se a liberdade de movimento e as garantias contra prisão arbitrária, para começar.

Imigrantes considerados ilegais poderão permanecer em centros especiais de detenção – um eufemismo para campos de concentração – por até um ano e meio, sem julgamento. Até mesmo crianças desacompanhadas podem ser detidas e deportadas. A deportação passa, ademais, a ser acompanhada de proibição de ingresso em países da União Européia (UE) por até cinco anos.

O pacote foi condenado pela própria alta comissária da ONU para Direitos Humanos, a canadense Louise Arbour, ex-promotora do Tribunal Penal Internacional para os crimes de guerra na ex-Iugoslávia e em Ruanda. Críticas ainda mais duras vêm da América Latina, que por tanto tempo acolheu imigrantes empobrecidos da Europa. As chancelarias do Brasil, Argentina e Uruguai também condenaram a medida e o equatoriano Rafael Correa somou-se às ONGs que denunciam as novas regras como Diretiva da Vergonha.

Evo Morales chegou a publicar carta aberta no jornal britânico The Guardian, na antevéspera da votação, para denunciar a injustiça, insensibilidade e egoísmo da proposta, que nega às famílias empobrecidas de imigrantes a proteção e as garantias que a UE exige para suas transnacionais e se declarou eticamente impedido de continuar a negociar com a organização, caso a diretiva fosse aprovada. Na triste Europa de hoje, não há melhores missionários da civilização e dos direitos humanos que os índios.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 22:44 22/06/2008, de Curitiba, PR


Imigrantes se rebelam na França e incendiam campo de concentração
Um imigrante da Tunísia de 41 anos de idade morreu no centro de detenção de imigrantes sem documentos (a versão moderna dos campos de concentração nazistas) de Vincennes no sábado.

A morte está sendo investigada, mas a organização contra racismo MRAP afirmou que o caso mostra as condições precárias dos centros de deportação franceses.

"Esta é uma das muitas mortes que é culpa da política obsessiva, cruel, brutal e desumana que criminaliza a imigração", disse a MRAP em um comunicado.

Neste domingo, 22.06.08, depois da morte do companheiro tunisiano, os imigrantes detidos e segregados em Vincennes como se bandidos fossem, colocaram fogo em colchões dando início ao incêndio neste que é um dos maiores centros de deportação da França, nos arredores de Paris. Dois prédios foram queimados e há mais de 20 feridos. No total 273 pessoas estão detidas em Vincennes.

O governo francês afirmou que sua meta é expulsar 26 mil imigrantes ilegais em 2008, após deixar de atingir a meta de 25 mil no ano passado.

Quando passavam fome no início do século passado e viviam na miséria por causa das duas guerras mundiais que provocaram, os europeus procuraram refúgio em vários cantos do planeta. E foram bem recebidos pelas populações locais. Agora, depois de se enriquerecerem vergonhosamente às custas de uma brutal concentração de renda que provocou a miséria no Terceiro Mundo, os europeus tratam os imigrantes como se fossem bandidos, esquecendo-se que até pouco mais de 50 anos os imigrantes famintos e miseráveis eram eles.

A Europa deveria se lembrar que se ela hoje cosnegue se alimentar isso é graças a comida produzida no Terceiro Mundo às custas da exploração brutal da mão-de-obra camponesa que sobrevive às duras penas sem poder contar com subsídios dos Estados Nacionais...
Enviada por Sérgio Bertoni, às 22:34 22/06/2008, de Curitiba, PR


Lula participa de evento sobre direitos humanos e empresas em São Paulo
Como parte das comemorações dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o presidente Lula e o ministro Paulo Vannuchi reúnem-se nesta terça-feira (24) com presidentes das maiores empresas do País para debater uma agenda dos direitos humanos na gestão empresarial e na cadeia produtiva.

O encontro é promovido pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR) e pelo Instituto Ethos.

"Trata-se de uma iniciativa inédita no Brasil para dar consistência ao debate sobre responsabilidade social e promoção dos direitos humanos dentro das empresas", afirma o ministro Vannuchi. Serão discutidos cinco eixos principais:

1) acessibilidade e empregabilidade de pessoas portadoras de deficiência;
2) apoio a políticas voltadas para crianças, adolescentes e jovens;
3) promoção da eqüidade de gênero;
4) promoção da eqüidade racial; e
5) a erradicação do trabalho escravo.

Entre os presidentes de empresas confirmados estão: Roberto Setúbal (Banco Itaú), Roger Agnelli (Vale), Abílio Diniz (Grupo Pão de Açúcar), Jorge Gerdau (Grupo Gerdau), Ivan Zurita (Nestlé), José Luciano Duarte Penido (Votorantim), Hector Nuñes (Wal-Mart), Antônio Carlos Valente (Telefônica) e Marcelo T. Martins (Cargill). Muitas destas empresas são famosas por suas políticas anti-sindicais e desrespeitos aos direitos humanos trabalhistas...

Estarão presentes no evento os ministros Dilma Rousseff, da Casa Civil, Miguel Jorge, da Indústria e Comércio, Carlos Lupi, do Trabalho e Emprego, Fernando Haddad, da Educação, Edson Santos, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres. Representando o Instituto Ethos, participam Ricardo Young, presidente, e Oded Grajew, presidente do Conselho Deliberativo.

A plenária geral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acontece pela manhã, seguida de almoço e palestras de Luciano Coutinho (presidente do BNDES) e de Raimundo Magliano (presidente do Instituto Bovespa). À tarde, ministros e presidentes das empresas participam de cinco mesas de debates sobre cada um dos temas propostos.

Ao final do encontro, as empresas vão assumir compromissos de curto, médio e longo prazo para melhorar os indicadores em cada um dos temas abordados.

Evento: "Responsabilidade Social das Empresas e os Direitos Humanos"

Quando: terça-feira, 24 de junho, 10h. Endereço: WTC Hotel São Paulo, av. das Nações Unidas, 12.559, São Paulo

Enviada por Lunasol, às 21:49 21/06/2008, de Caracas, Venezuela


Chavez repudia lei de imigração européia
Como indignante y bochornosa calificó el presidente de la República Bolivariana de Venezuela, Hugo Chávez, la recién aprobada "Directiva del Retorno" europea y a los países que la apliquen advirtió que no tendrán petróleo venezolano y sus inversiones podrían ser retornadas.

La recién aprobada "Directiva del Retorno", por parte del Parlamento Europeo busca repatriar y hasta llevar a la cárcel a los inmigrantes indocumentados que se encuentren en territorio europeo.

En compañía del presidente electo de Paraguay, Fernando Lugo, y durante una conferencia de prensa conjunta con medios nacionales e internacionales, el jefe de Estado venezolano fue enfático al indicar que dicha resolución viola categóricamente los derechos humanos y más allá, el derecho internacional. "Es indignante y hay que rechazar con toda el alma la llamada Directiva del Retorno. "Directiva del Bochorno" debería llamarse", apuntó.

Luego de hacer un breve resumen del vínculo que une a los pueblos europeos que hacen vida en nuestro país y de la reciente visita del canciller español Miguel Ángel Moratinos, el jefe de Estado aseguró que Venezuela revisará la actitud de los gobiernos y analizará lo que verdaderamente significa esta resolución del Parlamento Europeo.

"A aquellos países europeos que apliquen esta directiva, sencillamente nuestro petróleo no debe llegar", instruyó a los ministros del Poder Popular para las Relaciones Exteriores y Energía y Petróleo, respectivamente.

Además dijo que, de ponerse en práctica tal directiva, Venezuela revisará todas las inversiones europeas en nuestro país y podría enviarlas de retorno también. "Países que apliquen esto (…) vamos a revisar las inversiones aquí para hacer una directiva del retorno para allá también", afirmó.

Envió un llamado a todos los países de América Latina, África y Europa; así como a instituciones como la OEA, para que se pronuncien en contra, unan esfuerzos y "lancemos un solo grito: respeten la dignidad de nuestros pueblos, que nosotros la haremos respetar".

Recordó que América Latina, especialmente Venezuela, fue un país que recibió millones de emigrantes europeos en épocas de guerra (mundiales e internas) durante el siglo XX, "algunos en barcos de carga, sin un centavo, sin papeles y ni uno de ellos fue retornado a Europa, todos se quedaron aquí".
Enviada por Lunasol, às 17:19 20/06/2008, de Caracas, Venezuela


Aethra: política anti-sindical e desrespeito com o trabalhador
O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) denuncia a forma como a empresa Aethra está lidando tanto com seus funcionários, como com o sindicato. A empresa estaria dispensando cipeiros, dirigentes sindicais e também lutando a todas custas para evitar qualquer forma de participação do trabalhador nas decisões da empresa e também na participação de lucros e resultados.

De acordo com o diretor do SMC, Cláudio Gramm, "a empresa está agindo com uma política anti-sindical. É assim no Brasil todo. Não é a toa que a Aethra é a empresa do nosso setor com maior rotatividade de funcionários". A empresa está localizada em São José dos Pinhais.
Enviada por Celia Padilha, às 16:10 20/06/2008, de Curitiba, PR


CET/SP volta a mesa de negociações com Sindviários
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Segundo o Sindviarios a Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo CET/SP abandonou sua ridícula proposta inicial e avançou nas ofertas.

Clique na imagem ao lado para ver mais detalhes desta negociação e saber o que está em jogo.
Enviada por Silvio Sousa, às 15:18 18/06/2008, de São Paulo, SP


SINA denuncia intransigencia da Infraero nas negociações
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O SINA - Sindicato Nacional dos Aeroportuários denuncia a intransigencia da Infraero na negociações salariais de 2008.

A empresa toma uma postura anti-sindical e fala em rasgar o acordo vigente, mesmo tendo a DRT/Brasília orientado os negociadores a manter a vigencia do atual acordo até que o nov seja assinado.

Confira o boletim do SINA clicando na imagem ao lado
Enviada por SINA, às 15:12 18/06/2008, de São Paulo, SP


Nova porrada dos reacionários: Parlamento Europeu aprova lei que facilita a expulsão de estrangeiros
Barbárie: Parlamento Europeu aprovou nesta quarta-feira, 18.06.08 Lei que facilita a expulsão dos imigrantes.

A Associação Européia de Defesa dos Direitos Humanos afrimou que "a detenção de homens, mulheres e crianças por até 18 meses simplesmente por residir ilegalmente (na UE) é inaceitável".

44 governos da América Latina e da África enviaram cartas à Comissão Européia e ao Alto Representante da UE, Javier Solana, condenando a diretiva e pedindo uma revisão das medidas propostas.

A Europa volta a Idade Média. Logo, logo, estarão fazendo uma nova inquisição e para isso já tem o inquisidor nazista no Vaticano. Daí para o terrorismo de estado e perseguição a todos aqueles que não pensem igual a eles será um passo.

A desgraça é que neste início de século XXI não há no velho continente forças de esquerda organziadas e com poder de mobilização como havia no século XX, quando anarquistas e comunistas disputavam corações e mobilizavam as massas.

Se no século XIX Karl Marx escreveu que um fantasma rondava a Europa: o fantasma do Comunismo, hoje podemos afirmar com toda certeza de que o fantasma do FASCISMO ronda a Europa neste início de século XXI. Um verdadeiro retrocesso político, econômico e social.

Leia aqui mais sobre esta nova barbárie da europa fascista.

Eles realmente não aprenderam nada com as ditaduras dos século XX. É preciso conter a nova barbárie que, como sempre, vem da Europa.

Esperamos que isso tudo seja o início do fim da chamada civilização branca, cristã e ocidental, construído e alimentado pela própria arrogência e ganância da burguesia branca capitalista.

Já nós do chamado novo mundo temos todas as condições e a grande oportunidade de provar que a Civilização está exatamente de nossos rincões.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 12:52 18/06/2008, de Curitiba, PR


A Europa retrógrada vai na contra-mão da História e quer aumentar jornada de trabalho
Na semana passada os países da União Européia (UE) aprovaram por maioria qualificada a ampliação dos limites da jornada de trabalho para 65 horas semanais, se o Trabalhador fizer um acordo individual com o empregador.

Após cerca de 12 horas de negociação, os ministros de Trabalho do bloco conseguiram levar à frente uma proposta que estava há anos bloqueada e que, agora, deve ser aprovada pelo Parlamento Europeu (PE) para entrar em vigor.

Retrocesso Social

Espanha, Bélgica, Chipre, Grécia e Hungria apresentaram uma declaração na qual dizem que não aceitam o texto pelo 'retrocesso social' que esse representa.

A reforma da regra de tempo de trabalho consagra a até agora transitória cláusula do 'opt out' - introduzida na época a pedido do Reino Unido, que oferece aos funcionários a opção de trabalhar acima das 48 horas semanais, o máximo em vigor.

O texto estipulado pelos ministros estabelece que este limite - que continua sendo o oficial - poderá ser ultrapassado caso empregador e empregado entrem em acordo, sempre abaixo de um teto máximo que fica fixado em 65 horas semanais se forem incluídos os plantões.

Sem eles, o limite será estabelecido em 60 horas semanais, a não ser que haja um convênio coletivo ou um acordo entre patronal e sindicatos que fixe um teto mais alto.

Finalmente, e devido às pressões da França, a regra será aplicada a todos os contratos de mais de dez semanas de duração e não só a aqueles com mais de quatro meses, como previa o texto apresentado esta manhã pela Presidência rotativa eslovena.

Além disso, os países acordaram que a Comissão Européia (CE, braço executivo da UE) avalie o novo sistema e apresente uma nova proposta para revisar a norma, incluindo a cláusula do 'opt out'.

O texto pactuado introduz várias restrições destinadas a garantir que o empregado que trabalhe acima das 48 horas por semana o faça de forma voluntária, e não obrigado pelo empresário.

A proposta seguiu em frente, em parte, graças à pressa de muitos países em aprovar uma norma que lhes permita deixar de descumprir a atual legislação, algo que ocorre de forma contínua em setores como o da saúde.

O Tribunal de Justiça da UE reiterou em diferentes sentenças que os períodos inativos dos plantões devem ser considerados tempo de trabalho, frente à posição da maioria de países, que rejeita isso pelo custo que a medida significaria para os sistemas públicos de Saúde.

Os ministros reafirmaram seu pacto para que estas horas não sejam contabilizadas como trabalho, a menos que esteja estabelecido pela legislação nacional, mas indicam que também não deveriam ser consideradas tempo de descanso.

Paralelamente, os países da UE acordaram a equiparação salarial dos trabalhadores cedidos por Empresas de Trabalho Temporário (ETT) com seus companheiros contratados diretamente a partir do primeiro dia de contrato.

A norma pactuada pelos ministros inclui uma exceção para os países nos quais exista um acordo entre a patronal e os sindicatos neste âmbito, caso do Reino Unido -que até agora tinha bloqueado o texto-, onde a igualdade salarial se dá a partir de 12 semanas de contrato.

A Europa dos burgueses é fascista

É evidente o caráter fascista e anti-sindical desta medida numa Europa que não aprende com sua própria história de ditaduras sanguinárias e belicistas (fascismo, nazismo, stalinismo, franquismo, salazarismo, etc).

A Europa dos ricos é fascista e nada democrática ou civilizada. Esta Europa dos burgueses quer nos impor um padrão de civilização, de como preservar a natureza e respeitar direitos humanos, mas ao mesmo tempo facilita e amplia a exploração sobre os trabalhadores, como se estes não fossem parte nem da civilização, nem dos eco-sistemas, nem naturais do planeta.

Eles, os ricos da Europa, dizem-se preocupados com a Amazônia, mas destróem seus recursos humanos e naturais sem piedade. Defendem os direitos dos animais e ecológicos, mas destróem os direitos Trabalhistas e matam Trabalhadores com sobrecarga de Trabalho. Inventam tecnologias para seu próprio conforto e as usam para aumentar a exploração dos Trabalhadores.

O mundo não precisa de Jornadas de Trabalho maiores. O mundo precisa de mais Trabalhadores trabalhando menos horas para que tod@s possam trabalhar e desfrutar os avanços da ciência, da tecnologias e do desenvolvimento socio-econômico.

É hora de lutar em favor da humanidade

A Europa retrógrada vai na contra-mão da história e o movimentos operário e sindical no mundo todo não pode ficar assiatindo a isso passivamente como se fora somente um problema da companheirada européia. Se isso for aprovado no paralamento europeu, os reaças do mundo todo quererão introduzir as mesmas normas nos demais países.

É hora de lutar. É hora do movimento sindical europeu sair dos gabinetes e voltar a organizar os trabalhadores no chão-de-fábrica. É hora de mostrar que solidariedade não é apenas uma palavra bonito no vocabulário da esquerda.

Mobilizemo-nos tod@s contra esta barbárie européia.

LUTEMOS EM DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DOS TRABALHADORES.
Enviada por José Carlos Souza Santos, às 09:55 18/06/2008, de Ilhéus, BA


Nota Pública: Sindicacau denuncia Delfi Cacau Brasil
O Sindicato dos trabalhadores nas indústrias da alimentação de Ilhéus, Itabuna e Uruçuca/BA. Sindicacau, repudia a atitude da DELFI CACAU BRASIL, (ex Nestlé) pertencente à multinacional chinesa Petra Foods que além de não atender as reivindicações dos trabalhadores, tenta impedir o papel legítimo do sindicato que é de defender os interesses individuais e coletivos dos trabalhadores, convocando a POLICIA MILITAR DA BAHIA para evitar que o sindicato realizasse assembléia na porta da fabrica para informar o andamento das rodadas de negociações, pois estamos em campanha salarial.

Lamentamos ainda que a polícia militar tenha atendido absurdo pedido de subserviência ao capital e enviando a porta da fábrica policiais armados de metralhadoras, escopetas e bombas de gás. Este fato aconteceu na segunda-feira, dia 09/06/2008, às 06h00minh da manhã na porta da fábrica.

O Sindicacau entende que a polícia militar tem que estar a serviço da sociedade combatendo a violência que é crescente na nossa região, e não a serviço daquelas que detém o capital e tentam prejudicar trabalhadores.

A atitude da policia militar nos faz relembrar os tempos da ditadura que impediam o exercício da democracia, daqueles que defendiam o direito das classes minoritárias, nós acreditamos que essa não é a proposta do novo governo democrático do PT e ex- sindicalista Jacques Wagner.

Itabuna/BA, junho/2008

A diretoria do Sindicacau
Enviada por Jorge Reis, às 21:36 17/06/2008, de Ilhéus, BA


Os Trabalhadores na VW do Brasil e da Espanha realizam encontro internacional
A delegação brasileira trabalhando ativamente durante o encontro
Os Trabalhadores nas filiais brasileiras e espanholas da Volkswagen se reunem nos dias 09 e 10 de junho em Barcelona para debater estratégias sindicais diante da implantação de um novo sistema de gestão e organização da produção por parte da multinacional alemã em todas as suas plantas espalhadas pelo mundo.

Durante os dois dias os Trabalhadores brasileiros e espanhóis intercambiaram experiências e informações e constataram que as políticas adotadas pela VW no Brasil e na Espanha são exatamente as mesmas.

Debateu-se com profundidade o Sistema VW de Produção, como os chamados "Tactos" (ver nota abaixo) podem mudar as condições de trabalho, aumentar a produtividade e lucratividade da empresa, assim como quais serão as consequências da implantação deste sistema para os Trabalhadores.

Os companheiros Piu-piu e Nilson ( VW-Taubaté), Alemão e Bigodinho (VW-Anchieta), Claudinei (VW-São Carlos) e Marcão (VW-Curitiba) expuseram aos participantes como os Trabalhadores na VW no Brasil se organizam e quais métodos podemos usar em nossa luta conjunta, dispertando a atenção e o interesse dos companheiros espanhóis que tem uma prática muito parecida como a nossa, mas nunca tiveram oportunidade de participar de um intercâmbio desta magnitude.

Já no primeiro dia de debates, as delegações chegaram a conclusão de que sem uma articulação internacional dos Trabalhadores na VW não conseguiremos avançar em nossa luta sindical nem consolidar nossas conquistas.

O encontro foi organizado por TIE-Brasil e TIE-Iberico em colaboração com o Comitê Nacional dos Trabalhadores na VW do Brasil. As atividades de intercâmbio e troca de experiências vão até o dia 13 de junho de 2008 e incluem a visita na Fábrica da SEAT, às sedes dos sindicatos e reuniões com sindicalistas e ativistas de base.

Nota Explicativa: Tacto é uma limitação do espaço físico destinado a realização de determinadas operações de montagem que visa limitar o deslocamento dos Trabalhadores durante o processo produtivo e aumentar sua produtividade.
Enviada por Sergio Bertoni, às 15:46 09/06/2008, de Barcelona, Espanha


Crise alimentar e biocombustíveis
"É com espanto que vejo tentativas de criar uma relação de causa e efeito entre os biocombustíveis e o aumento dos preços dos alimentos. É curioso: são poucos os que mencionam o impacto negativo do aumento dos preços do petróleo sobre os custos de produção e transporte dos alimentos. Esse comportamento não é neutro nem desinteressado", acusou Lula, em discurso na Conferência de Alto Nível do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma.

"Vejo com indignação que muitos dos dedos apontados contra a energia limpa dos biocombustíveis estão sujos de óleo e de carvão. Vejo com desolação que muitos dos que responsabilizam o etanol - inclusive o etanol da cana-de-açúcar - pelo alto preço dos alimentos são os mesmos que há décadas mantêm políticas protecionistas, em prejuízo dos agricultores dos países mais pobres e dos consumidores de todo o mundo."
Enviada por Almir Américo, às 23:49 03/06/2008, de São Paulo, SP


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