TIE-Brasil
24/04/2024
Cadastre-se | Esqueci a senha!
Nome: Senha:
Mantenha seu Firefox atualizado: clique

Notícias(Junho/2006)

(clique para ver todas)

Que vengan los pollos!
Brasil 3 x 0 Gana
O melhor resultado nas oitavas
A bola é redonda e o Brasil criativo demais para jogar com o quadrado. Se Robinho estiver bem para o jogo do próximo sábado, Parreira deve acabar com o quadrado e fazer o Brasil mostrar a que veio.

Esta seleção nos faz lembrar o governo Lula. Tem muita capacidade, mas deixa a desejar mesmo ganhando todas.

Como a mulher de César que não bastava ser honesta, mas precisava parecer honesta, nossa seleção e nosso governo não só precisam ganhar como devem ganhar jogando bonito.

Então, que venham os galinhos franceses. Uma revanche agora estaria de bom tamanho, afinal eles nos garfaram em 1986 e 1998...
Enviada por Sergio Bertoni, às 14:06 27/06/2006, de Curitiba, PR


SEARA/CARGILL ainda está na era da pedra!!!
Clique na foto para ampliá-la
Trabalhadores na Seara/Cargill denunciam injustiças cometidas pela empresa

Na última terça-feira (20-06) quatro trabalhadoras, entre elas 03 grávidas, foram sumariamente humilhadas pelo gerente de produção e por uma supervisora em Forquilhinha/SC.

A multinacional CARGILL não mudou a sua política de exploração, humilhação e desrespeito com os trabalhadores. Na unidade de Jaraguá do Sul no final do ano que passou a empresa CARGILL submeteu 05 trabalhadores a cárcere privado para não participarem da greve que estava acontecendo na empresa, além de outras barbáries como encher a empresa de seguranças e por lona preta na frente da empresa. No inicio deste ano trabalhadoras grávidas, com doenças profissionais, com cirurgia marcada e outros problemas foram demitidas pela empresa. Em São Miguel do Oeste a empresa demitiu o dirigente Sindical Neomar Capelesco e foi obrigada pela Justiça a reintegrar o trabalhador. No MS ? Sidrolândia, trabalhadoras enfrentam problemas em relação ao ritmo de trabalho que tem ?companheiras que não conseguem segurar os filhos ou varrer a casa? relata a dirigente sindical Lucieni Leni Ferreira. Em Forquilhinha, a CARGILL está agindo de forma semelhante a estas cidades. A empresa além de trabalhar com temperaturas abaixo do que é permitido abusa da truculência e desrespeito aos trabalhadores. Prova disso é quando demitiu as trabalhadoras que não agüentavam mais de tanto frio e saíram para esquentar as mãos e do caso da funcionária Valdirene que está inválida aos 35 anos. Contudo, as humilhações e desrespeito continuam.

Humilhação

No dia 20-06 (terça-feira) quatro trabalhadoras da Unidade de Forquilhinha/SC: Denise Antonio Manoel, Suzana Genuíno Gomes, Eliane Stanger e Luciana, que estão em troca de função por autorização médica e agora trabalham no refeitório foram chamadas para uma ?conversa com seus supervisores?. Suzana, Eliane e Luciana além de estarem grávidas adquiriram LER. Na ?conversa? o Gerente de Produção e uma supervisora queriam que as quatro trabalhadoras voltassem para a produção. As mesmas se negaram a sair do refeitório sem a autorização médica por escrito. Como isso não ocorreu o gerente chamou as mesmas em sua sala e desceu o verbo, humilhando-as e chamando-as indiretamente de ?vadias?. Sem a mínima preocupação que ali estavam três futuras mães realizou terrível pressão psicológica.

Desgraça

Como não bastasse a pressão que estavam sofrendo na sala, em determinado momento em que a supervisora estava sozinha com as trabalhadoras disse para a Eliane ?que hora desgraçada para tu ficar grávida, heim?, como se a gravidez fosse um crime. As trabalhadoras revoltadas procuraram o sindicato e relataram o acontecido e afirmaram que este tratamento é comum para com as mulheres grávidas. O Sindicato imediatamente tomou as providencias necessárias e entrará com uma ação judicial contra a SEARA/CARGILL e contra os dois representantes da empresa. A direção do Sindicato condena essa atitude da empresa. ?Será que os chefes fazem isto com suas esposas ou será que essa supervisora não sabe o que representa uma gravidez?? questiona o Secretário Geral do Sindicato Célio Elias.

Denuncia

Os Sindicatos filiados a CONTAC/CUT que tem a empresa CARGILL na sua base entregaram informativos nesta quinta-feira (22-06) denunciando todas estas barbáries que a empresa pratica. Tanto em Forquilhinha, Jaraguá do Sul, S. Miguel do Oeste (SC), Sidrolandia (MS) foi entregue aos trabalhadores um material que relata as últimas barbáries e desrespeitos aos trabalhadores, inclusive com dirigentes sindicais. ?Os trabalhadores conheceram as realidades de outras unidades da CARGILL. Eles perceberam que os maus tratos e truculências são em todo o País. O que acontece aqui em Forquilhinha é o mesmo que acontece em todas as unidades da SEARA/CARGILL no Brasil. Esta multinacional acha que está acima de qualquer coisa, até das Leis que protegem os Trabalhadores em nosso País? relata o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Criciúma e Região Renaldo Pereira.
Enviada por Nilson Antonio, às 22:04 22/06/2006, de Jaraguá do Sul, SC


Hasta la vista, hermanos!!!
Parabéns!
Éééé, ainda bem que a seleção canarinho é patrocinada por um refrigerante, uma companhia de telefone celular e uma marca de artigos esportivos.

Se assim, os meninos nos fazem sofrer até o último minuto, imaginem só o que fariam se fossem patrocinados por uma clínica cardiológica??? O Brasil já teria batido todos os recordes de infartos ou paradas cardíacas...

De todas as formas, hoje eles apresentaram um futebol mais convicente e alegre. A saída do Ronaldinho Gaúcho tirou criatividade do time. Ricardinho parecia querer o título do jogador Zinho, que em 1994 era conhecido como enceradeira, pois ficava rodando em torno de si mesmo e amarrando o jogo. Até o Ronaldo Gorducho esteve mais rápido e ágil...

Agora, na terça, sofreremos de novo, pois Gana será osso duro de roer. Mas com certeza, dia 30 estaremos lá decidindo quem vai para as semifinais.

Hasta la vista hermanos!
Enviada por Serigo Bertoni, às 18:07 22/06/2006, de Curitiba, PR


Seria estranho???
Seria estranho pensar que duas empresas automobilísticas, GM e VW, que tanto pressionam seus Trabalhadores na Europa e no Brasil e ameaçam fechar suas fábricas aqui e acolá, o fazem porque o governo russo entrou na era da Guerra Fiscal contra tudo e contra todos e concede a estas mesmas empresas "vantagens" para construir suas fábricas por lá e importar peças sem impostos?

Talvez não seja mera coincidência como poderia se pensar. Certamente, estas empresas estão usando a política do governo russo para jogar os Trabalhadores uns contra os outros e ainda lucrar muito em cima da companheirada russa, que anda vendendo sua mão-de-obra por muito menos do que recebe a companheirada nas novas fábricas no Brasil, Argentina ou México.

Urge estabelecer contatos fortes com os companheiros da longícua Rússia e tentar evitar mais divisão entre os Trabalhadores no mundo. Devemos debater com eles o que significa uma empresa transnacional em um país da periferia.

É preciso, e possível, dar nossa contribuição para o fortalecimento do novo sindicalismo que está surgindo na Rússia.

Os companheiros da Ford Rússia que participaram do Encontro Internacional realizado na Bahia em 2005, confrontados com as experiências de argentinos, brasileiros, mexicanos e venezuelanos, entenderam o recado, estão muito mobilizados e ajudando a outros companheiros de outras empresas a se organizarem.

Por que não fazer o mesmo em outras transnacionais?
Enviada por Sérgio Bertoni, às 19:34 20/06/2006, de Curitiba, PR


Europa: Greve continental contra desmandos da GM
Protesto contra DESLOCALIZAÇÃO da produção
Trabalhadores na GM fazem greve de protesto em Portugal, Espanha e Alemanha

Os Trabalhadores da fábrica de Saragoza da General Motors (GM) decidiram tomar uma posição junto da empresa, afirmando que não querem receber a produção do modelo Combo na indústria espanhola, se isso implicar o encerramento da unidade portuguesa da Azambuja.

Segundo o porta-voz da Comissão de Trabalhadores (CT) da fábrica de Azambuja da GM, esta posição foi aprovada na semana passada, ao mesmo tempo que os funcionários da fábrica espanhola decidiam realizar, hoje, uma greve de duas horas por turno, em solidariedade com os operários portugueses do grupo.

Esta terça-feira será, aliás, um dia de acções concertadas entre os trabalhadores de várias unidades da GM na Europa, com greves marcadas também para a Azambuja e para a fábrica alemã de Russelsheim. "As coisas estão a começar a aquecer", vincou Paulo Vicente, porta-voz da CT da fábrica azambujense, ameaçada de fecho pela GM Europa (GME), cujo anúncio oficial de encerramento só não terá sido feito na quarta-feira porque o Governo português fez um apelo no sentido de prosseguir as negociações durante mais 5 semanas.

A escassez dos dados fornecidos pela GME tem suscitado, todavia, algumas dúvidas. A empresa sustenta que cada unidade do Combo produzida em Azambuja custa mais 543 euros do que o seu eventual fabrico em Saragoça, mas os trabalhadores duvidam desses números e têm solicitado, sem êxito, mais esclarecimentos, até porque a fábrica azambujense foi considerada, em anos anteriores, uma das mais competitivas da GM na Europa. Segundo Paulo Vicente, o próprio ministro da Economia "está perplexo com os números apresentados".

Ontem, os cerca de 1150 trabalhadores da GM da Azambuja voltaram a reunir-se em plenários para aprovarem a paralisação de hoje e na próxima sexta-feira reúnem-se novamente, para discutir novas formas de luta contra o eventual encerramento da fábrica. Acreditam que as reacções de protesto que a situação está a gerar em todas as fábricas do grupo na Europa "vão continuar a dar dores de cabeça" à GME e a provocar quebras de produtividade.

Eurodeputados e Comissão preocupados

Representantes dos trabalhadores da fábrica de Azambuja da General Motors (GM) e das restantes fábricas do grupo na Europa reúnem-se, na próxima quinta-feira, em Bruxelas, com eurodeputados e provavelmente também com elementos da Comissão Europeia, para analisarem o problema da ameaça de fecho nos próximos meses que paira sobre a indústria portuguesa. Já hoje, os funcionários da GM da Azambuja paralisam durante duas horas por cada turno.

Paulo Vicente, porta-voz da CT da GM de Azambuja, explicou que a greve de hoje, que chegou a estar prevista para o período das 10h00 às 24h00, foi reduzida para as duas horas por turno para funcionar de forma articulada com as paralisações igualmente previstas para as fábricas da GM em Saragoça e Russelsheim (Alemanha). Ainda esta semana, a fábrica azambujense deverá ser visitada pela eurodeputada comunista Ilda Figueiredo (CDU).
Enviada por Valter Sanches, às 19:17 20/06/2006, de Curitiba, PR


Trabalhadores financiarão DVD dos 25 anos da CFT na Ford
Os Trabalhadores na Ford Taboão, em São Bernardo do Campo, decidiram em assembléia financiar as comemorações dos 25 anos da Comissão de Fábrica do Trabalhadores na Ford e produzir um DVD resgatando a história deste importante instrumento de luta, fruto de uma grandeconquista da Classe Trabalhadora Brasileira.

Leia mais no sítio da Rede dos Trabalhadores na Ford
Enviada por Sérgio Bertoni, às 16:10 19/06/2006, de Curitiba, PR


Proposta da VW é problema para todo o movimento sindical
Clique na ilustração para ver o projeto de flexibilização total
As propostas divulgadas pela VW através da imprensa mostram que a empresa busca legitimar-se na sociedade passando por cima de seus interlocutores naturais: os Trabalhadores e seus Sindicatos legitima e legalmente estabelecidos.

A proposta da VW é a tentativa da patronal de iniciar a Reforma Trabalhista eliminado direitos dos Trabalhadores e práticas consagradas nas relações Trabalhistas no país. Propostas semelhantes tem sido feitas a sociedade em outros setores da economia brasileira (alimentação, bancos, etc) e alguns sindicalistas acabam cedendo às chantagens das empresas. Ou por não perceberem a gravidade das propostas ou por se venderem às empresas.

Proposta da VW é prejudicial a Saúde...
dos Trabalhadores e do País

A reestruturação proposta pela VW não é um problema exclusivo dos Trabalhadores na VW ou na indústria automotriz, mas de toda a Classe Trabalhadora brasileira. Se introduzida na VW a flexibilização proposta terá "adubo" suficiente para se fortalecer e ser implementada em outros setores da economia, seja em empresas privadas ou no setor público.

Quem pensa que a flexibilização proposta pela VW não atinge a esfera pública, por exemplo, está enganado. A terceirização implementada no setor privado desde o início dos anos 90 virou moda nos governos de todas as esferas no final da década de 1990, início dos anos 2000.

A VW propõe de modo claro e objetivo detonar com o sistema de formação profissional estabelecido no país e que tem gerado ótimos resultados para a produtividade nacional. Fica claro que a VW não deseja mais ter mão-de-obra qualificada e devidamente treinanda. Além disso ela quer desregulamentar o sistema de jornada de Trabalho a seu bel prazer e necessidade, como se fora um boca-de-porco da esquina, quer aprofundar o sistema altamente estressante de qualidade total e polivalência funcional, reduzir as tão necessárias folgas e, é claro, aumentar a exploração.

O incrível é que exatamente neste momento, ocorre no mundo todo um movimento de valorização da siesta tão praticada pelos espanhóis. Muitas empresas modernas estão criando salas especiais para que seus funcionários possam dar aquela relaxada e tirar uma soneca depois do almoço, aumentando a parada e a folga para alomoço. Segundo os especialistas estas "siestas" ajudam os Trabalhadores a retomar suas forças e energia resultando em aumento da produtividade que compensa em muito o tempo parado durante a siesta. Já a inteligente direção da VW e de outras empresas estabelecidas no país preferem acabar ou reduzir os tempos de folga de seus Trabalhadores.

A flexibilização da Legislação e dos Direitos Trabalhistas propostos pela VW devem ser repudiada por todos aqueles que querem uma sociedade brasileira justa e desenvolvida e preparada para os verdadeiros desafios da modernidade.

Não se faz um país com Trabalhadores estressados e precarizados, apertadores de parafusos ou preenchedores de formulários em computador.
Desrespeito a inteligência

A VW ao tentar passar por cima de seus trabalhadores e tentar legitimar-se perante a sociedade demonstra o seu total desrespeito a inteligência nacional. Mas isso parece ser uma constante na história desta empresa mal administrada e viciada no desrespeito ao consumidor brasileiro.

Enquanto as demais empresas se esforçaram para oferecer veículos menos piores ao mercado nacional a VW insistiu em vender o mesmo jabá de sempre e tentar nos enfiar goela abaixo veículos populares como se fossem veículos de alto luxo e esportividade.

A direção da VW sempre achou que a marca era a queridinha dos consumidores brasileiros e por isso não precisava se esforçar. Tudo que ela oferecesse o brasileiro engolia. Mas desde os tempos da Autolatina (uma aventura com a Ford iniciada há 20 anos e desfeita 8 anos depois) a VW só tem perdido mercado. São 20 anos de ladeira abaixo.

Resta-nos deixar aqui uma pergunta que muita gente evita:
- Por que, mais um vez, os Trabalhadores teriam que pagar pelos erros de decisões estratégicas tomadas por um punhado de diretores e gerentes???
Enviada por Sérgio Bertoni, às 09:06 19/06/2006, de Curitiba, PR


VW quer ser newcomer
Clique na ilustração para ampliá-la e ver a proposta indecorosa da VW
A VW já anuncia pela imprensa como quer a "negociação"

O plano de reestruturação que a Volkswagen executará em dois anos levará a companhia, caso obtenha sucesso em todos os pontos de sua proposta, a operar no País como se fosse uma newcomer: com fábricas enxutas, modernas, infinitamente mais eficientes e pagando salários, mesmo no ABC paulista, comparáveis com os da concorrência em regiões ainda sem tradição automotiva.

Nesse caso, a empresa não estará considerando os 53 anos de presença no País, boa parte desse período como líder de produção, vendas e exportação. Nessas décadas os trabalhadores também tiveram diversas conquistas, especialmente no ABC, que deverão ser eliminadas pela ?necessidade de a montadora continuar existindo no País?, conforme afirma Josef-Fidelis Senn, vice-presidente de recursos humanos: ?Se não houver mudanças não haverá futuro para a VW no Brasil?.

Ainda é muito cedo para esperar pelo pior. Até porque as negociações nem bem começaram. Mas é verdade que a VW chamou três vezes o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para negociar a reestruturação, reuniões que não aconteceram porque, oficialmente, não havia data na agenda dos representantes dos trabalhadores. No entanto, de acordo com Nilton Júnior, gerente corporativo de relações trabalhistas, um dos encarregados de negociar a reestruturação pela VW, o sindicato ?ainda não está preparado para conduzir as discussões sobre as propostas apresentadas?. Júnior afirma que os trabalhadores ainda acreditam em solução sem redução da mão-de-obra: ?Essa é uma condição que não ocorrerá por determinação da matriz?.

Entretanto, a VW não pretende aguardar posição mais firme dos trabalhadores, segundo Senn: ?Se não houver evolução nas negociações poderemos responder imediatamente à situação promovendo demissões. A partir de amanhã, se for o caso?. Montadora e sindicato se reuniram na tarde da quarta-feira, 14, na parte da tarde, e mais uma vez nada ficou acertado.

Propostas ? O conjunto das propostas que formam o projeto de reestruturação é complexo e abrangerá quase todas as áreas produtivas das fábricas de São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos, SP, e São José dos Pinhais, PR (veja tabelas). A VW apresentou os pormenores sem, no entanto, falar em quantas pessoas que serão demitidas. A companhia aposta em crescimento das vendas tanto no mercado interno quanto para exportação nos próximos anos o que, segundo Senn, justificaria menor número de desligamentos. ?Não vamos falar em quantas demissões nem confirmamos o número apresentado pelo sindicato de 5,7 mil cortes no País?, disse Senn.

Um dos muitos pontos polêmicos é a renegociação do reajuste com data base em setembro, que projetava remuneração pelo INPC mais 1,3% de aumento real. Trata-se de acordo coletivo, válido para todas as montadoras. A VW quer aplicar a fórmula elaborada no projeto de reestruturação, de reajuste dos salários em 85% do INPC, com os outros 15% condicionados a metas de produtividade e receita pré-acordadas. ?A média de salários dos horistas no ABC e em Taubaté é 125% superior à dos trabalhadores de montadoras de outros estados. Precisamos adequar imediatamente essa situação.?

A adequação das práticas atuais dos trabalhadores também é foco da reestruturação. Por exemplo, os funcionários da linha de pintura em Taubaté e SBC têm direito a uma hora de descanso por período de trabalho ? em SBC o regime é 2x1 e em Taubaté a cada hora, uma de parada. Júnior afirma que não há condição extrema que motive essa parada. ?Nenhuma linha de pintura da concorrência trabalha nesse regime.?

A VW quer reduzir também a presença de representantes dos sindicatos em todas as fábricas brasileiras. No total são 84 ? quarenta representantes sindicais, 32 diretores e doze cipeiros. ?Pretendemos manter a presença ao padrão vigente na legislação.? Muitos desses representantes recebem salários e não atuam diretamente na produção, segundo a VW.

Os negociadores da companhia dizem que estão dispostos a ser flexíveis em alguns pontos da proposta de reestruturação com o objetivo de evitar o fechamento de uma planta no País, como recomendou o board da VW na Alemanha. ?Temos nos esforçado para enxugar a operação sem a necessidade de fechar uma fábrica. É um compromisso assumido pelo presidente Hans-Christian Maergner.?

Entretanto, uma das poucas medidas inegociáveis é a redução de 25% do custo de mão-de-obra por veículos que valerá para o próximo modelo a ser produzido no Brasil. ?Forçosamente temos que nos colocar como outras empresas aqui instaladas para poder sobreviver.?
Enviada por Valter Sanches, às 08:37 19/06/2006, de São Paulo, SP


Mais um passo a frente!
Clique no mapa para agitar o Brasil
É, os meninos da seleção canarinho fizeram o povo sofrer mais uma vez na tarde deste domingo, mas ao final o palcar foi farovável aos penta-campeões.

A seleção melhorou no segundo tempo, mas ainda está longe da performance esperada pelo país. Quem sabe este não seja apenas um problema futebolítico, né? Em outras áreas também se espera muito do potencial deste país, mas os resultados apenas dão para o gasto...

Mas não se pode negar que a entrada de Robinho e Fred mudaram a cara da seleção. É a força, a leveza e a irreverência da Juventude fazendo a diferença.

Esperamos que Parreira lá na Alemanha e todos os demais comandantes do futebol e também os de outras áreas por aqui, entendam o recado e apostem na Juventude.

É preciso sangue novo, é preciso a renovação que Juventude representa e a garra que ela tem de sobra...

A velharada tem experiência, é verdade, mas já não quer se movimentar tanto. Então que deixem os jovens mostrar seu potencial.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 08:15 19/06/2006, de Curitiba, PR


Professores mexicanos fazem marcha com 300 mil
Mais de 300 mil pessoas participaram da Megamarcha promovida pelo Sindicato dos Professores de Oaxaca.

Conforme a marcha ia avançando os professores foram se dando conta de que não estão sós em sua luta contra o governador do estado. Milhares de pessoas ocupavam as calçadas das ruas por onde passava a Megamarcha que tinha como objetivo destituir o governador opressor e covarde.

Até o momento não se confirmou a morte de nenhum companheiro, mas é possível que 3 tenham morrido.

Foi algo algo impressionante. Nunca se penso que o povo de Oaxaca responderia desta maneira. Haviam pessoas que esperavam os manifestantes para lhes dar água, tortas. Outras davam apoio moral e apesar da chuva ninguém deu um passo atrás nesta luta em repúdio a violência estatal.

De repente o céu desabou sobre os manifestantes, aos pedaços, e o dilúvio parecia não ter fim, mas nem os ventos nem as águas torrenciais diminuiram o entusiasmo do mar de gente que caminhou euforicamente por mais de 12 quilômetros.

"Já caiu, já caiu. O mapache, já caiu" gritavam os manifestantes seguros do sucesso de seu protesto.
Enviada por Glória Olvera, Verónica León, às 08:05 19/06/2006, de Cidade do México / Oaxaca, México


Governo russo quer destruir o mundo poluindo os mares
A megalomania e irresponsabilidade dos governos russos não tem limite. Nada aprenderam com o desastre atômico de Tchernobyl. Agora querem construir enormes usinas atômicas flutuantes...

Na Rússia no próximo ano começará a construção da maior central elétrica atômica do mundo. Ela será construida no estaleiro de Severodvink, que até hoje construiu submarinos atômicos. A central será inaugurada em 2010. Ela deverá atender as necessidades de energia elétrica e térmica de Severodvinsk na região sub-polar.

Semelhantes centrais elétricas atômicas flutuantes são necessárias hoje em 11 regiões russas, desde Murmansk ao norte da península de Cola, até Primorie no Extremo Oriente, para onde é muito caro levar o combustível tradicional e não é rentável construir centrais elétricas atômicas em terra. O projeto de criação de centrais elétricas atômicas flutuantes foi incluido no programa federal ?economia energoeficiente?. O programa prevê o aumento da parcela do átomo no balanço energético geral do país para 25%.

É grande o papel das centrais elétricas atômicas flutuantes na realização desses planos ? considera o chefe da Agência federal de energia atômica Serguei Kirienko. Elas podem ser flutuantes, elas podem ser transportadas pela água e depois colocadas em base rígida. Serguei Kirienko garante a plena seguranças das centrais elétricas atômicas flutuantes. ?No que se refere a ameaças de ação física ou ato terrorista em relação a tal objetivo, nós temos experiência colossal de organização de sistema de segurança da frota atômica, que não vou revelar ? disse ele.

Os criadores da central elétrica atômica flutuante comparam-na com a metralhadora Kalachnikov ? modelo mundial de confiabilidade e eficiência. Clientes estrangeiros, em particular chineses, manifestam interesse pela construção de tais centrais. As centrais elétricas atômicas flutuantes podem ser usadas para dessanilização da água do mar, o que é sobretudo atual para os países do Oriente Médio, onde, segundo as previsões dos especialistas da ONU, a escassez de água doce pode aumentar em seis vezes nos próximos 10 anos.

Fonte: Pravda.ru
Enviada por Almir Américo, às 19:25 16/06/2006, de São Paulo, SP


Novo sítio da Rede de Trabalhadores na Ford
Já está no ar o novo sítio na internet da RTF - Rede dos Trabalhadores na Ford.

Criado por decisão do Primeiro Encontro Internacional dos Trabalhadores na Ford, realizado em Salvador, Bahia em julho de 2005, o sítio possui páginas de notícias, documentos, calendários de atividades, fóruns e links nas quatro línguas dos participantes do encontro: Português, Espanhol, Inlgês e Russo.

Neste sítio www.fordworkers.net você poderá acompanhar as notícias publicadas pelos Trabalhadores na Ford que participam da RTF, as lutas dos Trabalhadores ao redor do mundo e ainda participar de debates em diversos idiomas.

www.fordworkers.net é aberto ao debate político-sindical e serve como um espaço de apoio ao fortalecimento das lutas dos Trabalhadores na Ford no mundo inteiro.

Acesse aqui o sítio da RTF e fique por dentro do que está rolando no mundo dos Trabalhadores na Ford.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 12:46 16/06/2006, de Curitiba, PR


Revista do Brasil é lançada nesta segunda em São Paulo
Capa da nova revista nacional
Com 36 páginas, periodicidade mensal e uma tiragem de 360 mil exemplares, o que já a coloca entre as maiores publicações do país em seu segmento, a Revista do Brasil foi viabilizada pela união de 23 entidades sindicais ligadas à CUT.

A Carta Maior fornecerá parte do conteúdo e disponibilizará a revista para os leitores através de sua página na internet.

Este é o primeiro número da Revista do Brasil, que será distribuída a cerca de 360 mil sócios dos sindicatos participantes deste novo projeto de comunicação popular. Ele vem à luz depois de longo período de gestação ? em que dirigentes, jornalistas e apoiadores realizaram um sem-número de debates em busca de sua identidade editorial, seu desenho gráfico, seu nome e os temas que ocuparão suas páginas neste e nos próximos números.

A revista começa a circular mensalmente, com 36 páginas. Mas vai crescer e chegar à circulação semanal ? e também às bancas ? em todo o país.

Seu projeto editorial e gráfico combina idéias para debates, prestação de serviço, assuntos de interesse público com seriedade e prazer da leitura. Suas diretrizes serão os valores da ética, democracia, solidariedade, participação social e cidadania.
Enviada por Almir Américo, às 09:30 16/06/2006, de São Paulo, SP


México: ensaio geral do que nos espera???
Na madrugada de quarta-feira, 14 de junho, forças armadas com um contigente de mais de 3000 homens (do Exército, Polícia Federal, Polícias Estaduais, Ministeriais, Preventivas, Operações Especiais, Turística e Municipal) entraram de forma violenta nos locais, tais como o Hotel do Magistério e a sede da sessão 22 do Sindicato dos Professores, em Oaxaca, sul do México, onde se concentravam profissionais do ensino público, em greve.

As forças armadas além de espancar violentamente a todos que encontravam pela frente (homens, mulheres, crianças, grávidas, idosos), destruíam tudo o que não lhes agradava, roubavam o que lhes apetecia e lançavam bombas de gás lacrimogênio. Os feridos se contam em centenas.

Vários ativistas foram presos e levados em carros civis sem as devidas placas de identificação e licença e se encontram desaparecidos até o momento.

Os grevistas responsabilizam o governo Fox por toda esta repressão e desconfiasse que, infelizmente, o recente acordo entre Zapatistas e o Governo Federal Mexicano permite que a repressão endureça com os Trabalhadores.

Ensaio geral do que nos espera?

O que se passa em Oaxaca neste momento é algo que palavras não são suficientes para demonstrar toda a indignação e revolta de um povo com os demandos da direita latinoamericana.

Oa acontecimentos no México seriam um ensaio geral daquilo que nos espera em todo o continente? Certamente, não é um problema exclusivo d@s companheir@s mexican@s.

Não podemos nos esquecer que há uma semana Trabalhadores brasileiros foram indiciados por "formação de quadrilha" por terem feito uma passeata de 20 minutos na Via Dutra. Vários dos piqueteiros argentinos que bravamente lutam desde 2001 contra a miséria causada pelo néo-liberalismo a la Menén, estão sendo processados pelo atual governo argentino ou estão presos. Estudantes no Chile enfrentam a polícia toda a vez que saem às ruas para reivindicar passe livre no transporte urbano.

Tudo isso mostra claramente que a direita em nosso continente é capaz de tudo, absolutamente tudo, para manter seus privilégios e seus podres poderes. Basta uma pequena ameça social-democrata para que eles se arrepiem e estejam dispostos a reprimir e instalar ditaduras contra os Trabalhadores e Trabalhadoras. Assim foi durante todo o século 20 e exemplos não faltam (de Brasil a México, passando por Argentina, Chile, Uruguai, etc), assim querem que seja neste início de século 21.

Esta direita retrógrada e feudal não aceita nem mesmo aos tímidos governos "progressistas" eleitos democraticamente no voto popular em vários países.

Porém, esta direita não está sozinha no jogo. Muitas vezes ela tem a ajuda da esquerda, que ao invés de apoiar aqueles que lutam faz acordos com a direita.

A impressão que fica é que quanto mais "radical" alguém se considera, mais fácil é para ele fazer acordos com os algozes do povo. Seria para manter seu objeto de crítica, sua justificativa de existir?

É preciso neste momento transmitir toda nossa solidariedade aos companheir@s em luta, assim como nosso repúdio às forças que fazem acordos com os eternos dominadores latinoamericanos e internacionais.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 09:02 16/06/2006, de Curitiba, PR


Trabalhadores na Volks responderão com greve caso haja demissões na montadora
O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté (CUT) informa que se a Volkswagen realizar as demissões anunciadas, os Trabalhadores na unidade de Taubaté entrarão em greve por tempo indeterminado.

A decisão foi tomada por representantes dos sindicatos de metalúrgicos de Taubaté, do ABC, de São Carlos e de Curitiba depois de rodada de negociação com a empresa realizada nesta quarta-feira, dia 14.

O Sindicato e a Comissão de Fábrica dos Trabalhadores na Volkswagen de Taubaté promovem assembléia na segunda-feira, 19, às 6h para decidir com os trabalhadores os encaminhamentos que serão tomados com relação ao plano de demissões da empresa e de redução de direitos dos trabalhadores.

Durante a reunião realizada nesta quarta-feira, 14, com a empresa os sindicatos reivindicaram que a empresa formalize um documento em papel timbrado da empresa e assinado pelos negociadores responsáveis a proposta de reestruturação que foi apresentada aos sindicalistas no dia 3 de maio, quando a Volkswagen comunicou as 5.773 demissões em suas unidades e seu plano de redução de custos.

Para os sindicatos envolvidos neste processo, este documento se faz necessário para que haja continuidade do processo de diálogo com a empresa, uma vez que a mesma não oficializa para a imprensa a decisão anunciada aos sindicatos.

Os sindicatos também entregaram uma proposta de compensação dos próximos jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, como forma de evitar que a empresa continue afirmando que os representantes dos trabalhadores se recusam a negociar a compensação.

Ainda com relação ao plano de reestruturação da Volkswagen, os sindicatos entregaram na terça-feira, dia 13, uma solicitação de audiência com o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Demian Fiocca, para discussão em caráter de urgência sobre o empréstimo feito pela instituição para a montadora.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté afirma também que está recolhendo provas de que a Volkswagen fez a denuncia que resultou na prisão de dois sindicalistas durante os protestos realizados no último dia 31 de maio e encaminhará uma denuncia contra a empresa a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos e a OIT (Organização Internacional do Trabalho).

A atitude de perseguição da empresa contra dirigentes sindicais com denuncias de formação de quadrilha e indiciamento de representantes dos trabalhadores remonta aos anos da Ditadura Militar.

Mais informações:

Valmir Marques da Silva (Biro Biro)
Presidente do Sindicato
(12) 9744 2267

Isaac do Carmo
Vice Presidente do Sindicato
(12) 9102 7693
Enviada por Biro Biro, às 08:16 15/06/2006, de Taubaté, SP


Mobilização geral contra demissões na GM e Volks no Brasil e Europa
Trabalhadores da General Motors e Volkswagen devem continuar com as mobilizações e paralisações, tanto na Europa como no Brasil, contra o anúncio de reestruturação das montadoras em suas respectivas unidades.

Só no mês de maio, a Volkswagen anunciou cerca de 20 mil demissões na Alemanha e Espanha. No Brasil, três unidades devem ser afetadas pelo corte da empresa: 3.672 em São Bernardo do Campo, 681 em Taubaté, ambas em São Paulo; além de 1.420 em São José dos Pinhais, no Paraná.

Já a GM comunicou 30 mil demissões nos EUA e Canadá, 900 na Inglaterra, além de anunciar o fechamento da fábrica em Azambuja, em Portugal. Nesta unidade, a categoria iniciou nesta terça-feira, dia 13, greves de duas horas por turno para demonstrar à direção do grupo que não aceita encerramento da unidade portuguesa ou de outras unidades na Europa.

Para o Secretário de Organização da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Valter Sanches, é um absurdo empresas que depois de ganharem incentivos fiscais, infra-estrutura, créditos subsidiados, entre muitos benefícios, mudem suas unidades para outros locais, deixando os trabalhadores sem recurso algum. 'Curiosamente, estas empresas estão trabalhando como se tudo fosse uma nuvem de gafanhotos, que quando ataca uma plantação, a destrói, levanta vôo e vai para outro lugar', compara o dirigente com as montadoras.

As duas empresas afirmaram que estão fazendo fábricas novas na Rússia. A Volkswagen também deve instalar uma nova unidade na Índia.

GM em Portugal

Metalúrgicos da General Motors em Azambuja, Portugal, cruzaram os braços hoje por uma greve de duas horas por turno, inserida num plano decidido pelos trabalhadores da empresa em toda a Europa.

O diretor de comunicação da GM Portugal, Nelson Silveira, afirmou que a posição da General Motors não se alterou. 'Não há qualquer comentário a fazer, enquanto decorrer o processo de discussão entre a direção da GM e os representantes dos trabalhadores', disse.

Durante reunião entre a direção da General Motors e sindicalistas, realizada segunda-feira, em Frankfurt (Alemanha), foi apresentada uma proposta de redução dos custos logísticos na fábrica da Azambuja, ameaçada de encerramento. Segundo Luís Figueiredo, dirigente da comissão sindical da GM Portugal, 'a direção pediu tempo para analisar a proposta, marcando para quarta-feira, dia 14, uma nova reunião em Frankfurt'.

Embora o processo de negociação continue, as diferentes fábricas européias da GM vão paralisar duas horas em dias distintos, numa ação conjunta de solidariedade, em protesto pelo possível encerramento da fábrica da Azambuja, em Portugal.

Na quinta-feira, haverá nova paralisação de duas horas em Saragoça, na Espanha. Os trabalhadores da unidade fabril da Azambuja deverão fazer na sexta-feira uma greve de 24 horas, que ainda tem de ser aprovada em plenário, de acordo com Luís Figueiredo.

A GM Europa admitiu recentemente o encerramento da fábrica da Azambuja, fundada em 1963, até 31 de outubro. De acordo com o jornal alemão'Handelsblatt', o governo português poderá exigir o reembolso de 30 milhões de euros de incentivos e subsídios concedidos à GM, caso a unidade seja fechada.

A fábrica da General Motors na Azambuja emprega 1500 trabalhadores e produziu em 2005 um recorde de 73.800 Combo Van e Combo Tour.

Fonte: Assessoria de imprensa da CNM/CUT e Jornal Público (Portugal)
Enviada por Sindlab, às 11:54 14/06/2006, de São Paulo, SP


Lula tão popular agora quanto em 2003!!!
O Governo Lula recuperou a aprovação de 60% que tinha no início do governo em 2003 e, portanto, dois anos antes da crise de 2005, diz a Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta terça-feira, dia da estréia do Brasil na Copa da Alemanha.

A pesquisa mostra uma recuperação da confiança do povo no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O número de entrevistados que considera o governo ótimo ou bom aumentou de 38%, em março, para 44% em junho.

Com esses índices, a confiança em Lula volta ao patamar de junho de 2003, quando 43% dos entrevistados consideravam o governo ótimo ou bom.

O percentual de eleitores que aprova a maneira como Lula governa subiu de 55%, em março, para 60% em junho. A menor aprovação ao governo, de 45%, foi registrada em setembro de 2005.

A confiança no presidente aumentou de 53%, em março, para 56%, em junho. No período, o percentual dos que não confiam caiu quatro pontos percentuais, de 43% para 39%.

Enviada por Sérgio Bertoni, às 09:40 14/06/2006, de Curitiba, PR


Melhor sete 1x0 a um 7x0
Corações bateram apertados
Nesta época do ano de Copa do Mundo o Brasil se esquece de tudo e só fala naquilo, só pensa naquilo. Nós também. Enfim, o Brasil é assim, gostemos ou não. Se aqui vivesse o velho Karl Marx teria que reescrever sua tese sobre o ópio do povo...

A estréia da seleção canarinho foi sofrível. Começou bem, é verdade. Parecia que seria uma goleada, mas terminou a partida com um magro 1x0 parecendo o alvi-verde da Parque Antartica...

E falando em Palmeiras, que situação hein? A equipe só tem um atleta jogando na copa, Gamarra, o capitão da seleção do Paraguai que fez o gol contra que deu a vitória a Inglaterra. É mole? Com um craque desses o alvi-verde é sério candidato ao título da série B em 2007...

Mas voltando a seleção canarinho, ela é imbatível!!! Não há dúvidas... Afinal somos os únicos que tem dois Ronaldos: o Gaúcho e o Gorducho, que se movimentou em campo no alto dos seus 29 anos como o jovem Romário. Chô! chô! urucubaca!

Agora, resta-nos torcer para que, sendo este o desempenho de nosso popular escrete, que sejam sete 1x0. O que importa? Se for campeão será a primeira equipe 1.0 a ganhar a Copa...
Enviada por Sérgio Bertoni, às 18:29 13/06/2006, de Curitiba, PR


O livre arbítrio e a lei
O direito à cópia pode até ser polêmico, mas seu bloqueio plenos deveria estar fora de discussão

Por Leandro Calçada

Toda sociedade tem leis. Podem ser regras de comportamento básicas, implícitas, como em grupos de crianças ou sociedades primitivas, podem ser mandamentos sagrados escritos em pedra, podem ser textos complexos e difíceis de entender, como em quase todo país ocidental moderno. Qualquer que seja a forma, a lei sempre é uma extensão do comportamento desejável para um grupo, uma expressão do acordo que os indivíduos fazem para viver em grupo. A condenação do assassinato é um ótimo exemplo disso. Em troca da segurança de não ser morto por qualquer bobagem, as pessoas se comprometem a não fazer o mesmo com as outras.

Contratos e leis, porém, podem não ser benéficos para a sociedade como um todo. Pense na escravidão, por exemplo, ou ainda na lei do adultério, que punia mulheres que traíam no casamento, mas deixava os homens de fora. É evidente que a lei trazia benefícios para determinados grupos (os brancos e os homens), mas os prejudicados, muitas vezes a única saída era desrespeitar estas leis. Tendo em vista a parcela da humanidade representada por negros e mulheres, acho que não preciso dizer o quanto tais leis estavam erradas.

No mundo da tecnologia, uma situação parecida ocorre com a proibição da cópia de arquivos digitais. Se a cópia indiscriminada de músicas, filmes e programas é legítima ou não é um assunto polêmico, mas o fato é que muitos se sentem prejudicados ao comprar uma licença do Windows e poder usar o sistema em apenas um computador, ou comprar um CD de música e não ter a permissão legal para usar a música em um player de MP3. Há quem respeite estas restrições, há quem parta para o Software Livre e para as músicas e filmes independentes, e há quem, como todo grupo oprimido por uma lei o faz, simplesmente a desrespeita. A possibilidade de punição existe, mas é direito individual de cada um determinar os riscos que vai enfrentar.

O perigo no mundo da tecnologia é que para as corporações, assim como para os governos totalitários, o livre arbítrio não é visto com bons olhos. Iniciativas como o CSS e o Macrovision, nos filmes em DVD, mostram bem isso. Ao bloquear a cópia digital e analógica dos discos, as produtoras de filmes buscavam evitar a cópia de seu conteúdo sem ter de recorrer à lei. Não importa se a cópia é ou não permitida ou justa. Se for possível impedí-la, melhor. O DRM, ou Digital Rights Management (Gerenciamento de Direitos Digitais), é outra iniciativa dessas. Imagine um player que impede que você copie as músicas e filmes armazenados nele para um PC, pois o distribuidor determinou que o conteúdo, apesar de ter sido comprado, não pode ser transferido para outro dispositivo. Não é nem uma questão de pirataria, e sim de a quem pertence realmente este arquivo que foi "comprado".

Com polêmica ou sem polêmica, distribuir programas, músicas ou filmes sem a autorização do autor é ilegal. É possível viver com isso. O problema dos sistemas de proteção como o DRM é que eles eliminam por completo a possibilidade de que a lei seja sequer questionada. Isso é perigoso. Não importa quão justa pareça ser uma lei, todo ser humano é dotado de livre arbítrio para desobedecê-la. Muitas vezes, como no caso da escravidão, ou dos direitos da mulher, esta foi a única forma de a sociedade evoluir. Impedir o livre arbítrio e bloquear a desobediência pode aumentar a segurança, mas torna impossível a evolução.

Publicado em "Linux PC Master", 109, junho de 2006

A reprodução do artigo neste sítio foi autorizada por escrito pelo autor.
Enviada por Sergio Bertoni, às 00:40 07/06/2006, de Curitiba, PR


Computador para todos garante inclusão digital
Esta é a marca do
"Computador para Todos"

O programa de inclusão digital do governo brasileiro está gerando inclusão, emprego e renda além de diminuir o contrabando e a pirataria.

O programa federal "Computador para Todos" lançado oficialmente com a publicação da MP do Bem em 2005. Desde então as vendas de computadores só têm aumentado e o preço de equipamentos básicos só diminue.

Esta combinação fez com que as pessoas de menor renda pudesem comprar seu próprio equipamento em suaves prestações de R$ 60 por mês, financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ou pelas próprias redes de lojas, que para concorrer com os juros subsídiados oferecidos pelo governo cehgam até a oferecer taxas mais baixas que o BNDES.

As vendas nos primeiros 4 meses de 2006 são 200% superiores às do mesmo período de 2005 quando não havia o programa "Computador para Todos". Já os preços hoje são 30% menores que há um ano.

Vendas maiores significam maior produção de computadores e mais empregos na indústria e comércio, abrindo caminho para o chamado círculo virtuoso de crescimento.

Para receber o direito de colar selo "Computador para Todos" (veja acima) em suas máquinas e participar do programa de isenção fiscal, as empresas montadoras de computadores devem estar legalmente estabelecidas no país e pagar seus impostos em dia. Isso está fazendo com que a importação de peças para computadores seja legalizada, diminuindo o contrabando, assim como diminui o chamado "mercado cinza" de máquinas caseiras sem garantia montadas geralmente com peças contrabandeadas. Em 2004 74% do mercado nacional era "cinza" e em 2006, seis meses após o lançamento do programa, já caiu para 57%.

A pirataria de Software também está diminuindo. Por um lado porque o governo deu enfâse a computadores equipados com Linux que é Livre e está fora do binômio Licença/Pirataria. Segundo porque a própria MS percebeu que perderia mercado e lançou uam versão piorada, mas mais barata do windows que pode equipar o "Computador para Todos"...
Enviada por Sérgio Bertoni, às 23:57 06/06/2006, de Curitiba, PR


Libertar os companheiros de Taubaté de julgamentos políticos
Os processos movidos pelos chamados "orgãos competentes" contra os Metalúrgicos de Taubaté que estavam presos desde o dia 31 de maio, além de injustos, não têm nenhuma relação com a realidade factual.

Os companheiros exerciam vários de seus direitos constitucionais, tais como, ir e vir, manifestar-se publicamente, protestar, fazer greve, etc.

As acusações feitas pelo poder público demonstram o quão autoritária ainda são as estuturas de poder, a legislação brasileira e os instrumentos usados pelos patrões para intimidar a Classe Trabalhadora neste país.

Demonstram que a chamada justiça brasileira tem lado e não é cega para todos. Ela vê, e muito bem, os intereses dos patrões e só não enxerga os direitos dos Trabalhadores.

Se assim não é, que respondam então:
- Porque nenhum fazendeiro foi preso ou indiciado ou processado depois da baderna que fizeram durante todo o mês de maio ocupando estradas de norte a sul do país, queimando tratores em praça pública, impedindo as pessoas de irem e virem?

Fecham os olhos para os latifundiários que devem para deus e o mundo, inclusive para bancos estatais e orgãos públicos (INSS, Fisco), mas prendem e processam Trabalhadores honestos e responsáveis para consigo, suas famílias e para com o país.

"Desacato a autoridade" é um argumento muito usado por aqueles que querem impor-se aos demais através da força. Ninguém em sã consciência desacata a quem realmente tem autoridade, pois estes tem os respeito de seus interlocutores. Agora, aqueles que se acham gente, porque tem um cargo na estrutura estatal, estes não tem autoridade. Tem cargo, uma função, nada mais.

Recentemente o ator Lima Duarte chamou o Presidente da República de imbecil, idiota e inculto, sem meias palavras e nada lhe aconteceu.

Onde estavam estes que agora acusam os Trabalhadores de "Desacato a autoridade"? Por que não processaram o ator da Rede Globo? Será que eles acham que estão acima do Presidente da República?

Porém, o exagero mesmo, das acusações feitas pelos poderes públicos, reside na tal de "formação de quadrilha".

Os nobres representantes dos orgãos públicos estão dizendo a todos em alto e bom som que manifestar-se publicamente e protestar contra injustiças, exercer direitos constitucionais, é crime comparável a roubos, assassinatos ou tráfico de drogas, realizados por bandidos e suas facções criminosas.

Senhores feudais! Caso não se recordem, saibam que o Brasil é um República há mais de 100 anos e, em Repúblicas, os Trabalhadores são cidadãos com direitos iguais a todos os demais cidadãos do país independentemente do tamanha da conta bancária ou do volume da carteira.

Senhores feudais! Exercer direitos constitucionais só é crime onde não se respeita a Constituição, onde a regra que vale é "viver por conceitos" ou o famoso "Aos amigos tudo, aos inimigos a lei" não importando quão deturpada é a interpretação desta lei.

Companheri@s é preciso seguir lutando contra as injustiças e a parcialidade dos orgãos públicos que seguem defendendo os patrões e os endinheirados deste país.

Nilson e João estão fora da cadeia, mas ainda é preciso libertá-los destes processos político-ideológicos disfarçados de processos cíveis e administrativos.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 13:25 06/06/2006, de Curitiba, PR


Trabalhadores de Taubaté são libertados com "Habeas Corpus"
Os companheiros Nilson Costa, diretor do departamento jurídico do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e João Agostinho, ativista do mesmo sindicato, foram libertados na manhã desta terça feira, 06 de junho de 2006, graças a um pedido de "Habeas Corpus" interposto pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté.

Os companheiros estavam presos no 1º Distrito Policial de Taubaté desde o dia 31 de maio de 2006.

Os orgãos públicos, porém, abriram 4 processos contra os companheiros por:
- desacato a autoridade;
- obstrução de via pública federal;
- causar acidentes de trânsito;
- formação de quadrilha.

Nilson e João estão fora da cadeia, mas ainda é preciso libertá-los destes processos políticos disfarçados de processos cíveis e administrativos.
Enviada por José Monteiro / Sergio Bertoni, às 13:14 06/06/2006, de Taubaté, SP / Curitiba, PR


Cargill não assina pacto contra escravidão
A multinacional norte-americana Cargill, maior exportadora de soja em grãos do Brasil, insiste em não assinar o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.

No Pacto, lançado em 19 de maio de 2005, sob a coordenação do Instituto Ethos e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), empresas se comprometem a adotar medidas para manter o trabalho escravo longe de suas cadeias produtivas.

Duas de suas principais concorrentes, Amaggi e Bunge, já ratificaram o documento, bem como a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Com isso, essas duas empresas podem ser monitoradas para ver se cumprem os pontos do Pacto, dando um sinal de transparência nos negócios.

Fonte: Repórter Brasil
Enviada por Nilson Antonio, às 10:20 06/06/2006, de Jaraguá do Sul, SC


Peru: o menos odiado pela imprensa vence!
O nacionalista Ollanta Humala, que entrou para a política há um ano prometendo acabar com a pobreza e a exclusão no Peru, não foi eleito presidente, mas colocou seu partido como a principal força do Congresso.

O militar reformado de 43 anos, que foi o candidato mais votado no primeiro turno e prometia "a grande transformação" e colocar fim ao neoliberalismo no Peru foi derrotado no segundo turno pelo ex-presidente Alan Garcia.

Após a confirmação da vitória de seu rival, Humala disse que estava satisfeito porque conseguiu "construir um movimento que mudou o mapa político do Peru". A legenda pelo qual ele se candidatou, o União pelo Peru (UPP), obteve 45 das 120 cadeiras da Câmara nas eleições legislativas. Mesmo não obtendo a maioria absoluta, o UPP se tornou a força mais representada, seguido pelo histórico Partido Aprista, de García, com 36 cadeiras.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 09:33 05/06/2006, de Curitiba, PR


É preciso eleger um parlamento progressista e estar organizados no Chão de Fábrica!!!
Enquanto parte da esquerda comemora os resultados de pesquisas eleitorais que apontam a vitória de Lula em primeiro turno e outra parte se degladia entre si em busca de um lugar ao sol, a direita silenciosamente vai preparando a base legal para engessar um segundo mandato do metalúrgico.

A prova mais recente é o projeto do deputado Sandro Mabel sobre a terceirização, legalizando a precarização do Trabalho. Veja abaixo o artigo da CUT sobre o tema.

Se realmente queremos que mudanças aconteçam neste país precisamos unir o campo de esquerda, nos organizar efetivamente a partir dos locais, eleger um parlamento democrático e progressista e nos manter mobilizados para pressionar os poderes estabelecidos sempre que atentem contra os interesses da maioria da população.

É preciso atuar em todas as frentes, seja através da democracia representativa, seja através da democracia direta e popular, ocupar todos os espaços e lutar pelas mudanças.

Reeleger Lula é importante, mas não basta! É preciso lutar mudanças radicais no âmbito econômico, social, sindical e trabalhista que aumentem os direitos dos Trabalhadores e abram caminho para uma sociedade justa.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 09:21 05/06/2006, de Curitiba, PR


Projeto sobre Tercerização aprovado em comissão parlamentar
Companheiros e Companheiras

Foi aprovado quarta-feira, dia 31/05, por unanimidade na reunião da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio ­ CDEIC, da Câmara Federal, um parecer favorável ao Projeto de Lei no. 4330/04, do deputado federal Sandro Mabel (PL/GO) que, sob o pretexto de que é necessário regulamentar as terceirizações, na verdade institucionaliza/legitima a precarização do trabalho.

Sob discurso do PSDB e PFL, bastante disseminado a partir da década de 90, o principal argumento do relator é de que é necessário flexibilizar as relações de trabalho para viabilizar a produção e o emprego, ao mesmo tempo em que se deve instituir medidas legais que protejam as empresas frente aos inúmeros processos trabalhistas impetrados por trabalhadores terceirizados.

Coerente com esta visão, evidentemente a proteção aos trabalhadores aparece tão-somente como recurso retórico, travestido de defesa do emprego e de um "pacote" mínimo de garantias trabalhistas. A rejeição do projeto em questão vai exigir uma ampla mobilização do movimento sindical que evidencie suas contradições e seus efeitos deletérios para os trabalhadores, uma vez que regulamenta a flexibilização dos direitos dos trabalhadores. Manifestaremos formalmente às lideranças dos partidos do campo democrático-popular o posicionamento e as preocupações da CUT com os trâmites do PL 4330/04 e, após o 9. CONCUT daremos prosseguimento ao trabalho do GT Terceirização, tendo em vista revigorar a nossa estratégia de combate às terceirizações que, dentre as ações propostas, prevê a intervenção no âmbito legislativo.

Disputar um projeto que fortaleça as nossas lutas no combate à precarização do trabalho e ao mesmo tempo ampliar o nosso poder de organização e de pressão, atuando em várias frentes para intervir nos processos de terceirização é um grande desafio que está colocado para a CUT no próximo período, frente a um campo de forças contrário aos nossos interesses.

A unanimidade obtida em torno do PL 4330/04 nos trâmites internos da Câmara Federal é uma pequena amostra dos entraves que temos pela frente e que, longe de nos esmorecer, reafirma os compromissos de luta que temos assumido no enfrentamento deste tema.

Aproveitamos a oportunidade para enviar o PL 7009-06 do governo de regulamentação das Cooperativas e as emendas a ele apresentadas por diversos parlamentares, cujo conteúdo deverá ser pautado nas próximas reuniões do GT Terceirização. Embora formulado a partir de demandas no campo Economia Solidária, este PL impõe barreiras às cooperativas fraudulentas utilizadas nos processos de terceirização, o que dialoga com as estratégias que estamos discutindo. Estamos enviando, também, o parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico acerca do PL 4330.

Lembramos que após a realização no 9o. CONCUT o GT Terceirização deverá se reunir, dia 27/06, para dar continuidade aos trabalhos.

Quaisquer dúvidas, gentileza entrar em contato com Claudia Rejane de Lima, assessora da SNO responsável pelo acompanhamento deste tema.

Saudações CUTistas

Denise Motta Dau
Secretária Nacional de Organização
Enviada por Ubirajara Freitas, às 09:10 05/06/2006, de Belo Horizonte, MG


Pesquisa CartaCapital/Vox Populi aponta vitória no primeiro turno
Sondagem CartaCapital/Vox Populi revela que, se a eleição fosse hoje, a reeleição de Lula estaria garantida por 49% do eleitorado, o que equivale a 60% dos votos válidos.

É mais uma pesquisa a apontar a vitória de Lula a despeito do que dizem a classe média, os chamados "formadores de opinião", intelectuais, jornalistas e a grande imprensa em geral.

Uma coisa é certa: Lula não governou nem para a chamada "aristocracia" operária, nem para a classe média e muito menos para a intelectualidade de esquerda, que são minorias neste país.

Os resultados das pesquisas apontam que a maioria d@s brasileir@s quer manter o metalúrgico no planalto. Afinal:

"Quem manda é o povo, Lula de novo"
Enviada por Sergio Bertoni, às 22:21 03/06/2006, de Curitiba, PR


Governo dos Trabalhadores e Justiça dos Patrões?
A prisão de Companheiros, Sindicalistas e Ativistas, Trabalhadores em Taubaté, ocorrida na última quarta-feira, 31/05, por participarem de uma manifestação legal em defesa de seus legítimos direitos ao Trabalho e à vida digna, e manutenção deles em cárcere até o momento recoloca em debate a seguinte questão:

Ganhar o governo é suficiente para mudar a situação dos Trabalhadores? Basta apenas eleger um Trabalhador Presidente da República e manter os demais poderes (Legislativo e Judiciário) nas mãos do patronato, da direita?

A mesma justiça, com letra minúscula mesmo, que é rápida e eficiente para manter Trabalhadores honestos na prisão, não tem culhões nem "instrumentos legais" para prender corruptos e empresários que roubam o dinheiro, privatizam o patrimônio nacional, etc. Essa mesma justiça que dá ordens de prisão contra Trabalhadores, mantém em prisão domiciliar (ou até mesmo livres) pessoas julgadas por que desviarem verbas de obras públicas ou que assinaram suas próprias famílias para ficar com a grana delas.

Roubar propriedade privada é crime

Ah! mas se você roubar um franguinho no supermercado. Fica 10 anos no xilindró. Sujeito de alta preiculosidade para a sociedade burguesa, pois roubou uma propriedade privada.

Em outras palavras a justiça burguesa diz para todos:
Roubar propriedade privada é crime. Roubar dinheiro público é norma, tá liberado.
Se você participar de uma manifestação em defesa de seu emprego vai preso sem mesmo ter sido julgado.

Parace não importar à justiça burguesa se você participa de manifestações hoje, para no futuro não engrossar a massa de desempregados e miseráveis neste país.

Será que os nobres (sim! nobres, pois parecem viver ainda no tempo da monarquia) representantes da justiça ainda não se tocaram que Trabalhador que luta pela manutenção do emprego, está lutando por Justiça (essa sim, com letra maiúscula), dignidade e um futuro melhor para ele e para o país? Será que os nobres representantes da justiça não entendem que estes Trabalhadores estão também lutando por mais segurança neste país?

Talvez os nobres representantes da justiça façam tudo isso para garantir a manutenção de um nicho de mercado, ou seja, quanto mais miséria, insegurança e concentração de renda no país, mais e mais crimes serão cometidos, mais e mais processos existirão. Logo, mais e mais juízes, cada vez mais e mais bem pagos, serão necessários, para agilizar a "justiça" no país.

É, companheir@s, esta prisão de Trabalhadores em Taubaté, chama-nos para um debate muito maior que a simples Libertação dos companheiros.

É preciso libertá-los urgentemente, disso não há dúvida.

Mas é preciso mudar muita coisa neste país. É preciso ter um operário na Presidência da República sim, mas é preciso definitvamente conquistar o poder. Só o governo não basta!!!

É preciso mudar radicalmente todas estas estruturas podres de poder que encarceram o pobre e libertam os ricos ladrões e corruptos.

Não basta ter um governo dos Trabalhadores se o Judiciário e o Legislativo ainda continua nas mãos dos patrões e seus fiéis escudeiros.

É preciso muito mais!!!

Para conquistar as verdadeiras mudanças, precisamos estar organizados no Local de Trabalho, mobilizados, ocupando todos os espaços possíveis e imagináveis. É preciso ganhar o Parlamento sim, mas também as Ruas, as Fábricas, os Hospitais, as Escolas, Campos, Construções, "caminhando e cantando" como dizia a velha canção, avançando sempre.

É preciso avançar com muita Luta, Mobilização e Organização no Local de Trabalho.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:07 03/06/2006, de Curitiba, PR


Sindicato e CNM/CUT repudiam prisões de dirigente sindical e militante
O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté (SP) e a Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) repudiam as prisões de um de seus dirigentes sindicais e de um militante durante o protesto que os trabalhadores da Volkswagen fizeram na manhã desta quarta-feira, dia 31, contra o plano de reestruturação da empresa com demissões e perdas de direitos da categoria.

O diretor do departamento jurídico, Nilson Costa, e o militante João Agostinho permanecem presos no 1º Distrito Policial de Taubaté desde o fim da atividade.

Durante a mobilização, os trabalhadores decidiram paralisar a Rodovia Presidente Dutra como forma de mostrar sua insatisfação ao plano da montadora.

Nesse momento, inspetores da Polícia Rodoviária Federal usaram de força desnecessária para tentar impedir a manifestação dos trabalhadores e atiraram contra eles com balas de borracha.

O dirigente do Sindicato e o militante foram presos pela Polícia Rodoviária de forma injusta e, em uma atitude de perseguição política, os mantêm detidos em uma clara expressão de desrespeito com a classe trabalhadora e seus representantes.

O Departamento Jurídico do Sindicato está tomando as devidas providências para a libertação dos companheiros e afirma que não se intimidará com tais tentativas de intimidação por parte daqueles que desprezam os direitos dos trabalhadores.

População de Taubaté comparece ao ato público Centenas de trabalhadores e suas famílias, sindicatos da região, vereadores, associações comerciais e outras diversas personalidades e lideranças locais participaram do ato, nesta quarta-feira, prestando seu total apoio à luta em defesa do emprego.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, Valmir Marques da Silva, Biro-Biro, lamentou as prisões ocorridas durante a mobilização realizada no período da manhã. 'Essa postura do Capital não vai intimidar a luta dos trabalhadores contra o plano da Volkswagen', afirmou o dirigente.

Para o secretário de organização da CNM/CUT, Valter Sanches, a postura intransigente da justiça de criminalizar os trabalhadores que estão lutando em defesa do emprego não contribui para o aprimoramento das instituições democráticas. 'O direito de greve e manifestação está consagrado na constituição. Se necessário, vamos mobilizar a sociedade pela liberdade dos companheiros', declara o secretário.

Fonte: Assessoria de imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté
Enviada por Valter Sanches / CNM-CUT, às 09:30 03/06/2006, de São Paulo, SP


Trabalhadores na VW e GM apelam para Lula
Os trabalhadores na Volkswagen de Taubaté, no Vale do Paraíba, irão se unir com os metalúrgicos na General Motors de São José dos Campos para entregar nesta sexta-feira uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na qual reivindicam ajuda do governo para conter 1.641 demissões previstas nos planos de reestruturação das duas montadoras na região.

Lula faz visita nesta sexta-feira à Refinaria Henrique Lage, em São José dos Campos, para anunciar investimentos de US$ 11,8 bilhões em obras de modernização da refinaria e na instalação da Unidade de Tratamento de Gás Natural, em Caraguatatuba, Litoral Norte.

O engraçado nesta história é que tem gente que anda dizendo por aí que Lula é traidor, etc, mas na hora do desespero ainda vê nele alguém a quem se possa pedir socorro...
Enviada por Sérgio Bertoni, às 11:01 02/06/2006, de Curitiba, PR


A brega elite paulista adere ao estilo "Novo Russo" com 15 anos de atraso
O lançamento de um condomínio em São Paulo tem causado furor e indignação.

Furor entre a elite brega paulista que acha chique morar em um condomínio de 6 torres em cima de um Shopping Center e jardins suspensos com vista, de um lado, para um fétido e poluído rio, o Pinheiros, e sua movimentadíssima avenida marginal e, de outro, com vista para a favela jardim Panorama.

É exatamente aos moradores da favela que o novo condomínio em estilo "Novo Russo" ou "Néo-stalinista" causa indignação. É que para melhorar a visão do condomínio e valorizar o empreendimento a prefeitura de São Paulo (comandada pela aliança tucano-pefelista) e a construtora responsável pelo empreendimento estão tentando retirar a população carente do terreno onde está a favela.

A prefeitura emite ordens de despejo e desocupação da área. Já a construtora oferece cerca de R$ 10.000,00 pelo terreno ocupado pelos favelados há décadas.

A Associação dos Moradores da Favela organizou um animado protesto em frente ao novo empreendimento no dia em que era feito o lançamento nacional do mesmo com um show exclusivo de Caetano Veloso para cerca de 500 convidados endinheirados. Lá na rua o povo cantava um sambinha
Deram tres mil pra eu sair
Qua, qua, qua
Rolei de rir
Tenho direito e vou ficar
Quero ver quem vai me tirar

E o que diz a imprensa?

A imprensa nacional obviamente não fala nada, a excessão da Carta Capital, porque todos os orgãos de imprensa estão interessados nos anúncios de 4 páginas de jornal que a construtora está fazendo.

Óbviamente ninguém irá falar da aberração social e arquitetônica que é este empreendimento e muito menos lembrar que ali existe uma favela e que os moradores desta comunidade estão organizados.

Esta, aliás, seria uma bela oportunidade para a imprensa nacional provar que não é tendenciosa e preconceituosa, mas ela parece disposta a perder a chance.

Quando os novos ricos da nova Rússia capitalista, conhecidos como "Novos Russos", começaram a mostrar seu estilo de vida e de consumo, os jornalistas brasileiros os criticavam pelo mau-gosto e pelo exibicionismo, como se tal coisa nunca houvera existido em nosso país. Agora a elite paulista parece disposta a pagar até R$ 18 milhões de reais por um apartamento de 1700 metros quadrados em um condomínio que reúne toda a breguice, todo o exibicionismo e mau-gosto dos "Novos Russos" e a imprensa nacional se cala.

Não estamos aqui discutindo somente o estilo arquitetônico e o mau-gosto das elites. Questionamos a desfaçatez da elite branca para com a situação do país e a brutal concentração de renda, que sempre a beneficiou.

Seria muito bom para São Paulo e para o Brasil se a organização dos Moradores na Favela Jardim Panorama conseguisse barrar este monumento à burrice e intolerância que estão qerendo construir em Sampa.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:37 02/06/2006, de Curitiba, PR


Software Livre: Ceagesp troca Windows por Linux
A Ceagesp, Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, a maior do setor no país, efetuou a migração de seus servidores Windows com sucesso para plataforma Linux, Samba para arquivos e OpenLDAP com um investimento de apenas 25 mil reais em equipamento e consultoria.

A opção foi feita como viabilidade de custos e motivada também pela descontinuidade do suporte ao Windows Nt. A solução proposta foi em Debian realizado pela 4Linux a partir de janeiro deste ano.

O OpenLDAP "mudou bastante a rotina". Hoje, basta criar um único login e senha, e eles são replicados para os outros servidores", afirma Paulo Loesch, coordenador de suporte e infra-estrutura da companhia.

A única dificuldade segundo ele seria na migração dos desktops por acreditar na resistência dos usuários a um novo sistema e interface que, na verdade, não passa de mero preconceito.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 09:18 02/06/2006, de Curitiba, PR


Soja Transgênica, Agrotóxicos e Saúde da População
A presença de resíduos do agrotóxico glifosato e seu subproduto Ampa, usados exclusivamente no cultivo de soja transgênica, na soja da safra 2005/2006 tem preocupado técnicos do Departamento de Fiscalização (Defis) da Secretaria da Agricultura.

Apesar de os valores encontrados estarem dentro da faixa permitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Ministério da Saúde, os técnicos questionam esse limite e as conseqüências dos resíduos dos agrotóxicos para consumidores de produtos feitos à base de soja geneticamente modificada.

O Centro de Pesquisa e Processamento de Alimentos (Ceppa) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) já analisou 33 das 109 amostras de soja transgênica coletadas na última safra. Do total analisado, 24 amostras apresentaram resíduos de agrotóxicos, como glifosato e Ampa, um subproduto do glifosato, em valores que variaram de 0,2 miligrama por quilo a 8,8 miligramas por quilo de soja transgênica. O Limite Máximo de Resíduo (LRM) de glifosato na soja, permitido pela Anvisa, é de 10 miligramas por quilo do produto.

?Com o objetivo de liberar a soja transgênica, a Anvisa aumentou o limite em 50 vezes. Se a agência não tivesse aumentado esse limite, toda a soja que apresentasse resíduo de glifosato, acima de 0,2 miligrama por quilo, estaria condenada e deveria ser destruída?, afirmou o chefe da Fiscalização de Transgênicos do Defis, Marcelo Silva. Ele lembrou que o valor de referência só foi aumentado depois que a soja transgênica apareceu no mercado.

Sem controle

Para o chefe do Setor Receituário Agronômico e Ecotoxicologia do Defis, Reinaldo Onofre Skalisz, os resultados obtidos até o momento preocupam. ?Mesmo estando dentro do limite estabelecido, a situação é preocupante. É importante ressaltar que, na soja convencional, o glifosato não é encontrado.

A preocupação dos técnicos da Secretaria é de que os vários produtos, que contêm derivados da soja transgênica, como leite, suco, bolachas, doces, salgadinhos e outros, também estejam contaminados com glifosato e Ampa. Segundo eles, o glifosato pode causar inflamação da garganta, dor abdominal, vômitos, edema pulmonar, hipertensão e outros problemas à saúde humana. ?Em relações aos efeitos do Ampa no nosso organismo, até o momento, não temos conhecimento. Desconhecemos os estudos toxicológicos desse subproduto do glifosato. Não sabemos que tipo de problema pode causar ao consumidor?, concluiu Silva.

Fonte: http://www.rel-uita.org
Enviada por Nilson Antonio, às 08:49 02/06/2006, de Jaraguá do Sul, SC


Herdeiro do PCB apóia a direita
O Partido Comunista Brasileiro - PCB, sob o comando do cacique Roberto Freire, ficou com vergonha de seu passado e mudou de nome quando o sistema soviético ruiu como um castelo de areia a beira-mar. Passou a se chamar Partido Popular e Socialista - PPS.

Durante todo o governo de FHC o PPS apoiou as reformas néo-liberais e até mesmo fez parte do governo. Com a vitória de Lula em 2002 ensaiou uma mudança oportunista de lado. Com a crise política aproveitou a deixa para voltar para onde sempre quis estar, juntinho da direita.

Nesta quinta-feira (1/6) a cúpula nacional do PPS, comandada pelo eterno Roberto Freire, tirou a máscara e anúnciou seu apoio a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência.

Antes disso, sem chances e com medo de passar mais um vexame, o próprio Roberto Freire (PPS) já havia desistido de concorrer a presidência da república. Se concorresse poderia colocar em risco a existência de seu partidinho, já que nestas eleições quem não alcançar 5% dos votos, perderá seu registro de partido. Podemos entender que, como presidente do partido há décadas, Freire tente mantê-lo vivo. O que não condiz com a tradição e até mesmo com o nome do partidinho, antigamente conhecido como Partidão, é que esta aliança seja pela direita.

A desculpa de Freire para as decisões tomadas foram a verticalização, a cláusula de barreira e a falta de alianças. A coligação com PDT e PV não se concretizou...

Triste fim para um partido que resistiu a várias ditaduras e lutou junto com os Trabalhadores durante décadas.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 08:15 02/06/2006, de Curitiba, PR


Lula ganha no primeiro turno!
Mesmo no período mais crítico da crise política que tomou conta do país afirmávamos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria reeleito no primeiro turno.

Segundo pesquisa do Ibope divulgada nesta quinta-feira (1/6) o presidente atinge entre 62% e 63% dos votos válidos no primeiro turno, o que lhe garantiria, em tese, uma votação superior a que ele obteve no segundo turno em 2002, quando ficou com 61,3% dos votos válidos.

De acordo com a pesquisa, Lula tem 48% dos votos e supera a soma das intenções de voto de todos os adversários, que chega a 29% no cenário sem candidato do PMDB, considerado o mais provável. Brancos e nulos somam 14% do eleitorado. Indecisos são 9%.

Os 48% de Lula, neste caso, equivalem a 63% dos votos válidos.

Atrás de Lula, pela ordem, aparecem o pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, com 19%, Heloísa Helena (PSOL), com 6%, Enéas (Prona), 2%, Cristovam Buarque (PDT), com 1%, e José Maria Eymael (PSDC), com 1%.

Com ou sem PMDB na disputa é Lula de novo

Se as eleições fossem realizadas hoje Lula ganharia em qualquer cenário, com o PMDB aliado ou não. Aliás, se o PMDB chegar a lançar Pedro Simon, estará fazendo um favor.

Segundo o Ibope o senador gaúcho conseguiria apenas 2% dos votos, empatando com o reaça Enéas (Prona), mas faria com que os percentuais do candidato do PSDB e do PSOL caíssem para 18% e 5% respectivamente.

Na hipótese em que o PMDB lança o senador gaúcho Pedro Simon, Lula também fica com 48% dos votos. Neste caso, o índice do presidente equivale a 62% dos votos válidos.

Eleger um Congresso Nacional progressista

Agora, nada adianta ter Lula na Presidência da República, se os Movimentos Sindical, Social e Popular não se organizarem para eleger deputados e senadores combativos e que apóiem verdadeiramente as reivindicações populares.

Também, pouco adiantará eleger Lula e um Congresso Progressista se não tivermos as bases organizadas para lutar e defender os interesses da Classe Trabalhadora.

Organizar a base para avançar

Os próximos quatro anos serão decisivos para o avanço da organização e mobilização dos Trabalhadores no Brasil e na América Latina. Não podemos perder esta grande oportunidade. Mas para isso se faz necessário deixar de lado práticas cupulistas e sectárias e colocar a mão na massa para organizar os Trabalhadores em seus Locais de Trabalho.

Chega de esquerdismo acadêmico e literário. É hora de Organização e Mobilização no Local de Trabalho!
Enviada por Sérgio Bertoni, às 07:55 02/06/2006, de Curitiba, PR


Metalúrgicos de Campinas promovem Feira do Livro Sindical, Social e Popular
O Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região promove de 02 a 14 de junho de 2006 a Segunda Feira do Livro dos Movimentos Sindical, Social e Popular.

A feira é aberta ao público e os livros serão vendidos com descontos promocionais de 10 a 40% das editoras. O evento conta com o apoio do Centro de Pesquisa Vergueiro, Editora Expressão Popular, Fundação Perseu Abramo e Grupo Atabaque.

A feira acontece na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas:
Rua Dr. Quirino, 560, Centro, Campinas, SP

Para conferir a programação, clique aqui e veja o que rola de bom. Além de livros haverá debates, palestras, lançamentos, peças teatrais, cinema e Copa do Mundo!

Compareça!!!
Enviada por Sindicatos dos Metalúrgicos de Campinas, às 20:00 01/06/2006, de Campinas, SP


Lula inicia campanha em Manaus
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva praticamente admitiu nesta quinta-feira que está disputando a reeleição, e desafiou os partidos de oposição a utilizarem na campanha eleitoral as denúncias de corrupção investigadas nas CPIs do Congresso.

"Vamos colocar o que nós fizemos nesse país e comparar com eles (oposição). Eles ficaram oito anos no governo. Vamos colocar quatro contra oito e deixar o povo julgar livremente" - disse Lula.

O presidente está no Amazonas para iniciar a obra do gasoduto Coari-Manaus, inaugurar uma termelétrica e um conjunto habitacional para remoção de moradores de palafitas.

"Quero que eles coloquem CPI na televisão todo o dia, toda a hora", afirmou o presidente.

"Quem não tem argumento, xinga", acrescentou Lula, considerando que por não terem como competir com seu governo, PSDB e PFL estariam apelando "para a baixaria".
Enviada por Sérgio Bertoni, às 11:03 01/06/2006, de Curitiba, PR


Cargill opera ilegalmente em Santarém
A Cargill, transnacional norte-americana que atua no setores agrícola, da alimentação, transporte e comércio de grãos, já foi condenada em duas instâncias na Justiça federal a realizar o estudo de Impacto Ambiental. A última condenação ocorreu e março, a empresa teria 90 dias para apresentar o EIA e ainda não apresentou nenhuma evidência de que esteja realizando este estudo.

Em 19 de maio de 2006 o Greenpeace bloqueou o porto da Cargill, em Santarém, impedindo o carregamento de soja amazônica por cerca de três horas e meia.

A soja, que é exportada para a Europa como alimento animal, é cultivada em áreas desmatadas da floresta Amazônica. Além disso, o porto da Cargill em Santarém foi construído de forma ilegal.

Fontes: Agência Noticias do Planalto e Greenpeace
Enviada por Nilson Antonio, às 10:48 01/06/2006, de Jaraguá do Sul, SC


Requião quer contrapartida social
Já que o governo federal e a bancada do PT no Congresso não propõem o que a CUT vem reivindicando faz tempo (contrapartidas sociais aos incentivos fiscais e crédito público do BNDES, BB e CEF), pelo menos o governador do Paraná (PMDB) está propondo em seu estado, que aliás tem salário mínimo de R$ 437,80.

O governador Roberto Requião disse que vai encaminhar à Assembléia Legislativa projeto de lei idealizado pelos metalúrgicos do Paraná que obriga fabricantes de veículos a manter o nível de pessoal contratado. A promessa foi feita durante almoço com sindicalistas do setor automotivo ontem, dia de paralisação de protesto em três fábricas da Volkswagen, inclusive a de São José dos Pinhais.

A idéia do projeto seria a de atrelar a concessão de incentivos fiscais à manutenção dos postos de trabalho, ameaçados depois que a Volks anunciou uma reestruturação nacional.

Desde que se instalou no estado, em 1999, a empresa adiou o pagamento de R$ 700 milhões em ICMS ao Paraná, pelos cálculos do governo.
Enviada por Valter Sanches, às 10:33 01/06/2006, de São Paulo, SP


Trabalhadores na VW param 3 fábricas no Brasil
Trabalhadores na VW tomam a via Anchieta
Ameaçados por 5.773 demissões até 2008, 21,7 mil trabalhadores das fábricas da Volkswagen do Brasil em São Bernardo, Taubaté e São José dos Pinhais (PR) deixaram de produzir nesta quarta-feira mais de 2,6 mil veículos.

A paralisação, acordada entre sindicalistas das cinco plantas da montadora no país, é o primeiro ato efetivo dos empregados contra o plano de reestruturação da companhia alemã, anunciado em 3 de maio de 2006.

Na planta do Grande ABC, com 12,4 mil trabalhadores, a paralisação fez com que 960 veículos deixassem de ser produzidos. Em São José do Pinhais 4,2 mil trabalhadores suspenderam a produção de 810 veículos. No Vale do Paraíba, em Taubaté, 5,1 mil metalúrgicos deixaram de fabricar 840 veículos em resposta às possíveis demissões.

Solidariedade

Os trabalhadores das fábricas de São Carlos ? motores ? e Resende (RJ) ? caminhões e ônibus ? realizaram ao longo do dia assembléias e paradas de apoio aos empregados das unidades onde há previsão de cortes.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:28 01/06/2006, de Curitiba, PR


>>
Próximos eventos

Clique aqui para ver mais notícias.